quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ANTEVISÃO


Algumas coisas já são possíveis de se antever no Brasil; a mais importante é a luta que trava o atual governo para que saiamos do caos deixado por gestões políticas fraudulentas. Entre tais coisas a herança de uma libertinagem confundida com democracia, que aumentou em função de políticos ignorantes, confusos, mal-intencionados, libertinos, mau-caráter e alguns pouquíssimos incautos, que foram eleitos sem nem saber aonde estavam se metendo.

Para coroar de êxito a pouca-vergonha que assola o País, meia duzia de gatos pingados, vagabundos que nada sabem fazer a não ser desrespeitar seus próprios pares, foram empurrados "goela abaixo" ao povo incauto como se fossem 'humoristas"; promoveram em todo o país um "humorismo" sem graça; barulhento; deseducado; grosseiro; sem qualquer respeito e consideração; mas acima de tudo, nojento e destrutivo, e que governantes irresponsáveis deixaram-nos elevarem-se ao patamar de "diversão".

E assim está sendo a porta de entrada da Educação que seus filhos já receberam e que nem mesmo 10 Bolsonaros/Weintraub's mudarão para ter efeito nos próximos 400 anos.

Educação se constrói com o tempo, muito tempo, e com a formação e ensino centrada naqueles que um dia serão os principais Educadores: A Família, os Pais.

Sem a família não existirá nunca mais Educação e a única coisa que qualquer governo do mundo poderá fazer é Ensinar, ou de forma "democrática" ou na marra; como nas Cuba's e nas URSS's de antigamente, ensinadas que foram por Lênin "et caterva". E sabemos: Ensina-se o bem de forma correta e, também, ensina-se o mal, com aparência de correto!

As atuais escolas no mundo, que tiveram sua organização montada por homens de bem, de famílias centradas e conscientes de que o futuro depende do ensino continuador embasado em uma educação familiar que priorizou a alteridade, com respeito e consideração ao outro, ainda irão nortear o futuro, mas seus atuais dirigentes enfrentarão desafios tão destrutivos que deverão ser mais resistentes do que o aço.

O que atravessamos no Brasil é uma luta ferrenha contra o caos em que está a Educação, mas não é imaginável nem mesmo pelos governantes atuais.

Bolsonaro e Weintraub lutam para consertar o Ensino e não a Educação; esta é mais lenta, complexa e dependerá de muitíssimo tempo.

Não se constrói famílias em escolas, apenas aponta-se a direção correta para um futuro que, hoje, antevejo ainda muito incerto.

domingo, 17 de novembro de 2019

DEUS SEMPRE É O CULPADO!


Não é de hoje que os homens fazem suas trapalhadas na terra e colocam a culpa em Deus, é a velha história de que "eu sou inocente e se não sou é porque alguém mais poderoso do que eu me induziu ao erro"; uma falácia própria do meio jurídico que não se contentando com a culpa parte para a velha e surrada expressão do "jus sperniandi" que não sei de onde saiu; do Latim é que não foi.

Hoje as atenções estão voltadas para o STF e ninguém fala do STJ, parece que a "supremíssima” Corte se concentrou no grupo dos onze. Luiz Fux é um dos poucos com formação mais profunda na sua área de atuação, foi Juiz; e julga como Juiz. Entretanto depara-se com "colegas" que nada mais foram do que operadores do direito em algumas questões amenas e, pior: políticas; são esses tais, muito mais políticos do que juristas! E se deixarmos, dirão que a culpa é de Deus! Não é por menos, o próprio Luiz Fux, em 1993, quando a maioria dos eleitores que acreditam na versão vermelha de golpe não estava nem nos "cueiros", escreveu que "desde a Bíblia se registra a existência de recursos, como os cabíveis ao Conselho dos Anciãos de Moisés contra os chefes de cem homens. Estes, por sua vez, recebiam recursos contra decisões dos chefes de 50 homens, e estes, dos chefes de dez homens."

É daí que vem o "jus sperniandi" Luiz?

Ora bolas, quando um povo não sabe votar e enche o parlamento de bizarros fanfarrões, principalmente no Senado, teremos sempre fanfarrões também na Corte, que hoje é "supremíssima". Embora a escolha dos ministros seja tarefa do Presidente da República, que os unge com o beneplácito das suas conveniências, óbvio, o povo foi quem elegeu tal Presidente, ou Presidentes, que também são, hoje, os responsáveis pelo grupo dos onze.

Não cabe enumerá-los, o povo quando quer sabe onde aperta a sandália, e embora ninguém se lembre em quem votou nas últimas eleições, quiça não sabem nem o nome completo do Presidente da República, sabem muito bem que os fanfarrões eleitos são os responsáveis pela baderna jurídica de hoje, pois não legislam, não fazem leis, não reorganizam a Constituição "cidadã", a pior que o Brasil já teve, e não retiram do poder àqueles que os têm nas garras jurídicas, pois um dá guarida ao outro.

Em suma: Deus não é responsável por coisa alguma na sociedade dos homens; é a covardia humana que não assume as besteiras que fazem neste circo que se transformou a humanidade.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

DESLUMBRADO E TRAIDOR!


Eles se queimam sozinhos querendo ser candidatos a Presidente sem nem ao menos mostrar para quê(?) foram eleitos no mandato atual.

Wilson José Witzel
Witzel, um desconhecido antes das eleições, que foi eleito por força do nome de Bolsonaro, é hoje o governador do Rio de Janeiro e iniciou muito bem o trabalho que deveria fazer bem feito, pois foi eleito especificamente para isso.

Deslumbrado com o poder e querendo ser candidato a Presidente nas próximas eleições, esqueceu-se que deveria trabalhar primeiro para que, depois, o povo decidisse sobre se o seu serviço poderia ser estendido até à um cargo mais complexo.

Fez fanfarra, apareceu na mídia, como um bailarino saiu em piruetas pulando de helicópteros para felicitar o trabalho bem feito dos outros e esqueceu-se do seu próprio trabalho; sem contar a mais pérfida das traições.

Assim é que Witzel rodou na primeira prova, pois a ambição corrompeu o seu trabalho.

Cada um que aparecer para disputar uma vaga como candidato a Presidente nas próximas eleições, reforça nossa convicção de que ainda é cedo para candidaturas futuras, pois o atual Presidente está no poder apenas 10 meses, não completou nem um ano no cargo; e ainda temos eleições municipais pela frente!

Para caminhar com firmeza deve-se escolher primeiro qual o caminho à ser trilhado; não podendo esquecer dos atalhos; e um deles é, certamente, o atalho para as eleições municipais.

Witzel já é carta fora do baralho; poderá tentar se reeleger governador do Rio de Janeiro, mas está colocando também essa possibilidade no lixo da ambição.

Quem se precipitar poderá tropeçar na própria ambição e àqueles que estiverem com muita pressa os próximos cargos eletivos são os de Vereador e Prefeito; já podem se habilitar!

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

O ERRO DO CAPITÃO!


Ele foi um bom oficial do Exército Brasileiro; desde os tempo do Colégio Militar de Porto Alegre, que em 1955 tinha a denominação de Escola Preparatória de Cadetes, antevia-se que a Infantaria seria sua arma de preferência; e o foi. Formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1960 e de uma turma de 57 cadetes foi o 46º colocado; não foi o melhor aluno e essa colocação, por si só, já desfaz o mito que posteriormente é construído em sua memória.

Como Aspirante serviu em Quitaúna, no 4º Regimento de Infantaria; dois anos mais tarde, como 2º Tenente, integrou a 7ª Companhia do Batalhão Suez, destacado para Gaza, na Palestina, à serviço das Forças de Paz da ONU.

Em sua volta ao Brasil, no ano de 1963, foi promovido, no mês de dezembro, à 1º Tenente e solicitou transferência para Porto Alegre, indo servir na 6ª Companhia de Polícia do Exército e em 1965 solicitou novamente transferência, agora para retornar ao 4º Regimento de Infantaria, já com a nova denominação de Infantaria Leve, na cidade de Quitaúna, São Paulo.

No mês de agosto de 1967 foi promovido a Capitão, permanecendo no 4º RIL e no mês de dezembro de 1968 incumbido de instruir as chamadas “moças do Bradesco” (funcionárias do Banco Bradesco) a manusear armamentos de tiro, tendo em vista a época conturbada por assaltos aos bancos efetuados pela guerrilha clandestina.

O erro do Capitão Lamarca foi, tardiamente, se deixar levar por ensinamentos toscos que não teve na AMAN; se encantou pelo erro, analisou com viés deturpado a reestruturação do País; não enxergou que a contra-revolução estava impedindo uma revolução que em nada poderia se comparar a guerra entre Árabes e Judeus; viu em gaza uma miséria que nunca aconteceria no Brasil e se deixou levar por subordinados provando que não tinha competência para ser um oficial de comando, não estando emocionalmente preparando para enfrentar as dificuldades políticas que estavam acontecendo no Brasil. Amadoristicamente se deixou convencer por sargentos a ler livros sem saber interpretá-los frente à situação política emergencial do País e foi convencido a lutar por uma causa perdida, pois a Nação nunca quis uma revolução do proletariado e a vontade do povo é soberana em qualquer País, mesmo àqueles mais covardes, que se deixam amordaçar por dirigentes torpes, criminosos e ditadores, como foram os casos dos países comunistas/socialistas; alguns já com seus regimes “derrubados”, literalmente, como, simbolicamente o foi a estátua de Lenin na atual Rússia.

Não se lê Marx na AMAN, mas deveriam lê-lo, e ensiná-lo, para que não prolifere a ideia sedutora de um socialismo utópico que nunca se estabeleceu em qualquer Nação do mundo.

O erro do Capitão Lamarca foi ser ingênuo!

*Em memória dos ingênuos; do meu colega Cabo “Zequinha”, que acompanhou Lamarca; dos mortos de um lado e de outro e em memória do socialismo que sepultamos, para que nunca mais esqueçamos que uma guerra gera mortes, aqui e acolá, e que terrorismo não se faz usando farda Verde Oliva.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O GOLPE JÁ FOI DADO!


Alguns ainda ouvem a histeria dos "petralhas" urrando que o impedimento legal de Dilma Roussef foi um Golpe; àqueles que deixaram, e ainda deixam, seus ouvidos a mercê de tais histerias não perceberam que na surdina a esquerda é quem deu o Golpe, recentemente!

Um golpe de estado pode ser dado pelo Executivo, mas, também, pelo Legislativo ou pelo Judiciário; além, claro, pelas Forças Armadas se associarem-se com ditadores, como fizeram na Venezuela; ou, ainda, pelo próprio povo, guiado por lunáticos, como aconteceu em Cuba, ou, ainda, como os acontecimentos no continente africano.

Mas, quando a democracia esta em funcionamento, mesmo que capenga, as instituições devem ser respeitadas, para que o sistema nos conserve, em tese, 'livres".

É o que pensamos estar acontecendo no Brasil!

Pensamos que somos livres e que a democracia está em pleno funcionamento. Que a Constituição em vigor está sendo cumprida a risca. Mas estamos enganados.

Ao escrever isto a esquerda irá se ufanar e poderá pensar que é uma crítica à Bolsonaro, por acreditarem que o Presidente é um ditador.

Ledo engano de todos que assim pensam!

Bolsonaro é um democrata e de tanto ser democrata a esquerda aproveitou-se para cruzar a linha entre a liberdade e a libertinagem.

Acabou!

Retomar as rédeas de um cavalo em disparada exigirá maestria do cavaleiro ou apoio dos demais cavaleiros.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

MINISTÉRIO DA DEFESA
Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964
Brasília, DF, 31 de março de 2019
As Forças Armadas participam da história da nossa gente, sempre alinhadas com as suas legítimas aspirações. O 31 de Março de 1964 foi um episódio simbólico dessa identificação, dando ensejo ao cumprimento da Constituição Federal de 1946, quando o Congresso Nacional, em 2 de abril, declarou a vacância do cargo de Presidente da República e realizou, no dia 11, a eleição indireta do Presidente Castello Branco, que tomou posse no dia 15.
Enxergar o Brasil daquela época em perspectiva histórica nos oferece a oportunidade de constatar a verdade e, principalmente, de exercitar o maior ativo humano - a capacidade de aprender.
Desde o início da formação da nacionalidade, ainda no período colonial, passando pelos processos de independência, de afirmação da soberania e de consolidação territorial, até a adoção do modelo republicano, o País vivenciou, com maior ou menor nível de conflitos, evolução civilizatória que o trouxe até o alvorecer do Século XX.
O início do século passado representou para a sociedade brasileira o despertar para os fenômenos da industrialização, da urbanização e da modernização, que haviam produzido desequilíbrios de poder, notadamente no continente europeu.
Como resultado do impacto político, econômico e social, a humanidade se viu envolvida na Primeira Guerra Mundial e assistiu ao avanço de ideologias totalitárias, em ambos os extremos do espectro ideológico. Como faces de uma mesma moeda, tanto o comunismo quanto o nazifascismo passaram a constituir as principais ameaças à liberdade e à democracia.
Contra esses radicalismos, o povo brasileiro teve que defender a democracia com seus cidadãos fardados. Em 1935, foram desarticulados os amotinados da Intentona Comunista. Na Segunda Guerra Mundial, foram derrotadas as forças do Eixo, com a participação da Marinha do Brasil, no patrulhamento do Atlântico Sul e Caribe; do Exército Brasileiro, com a Força Expedicionária Brasileira, nos campos de batalha da Itália; e da Força Aérea Brasileira, nos céus europeus.
A geração que empreendeu essa defesa dos ideais de liberdade, com o sacrifício de muitos brasileiros, voltaria a ser testada no pós-guerra. A polarização provocada pela Guerra Fria, entre as democracias e o bloco comunista, afetou todas as regiões do globo, provocando conflitos de natureza revolucionária no continente americano, a partir da década de 1950.
O 31 de março de 1964 estava inserido no ambiente da Guerra Fria, que se refletia pelo mundo e penetrava no País. As famílias no Brasil estavam alarmadas e colocaram-se em marcha. Diante de um cenário de graves convulsões, foi interrompida a escalada em direção ao totalitarismo. As Forças Armadas, atendendo ao clamor da ampla maioria da população e da imprensa brasileira, assumiram o papel de estabilização daquele processo.
Em 1979, um pacto de pacificação foi configurado na Lei da Anistia e viabilizou a transição para uma democracia que se estabeleceu definitiva e enriquecida com os aprendizados daqueles tempos difíceis. As lições aprendidas com a História foram transformadas em ensinamentos para as novas gerações. Como todo processo histórico, o período que se seguiu experimentou avanços.
As Forças Armadas, como instituições brasileiras, acompanharam essas mudanças. Em estrita observância ao regramento democrático, vêm mantendo o foco na sua missão constitucional e subordinadas ao poder constitucional, com o propósito de manter a paz e a estabilidade, para que as pessoas possam construir suas vidas.
Cinquenta e cinco anos passados, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica reconhecem o papel desempenhado por aqueles que, ao se depararem com os desafios próprios da época, agiram conforme os anseios da Nação Brasileira. Mais que isso, reafirmam o compromisso com a liberdade e a democracia, pelas quais têm lutado ao longo da História.
 
FERNANDO AZEVEDO E SILVA
Ministro de Estado da Defesa
 
 ILQUES BARBOSA JUNIORAlmirante de Esquadra
Comandante da Marinha
  Gen Ex EDSON LEAL PUJOLComandante do ExércitoTen Brig Ar ANTONIO C. M. BERMUDEZ
Comandante da Aeronáutica