domingo, 17 de novembro de 2019

DEUS SEMPRE É O CULPADO!


Não é de hoje que os homens fazem suas trapalhadas na terra e colocam a culpa em Deus, é a velha história de que "eu sou inocente e se não sou é porque alguém mais poderoso do que eu me induziu ao erro"; uma falácia própria do meio jurídico que não se contentando com a culpa parte para a velha e surrada expressão do "jus sperniandi" que não sei de onde saiu; do Latim é que não foi.

Hoje as atenções estão voltadas para o STF e ninguém fala do STJ, parece que a "supremíssima” Corte se concentrou no grupo dos onze. Luiz Fux é um dos poucos com formação mais profunda na sua área de atuação, foi Juiz; e julga como Juiz. Entretanto depara-se com "colegas" que nada mais foram do que operadores do direito em algumas questões amenas e, pior: políticas; são esses tais, muito mais políticos do que juristas! E se deixarmos, dirão que a culpa é de Deus! Não é por menos, o próprio Luiz Fux, em 1993, quando a maioria dos eleitores que acreditam na versão vermelha de golpe não estava nem nos "cueiros", escreveu que "desde a Bíblia se registra a existência de recursos, como os cabíveis ao Conselho dos Anciãos de Moisés contra os chefes de cem homens. Estes, por sua vez, recebiam recursos contra decisões dos chefes de 50 homens, e estes, dos chefes de dez homens."

É daí que vem o "jus sperniandi" Luiz?

Ora bolas, quando um povo não sabe votar e enche o parlamento de bizarros fanfarrões, principalmente no Senado, teremos sempre fanfarrões também na Corte, que hoje é "supremíssima". Embora a escolha dos ministros seja tarefa do Presidente da República, que os unge com o beneplácito das suas conveniências, óbvio, o povo foi quem elegeu tal Presidente, ou Presidentes, que também são, hoje, os responsáveis pelo grupo dos onze.

Não cabe enumerá-los, o povo quando quer sabe onde aperta a sandália, e embora ninguém se lembre em quem votou nas últimas eleições, quiça não sabem nem o nome completo do Presidente da República, sabem muito bem que os fanfarrões eleitos são os responsáveis pela baderna jurídica de hoje, pois não legislam, não fazem leis, não reorganizam a Constituição "cidadã", a pior que o Brasil já teve, e não retiram do poder àqueles que os têm nas garras jurídicas, pois um dá guarida ao outro.

Em suma: Deus não é responsável por coisa alguma na sociedade dos homens; é a covardia humana que não assume as besteiras que fazem neste circo que se transformou a humanidade.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

DESLUMBRADO E TRAIDOR!


Eles se queimam sozinhos querendo ser candidatos a Presidente sem nem ao menos mostrar para quê(?) foram eleitos no mandato atual.

Wilson José Witzel
Witzel, um desconhecido antes das eleições, que foi eleito por força do nome de Bolsonaro, é hoje o governador do Rio de Janeiro e iniciou muito bem o trabalho que deveria fazer bem feito, pois foi eleito especificamente para isso.

Deslumbrado com o poder e querendo ser candidato a Presidente nas próximas eleições, esqueceu-se que deveria trabalhar primeiro para que, depois, o povo decidisse sobre se o seu serviço poderia ser estendido até à um cargo mais complexo.

Fez fanfarra, apareceu na mídia, como um bailarino saiu em piruetas pulando de helicópteros para felicitar o trabalho bem feito dos outros e esqueceu-se do seu próprio trabalho; sem contar a mais pérfida das traições.

Assim é que Witzel rodou na primeira prova, pois a ambição corrompeu o seu trabalho.

Cada um que aparecer para disputar uma vaga como candidato a Presidente nas próximas eleições, reforça nossa convicção de que ainda é cedo para candidaturas futuras, pois o atual Presidente está no poder apenas 10 meses, não completou nem um ano no cargo; e ainda temos eleições municipais pela frente!

Para caminhar com firmeza deve-se escolher primeiro qual o caminho à ser trilhado; não podendo esquecer dos atalhos; e um deles é, certamente, o atalho para as eleições municipais.

Witzel já é carta fora do baralho; poderá tentar se reeleger governador do Rio de Janeiro, mas está colocando também essa possibilidade no lixo da ambição.

Quem se precipitar poderá tropeçar na própria ambição e àqueles que estiverem com muita pressa os próximos cargos eletivos são os de Vereador e Prefeito; já podem se habilitar!