A Guerra da Síria começou com
grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011 e progrediu para uma
violenta revolta armada em 15 de março do mesmo ano. Em 26 de agosto de 2011
tornou-se uma guerra declarada pelo próprio governo, e em 15 de julho de 2012 a Cruz Vermelha
declarou o conflito como Guerra Civil uma vez que de um lado encontrava-se o
governo e, de outro, o Conselho Nacional Sírio, assim denominado pela oposição,
legalizando o que chamaram de Exército Livre Sírio.
Aproveitando-se do caos
da Guerra Civil na Síria, e também no Iraque, no ano de 2013 forças externas, auto proclamadas
de Estado Islâmico, entraram na guerra, inicialmente apoiando a oposição Síria
e seu Exercito Livre Sírio, e a seguir começaram a reivindicar os territórios da
região e atacar todos os envolvidos no palco da guerra.
No ano de 2014, já na posse de vários territórios e impondo suas leis, esses agressores, com seu
exército, proclamaram um Califado na região e já empossaram seu líder como
Califa.
Essa guerra civil, que por não
ser um conflito internacional estava sujeita a Convenção de Genebra e,
portanto, à investigação de crimes de guerra, hoje pode ser reavaliada pois o
conflito passou a ser internacional com a intervenção da OTAN, dos Estados
Unidos, de Países Árabes, da Rússia e do Irã. Acredita-se que os migrantes sejam em maior
número do que àqueles da Segunda Guerra Mundial.
Até o momento 260 mil pessoas
foram mortas, metade dos quais civis, e 130 mil pessoas presas. Mais de quatro
milhões de refugiados buscaram abrigos no exterior.
Uma comparação:
Nessa guerra, de 2011 a 2015, foram contabilizadas 260 mil mortes em combate. No Brasil, até o momento, já morreram 280 mil
pessoas de morte intencional violenta, por conta dos criminosos soltos pelas
ruas e do caos na Segurança Nacional provocado pelo descaso dos governos
iniciados em 2003.
Estamos em uma guerra?
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