sexta-feira, 17 de maio de 2013

CFM entra com representação contra contratação de médicos estrangeiros


O governo anunciou a intenção de contratar 6 mil médicos de Cuba, Portugal e Espanha para atuarem em regiões carentes do país
O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República para impedir o governo de contratar médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil. Na representação, a entidade cobra esclarecimentos dos ministros das Relações Exteriores, Antônio Patriota; da Saúde, Alexandre Padilha; e da Educação, Aloizio Mercadante.

Na última semana, o governo anunciou a intenção de contratar 6 mil médicos de Cuba, além de profissionais de Portugal e da Espanha para atuarem em regiões carentes do país.

O presidente do CFM, Roberto d`Avila, disse que a preocupação do conselho é a contratação de profissionais sem qualificação comprovada. “Nós não vamos permitir que a população brasileira seja atendida por médicos desqualificados e que não tiveram a sua competência avaliada”, disse.

Recurso do STJ dificulta a vinda de médicos cubanos ao Brasil
Ao definir que um médico boliviano deveria revalidar diploma, Corte impede ideia do governo de importar profissionais de Cuba Diego Abreu Julia Chaib
Governo brasileiro quer trazer médicos de Cuba para suprir carência de profissionais, especialmente no interior do país. CFM reprova proposta (Desmond Boylan/Reuters)
Governo brasileiro quer trazer médicos de Cuba para suprir carência de profissionais, especialmente no interior do país. CFM reprova proposta
Os critérios para a revalidação de diplomas estrangeiros de medicina vão continuar rígidos. É o que decidiu o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar um recurso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), na última quarta-feira, contra uma sentença que beneficiava um profissional graduado na Bolívia. A decisão ocorreu na mesma semana que o governo brasileiro anunciou a intenção de trazer 6 mil médicos cubanos para trabalhar em áreas carentes. A proposta recebeu ferrenhas críticas de entidades da categoria, principalmente, por existir a possibilidade de que os estrangeiros não tenham a necessidade de revalidar os diplomas.

Esta não seria a primeira vez que médicos de Cuba vêm ao país por meio de convênio. De 1997 a 2005, Tocantins manteve um acordo de cooperação com a Ilha para que médicos de lá trabalhassem no estado. Eles não precisavam revalidar os respectivos diplomas. A decisão de quarta-feira foi unânime entre os ministros da 1ª Seção do STJ, que conferiram às instituições de ensino o direito de aplicar provas para avaliar os conhecimentos do interessado antes de analisar a documentação e conceder o aval indispensável para o médico formado no exterior. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

CARTA ABERTA AO GENERAL ENZO PERI


A farda não abafa no peito o coração do Soldado! 
(Osorio, o Legendário)

Por Mário Monteiro

Diante do sofrimento continuado do Cel Art QEMA Ref Carlos Alberto Brilhante USTRA e de D. Joseíta, sua guerreira esposa, chamado em todos os recantos do País à mercê do atual fracionamento da Justiça, às mais das vezes em São Paulo, para responder na condição de proto-mártir, de atos e ações dos desdobramentos da Contra-Revolução Democrática de 31 de março de 1964 em seu curso até 1985, quando houve a passagem do bastão desgraçadamente aos civis, para degringolar no atual status quo, mormente após a ascensão dos esbirros do PT à suprema magistratura do País.

Ustra e alguns escolhidos sofrem na pele no seio da comunidade em que vivam, atingindo todos que os cerquem, como. por exemplo, na ação das claques que se amontoam à frente de residências de companheiros, pichando seus imóveis e aos gritos de TORTURADOR;  na morte não resolvida do Cel MOLINARI, me parece, em Porto Alegre-RS, em ação de rua e abatido com tiros de alto poder.

Naquele episódio de comemoração da data de 31 de março de 1964 que queiram ou não os inimigos de outrora (será?), o necessário e indelével evento, revivido por pessoal dito INATIVO e nas dependências do Clube Militar no Rio de Janeiro, em que a cambada comuno-petista, além de causar distúrbios, culminou por ter um ex-Combatente da FEB, nonagenário, sido agredido por um indivíduo conhecido que cruelmente lhe cuspiu na face. E não contamos com a cobertura de Operação Presença do Btl de PE, ficando protegidos pela PMRJ.

O antecessor de V Excia, Gen ALBUQUERQUE, de tristes lembranças, chegou ao cúmulo de declarar em um desses tristemente famosos episódios contra militares da Reserva que o EXÉRCITO NADA FARIA. Parece-me que não há declarações que tais nas convocações atuais, inclusive para a tal "Comissão da Verdade" que apesar de urdida na mente suja dos empoleirados no Poder, que impõem esses desvarios e nos enfiam goela adentro, uma comissão da verdade que não quer investigar e reaver atos criminosos, de terrorismo, capitulados como HEDIONDOS.

Como a morte do Soldado MARIO KOZEL FILHO, e ferimentos e mutilações em outros militares, pelo arremessamento de um carro-bomba ao QG em SP; a bomba no Aeroporto dos Guararapes, engendrada por um ex-padre e que matou 3 pessoas, dentre estas um Almirante da Reserva e um Jornalista, mutilando vários cidadãos, como o Gen Div Ref SYLVIO FERREIRA DA SILVA, residente no DF, que nem ao menos a Força o promoveu ao último Posto, nem qualquer indenização; a amputação da perna de um futuro aviador, por um petardo colocado no Consulado Americano em SP, cujo autor vive "livre, leve e solto" e aproveitado em sinecuras, além de indenizado e recebendo pensão.

O fuzilamento do Capitão CHANDLER, do Ex Americano, que estudava em SP, em frente ao seu filho e de sua esposa, pelo crime de ser americano e tantos outros, cujo número de beneficiados com polpudas indenizações e pensões, já ascende ao de militantes e os bilhões de reais do Erário, dentre os beneficiados, até a Sra. Presidente (terminado em ente como manda o vernáculo), que foi veiculado que receberia por estes dias, etc. 

Minha explanação desses fatos, Sr. Comandante, visa perguntar a V Excia que considerando que o Cel USTRA, era um agente do Estado, designado para a Chefia daquele Órgão - o DOI/CODI de São Paulo - como outros em todo o Brasil, cumprindo ordens e diretrizes daquele momento, NÃO MERECERIA AO MENOS O ACOMPANHAMENTO DE UM OFICIAL DO HOJE EXISTENTE QUADRO DE ADVOGADOS DO QCO, QUE NO DF EXISTEM A LARGA MANU, para demonstrar que não estão órfãos da Força, como se presume.Acredito que se assim fosse, desencorajaria que os jobins e amorins da vida, assestassem suas agressões gratuitas aos integrantes das FFAA, como foram ditas agressivamente num passado recente.

Em 1964, no dia 31 de março, servia na então 17ª CR, em Salvador, sendo, ainda, 2º. Sgt Bur-CAS.  Pouco depois, fui designado para Escrivão do IPM da Refinaria Landulpho Alves, Mataripe-BA, sob a Presidência do Cel Art "T" Com FREDERICO FRANCO DE ALMEIDA, um gentleman e virtuose de violão que estudava há 40 anos, assessorado pelo Bel Dr. ANTONIO CARLOS DE ANDRADE SOUZA, Delegado de Polícia da SSP-BA, Ass. Jurídico e do 1º. Ten Com LINO DE BARROS RODRIGUES e durante as longas jornadas, em plenas inquirições, serviam-nos as refeições no canteiro de trabalho e os inquiridos, normalmente militantes de esquerda, comiam junto a nós e diga-se de passagem, a mesma comida, ao que o Cel FRANCO perguntava-lhes: "Será que se a vitória tivesse sido de sua parte, nós estaríamos comendo a mesma comida e juntos?" E, ao invés de agressões, xingamentos ou atos de tortura, vi, vários deles, dizerem-se arrependidos de se imiscuírem naqueles desatinos e planejamentos, muitos deles, chorando e se maldizendo.

Já ouvi muitas vezes se dizer que os militares, oficiais, admitidos após aquele tempo, nada tinham para se envolver, mas não é bem assim, pois seu antecessor era de 1958 e esteve na Ativa até Capitão em 1985. Acho data vênia ser um descrédito para os subordinados que se sentem desvalidos, sem ao menos um acompanhamento jurídico e que a Força dispõe.

Sem mais para o ensejo, disciplinar e respeitosamente, subscrevo-me,

Mário Monteiro Campos - Coronel Dentista Ref EB.

sábado, 11 de maio de 2013

COMISSÃO DA VERDADE OUVIU A VERDADE, E SE CALOU!


O texto a seguir é do ESTADÃO e não vai ser necessário comentar, a verdade está no depoimento prestado pelo Coronel Reformado do Exército Brasileiro, Carlos Alberto Brilhante Ustra, que afirmou, junto a Comissão da Verdade, que "lutou pela democracia" e negou ter cometido crimes durante o regime militar. "Nunca fui assassino", disse Ustra aos integrantes daquela Comissão. Afirmou ainda que a presidente Dilma Rousseff participou de "organizações terroristas".
 
Cel. Brilhante Ustra
O coronel foi convocado como parte das atividades do colegiado. Antes das perguntas, Ustra fez um depoimento inicial em que defendeu sua atuação no período militar. "Estávamos cientes de que estávamos lutando para preservar a democracia. Lutávamos contra o comunismo. Se não fosse a nossa luta, hoje eu não estaria aqui porque eu já teria ido para o 'paredon'", afirmou. "Hoje não existiria democracia nesse País", completou.
 
Em sua defesa, Ustra afirmou que combatia o "terrorismo". "O objetivo das organizações terroristas era a implantação de uma ditadura do proletariado, do comunismo. Isso está escrito no estatuto de todas as organizações terroristas, inclusive no das quatro que a presidente da República participou", disse em referência à Dilma Rousseff, que fez parte de grupos de resistência à ditadura e foi presa em 1970.
 
O coronel comandou o Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do 2º Exército, em São Paulo, entre 1970 e 1974. O nome dele é um dos mais citados em denúncias de violações de direitos humanos no período. "Quem tem que estar aqui é o Exército, não eu", disse em tom exaltado.
 
"Eu não vou me entregar. Eu lutei, lutei e lutei. Tudo que eu tenho a declarar está no meu livro", afirmou ao final da sua fala. Ustra obteve decisão liminar na Justiça para ficar em silêncio durante a sessão, mas respondeu parte das questões.
 
Perguntado sobre um caso de estupro nas dependências do DOI-Codi, Ustra reagiu com irritação. "Nunca, nunca, nunca ninguém foi estuprado dentro daquele órgão. Digo isso em nome de Deus. É verdade o que estou falando."
 
Ustra também negou a ocorrência de mortes no DOI-Codi durante o seu comando. "Sempre admitimos que houve mortos [durante o regime militar]. No meu comando ninguém foi morto dentro do DOI. Todos foram mortos em combate. Dentro do DOI, nenhum."

O MENSALÃO, AINDA!

"As razões apresentadas pelos embargantes não evidenciaram os pressupostos de admissibilidade  dos embargos de declaração. E não o fizeram porque a presente ação penal foi julgada com profundidade e com detalhamento inegáveis", escreveu o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, no seu parecer ao STF pedindo a rejeição de todos os embargos solicitados pelos réus do mensalão.

Escreveu ainda, o procurador-geral da República, que "todos os fatos e provas foram cabalmente examinados em todos os votos proferidos, não se podendo falar em omissão, contradição ou obscuridade no acórdão. A justiça ou injustiça da decisão não autoriza os embargos de declaração", portanto caberá agora ao STF decidir pela aceitação dos embargos interpostos pelos réus ou ordenar a prisão daqueles condenados.

Com a palavra o Ministro Joaquim Barbosa, relator do processo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

segunda-feira, 6 de maio de 2013

ESQUECENDO O 31 DE MARÇO DE 1964


Autoridades civis e, pasmem, militares aconselharam (?), determinaram (?) para que esquecêssemos o dia 31 de março de 1964.

Missão impossível.
Como apagar uma magna data?
À época um tsunami de subversão assolava a nossa terra.
Era a débâcle anunciada.
Os comunistas exultavam. Havia um forte mau cheiro de marxismo no ar.
A sociedade estupefata assistia às escandalosas demonstrações de que o caos e a desordem assenhoreavam - se do País.
Contudo, as Forças Armadas estavam atentas e acompanhavam cautelosas um avanço que se apresentava como inexorável através do mundo.
Diversas nações haviam soçobrado pela força das armas, pelas artimanhas políticas, pelos interesses pessoais, e parecia que aqui, a terra brasileira seria engolfada pela ambição ideológica de indivíduos que idolatravam o comunismo.
Adeptos de Marx, adoradores de Trotsky, de Stalin, de Mao, de Fidel julgaram que havia chegado o seu momento. Era a hora de sua nomenklatura apoderar - se do poder.
Os indícios de sua vitória eram gritantes.
Mas eis que de repente, cidadãos e cidadãs emergem nas ruas e uma indignação presa na garganta de pessoas esclarecidas é solta no ar.
Nos quartéis, o silêncio que antecede aos atos de coragem.
Depois, abertamente, opondo - se ao movimento comunista, como uma luz acesa por corajosos revolucionários, resplandece uma revolta, é a contrarrevolução que, gloriosa, imponente, em apoio à sociedade desprotegida, sai às ruas.
Foi em 31 de março de 1964.
Apaguem aquela data, esqueçam aquele dia”, dizem os hipócritas, os coniventes e os abonados pelos dominantes.
Esforçamos - nos para cumprir as ordens recebidas, mas qual, por mais disciplinados que sejamos a data é tão significativa para todos nós, que ela nos vem à lembrança, inesquecível, majestosa, pois sublinha o caráter do Exército Brasileiro, a sua determinação de defender à Pátria.
Portanto, como esquecer?
Esquecer, apagar da memória é ter vergonha, é repudiar, é desprezar.
Certamente, alguns conseguiram.
NÓS, NÃO!
Brasília, DF, 15 de março de 2013
               
                      Gen Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

P.S. Embora o texto tenha sido escrito em 15 de março, nunca é tarde para se divulgar a verdade.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

ORIGINALIDADE NA POLITICA BRASILEIRA

Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que criou uma entidade sindical para se alojar no poder e controlar a massa ignara, agora, como Deputado Federal, descobriu o inventor da roda e já sabe o que nasceu primeiro: o ovo ou a galinha.

Da noite para o dia, adiantando-se a outra mente incrivelmente criativa, a Marina da Silva, o Paulinho alerta aos políticos de plantão que já tem 500 mil assinaturas para fundar um novo partido: o Solidariedade.

Quanta criatividade; incrível!

Lech Walesa, da Polônia
Lech Walesa, fundador do Solidarnosc, e o primeiro operário a se eleger Presidente de uma República, a da Polônia, deve ter incorporado em Paulinho da Força trazendo-lhe essa incrível e maravilhosa ideia.

Mais um para "mamar" nas pobres tetas da República e a ser seguido por esfomeados e aproveitadores de plantão, que usam a política como forma de resolver seus problemas particulares e criar milhões de outros à Nação Brasileira.

Vamos esperar e ver se os eleitores irão cair em mais uma armadilha dessa camarilha cretina que se alojou na política partindo de esquemas corruptos programados desde a criação de uma série de sindicatos que só representam seus dirigentes.

E viva 1º de maio, o dia do trabalho, comemorado oficialmente no Brasil desde o ano de 1925, através de um Decreto do 12º Presidente da República, o mineiro e advogado Artur Bernardes.