quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O PINGO DA GOTA D'ÀGUA

O texto abaixo é de autoria do Cel. Maciel, R1 da Força Aérea Brasileira, e traduz a indignação do povo brasileiro pelos mal feitos da ditadura disfarçada dos petralhas que continua no poder por conta da paciência e da aposta na "democracia" feita por uma parcela de eleitores que não traduziu o pensamento da maioria dos brasileiros.

Muito cuidado dona Dilma: -- Formiga que quer se perder cria asa. Corte enquanto pode as perigosas asas dessa tal Comissão da Verdade com todas suas mentiras!  Não sei o tamanho da vara da senhora; mas é muito, muito perigoso mexer leão com vara curta. Mostre sua brabeza com os fracos! -- Brabeza com os fortes é muito perigoso.


É muito fácil, muito fácil mesmo, minha querida presidente, colocar a culpa de tudo que acontece de errado neste hoje tão errado Brasil, nos militares. -- Nos “ditadores!”. -- Nos “gorilas de 64”! – Mas veja bem: -- Há mais de vinte anos estamos recolhidos nos quartéis, comendo o pão que o diabo amassou; de pires nas mãos! Fazendo das tripas coração! -- Lembre-se que a senhora é a nossa Comandante-em-Chefe! -- Chega de torturas! Chega de perseguições! – Hoje já perdemos quase tudo! Quase, pois ainda nos resta um pouco de coragem, de honra, de dignidade, de vergonha na cara!


Não somos assassinos não! -- Assassinos são esses que lhe acompanham e que deixaram centenas de famílias sem pais! Jovens sentinelas foram cruelmente assassinados nas guerrilhas urbanas, cujos delitos eram planejados, arquitetados, muito bem bolados por quem, hein dona Dilma? -- As Forças Armadas exigem respeito! -- Somos o braço forte e amigo de todos os brasileiros! -- Estamos cansados, putos da vida mesmo com tantas humilhações, tantas sacanagens! Cansados de sofrer humildemente as censuras dos encastelados no poder, incapazes de compreender, de refletir e avaliar corretamente o que nós fizemos num passado recente por este Brasil tão grande, tão amado e hoje tão traído!


Mergulhados na indiferença, no desânimo, assistimos o circo pegar fogo. Olhando de longe o Brasil mergulhando na guerra civil, na corrupção, nas drogas, no caos. -- Será preciso outra Revolução? -- Não! -- Lógico que não! -- Embora haja muita gente – muita gente mesmo cansada, de saco cheio de conviver com tanta esculhambação, tanta corrupção, tanta safadeza – achando que sim; achando que é preciso outra 64! -- Achando que revolução mesmo é com sangue! Muito sangue! Muitos “paredóns”, como fez Fidel Castro, a menina dos olhos dessas suas embriagadas e alegres esquerdas. E não fazer como fizemos naqueles idos, passando panos quentes nas bundas desses seus amigos terroristas que estão aí, ratos soltos na buraqueira, comendo o queijo e bebendo o leite dos nossos famintos brasileirinhos...


Cuidado, dona Dilma; muito cuidado com o pingo da gota d’água...


Coronel Maciel.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O GOVERNO LULA É O MAIS CORRUPTO DA HISTÓRIA!

 Trecho do Livro o Chefe, de Ivo Patarra:

Qual a justificativa para o presidente da República nomear como ministro e integrante de seu primeiro escalão de auxiliares o homem que publicara, num dos jornais mais importantes do País, que ele, o presidente, era o chefe do governo "mais corrupto de nossa história"? 
   
Pois Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, nomeou o filósofo Roberto Mangabeira Unger no primeiro semestre de seu segundo mandato, em 2007, ministro da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, especialmente constituída para abrigá-lo. E não adiantou nem o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) inviabilizá-la tempos depois, durante uma rebelião para obter mais cargos no governo e proteção para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o então presidente do Senado, acusado de corrupção. Apesar de o PMDB derrotar a Medida Provisória que criara o posto para Roberto Mangabeira Unger, Lula deu um jeito na situação, nomeando-o novamente, desta vez como ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos. A posição do detrator estava garantida.
    
"Pôr fim ao governo Lula" é o título do artigo de Roberto Mangabeira Unger publicado na Folha de S.Paulo em 15 de novembro de 2005, no sugestivo dia da Proclamação da República. O ano de 2005 havia sido marcado pela eclosão do escândalo do mensalão. Este é o parágrafo de abertura do artigo:
   
"Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos."
   
O que poderia ter levado o presidente da República a nomear como ministro o autor dessas acusações? E Roberto Mangabeira Unger não estava brincado, a julgar pela defesa que fez do impeachment de Lula. Ao denunciar "a gravidade dos crimes de responsabilidade" supostamente cometidos pelo presidente, o então futuro ministro afirmou em seu artigo que Lula "comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos".
   
Alguém poderia argumentar que a nomeação de Roberto Mangabeira Unger seria um mal necessário. Coisa da política. E tentar explicá-la pela importância do filósofo, um professor da prestigiada Universidade de Harvard, das mais importantes dos Estados Unidos, por quase 40 anos. O Brasil, portanto, não poderia prescindir da experiência e do prestígio de Roberto Mangabeira Unger, que teria muito a contribuir com o País.
   
Será mesmo? A cerimônia de posse do filósofo não demonstrou isso. Poucos ministros, cadeiras vazias, menos de uma hora de solenidade. E mesmo antes da criticada viagem de Roberto Mangabeira Unger à Amazônia, em 2008, na qual defendeu o desvio de águas da região para abastecer o Nordeste, sem considerar que centenas de milhares de amazonenses ainda não dispunham de água encanada, o ministro já era considerado, em âmbito do governo, "café-com-leite". Ou seja, não lhe era atribuída importância, nem de seu trabalho haveria algo para se aproveitar.
   
Outro trecho do artigo de Roberto Mangabeira Unger: "Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente. As provas acumuladas de seu envolvimento em crimes de responsabilidade podem ainda não bastar para assegurar sua condenação em juízo. Já são, porém, mais do que suficientes para atender ao critério constitucional do impedimento. Desde o primeiro dia de seu mandato o presidente desrespeitou as instituições republicanas. Imiscuiu-se e deixou que seus mais próximos se imiscuíssem, em disputas e negócios privados".
   
Talvez, então, a razão para a nomeação de Roberto Mangabeira Unger tenha sido de ordem político-partidária. Ou seja, o filósofo traria para o governo a base social representada por seu partido, ampliando o número de legendas que davam sustentação à administração Lula no Congresso. Como vimos, no entanto, Roberto Mangabeira Unger passou a maior parte da vida nos Estados Unidos, o que o forte sotaque não deixava desmentir. Não possuía qualquer base social, nem traria consigo qualquer força orgânica da sociedade.
   
Quanto a seu partido, o minúsculo PRB (Partido Republicano Brasileiro) tinha menos de 8 mil filiados quando Roberto Mangabeira Unger se tornou ministro e era um dos menores partidos políticos do País. Não agregava praticamente nada à base aliada de Lula. Por apoio político-partidário não faria sentido nomear Roberto Mangabeira Unger. Afinal, o PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, possuía apenas três deputados federais, um senador e o vice-presidente da República, José Alencar (MG), que saíra do PL (Partido Liberal) em decorrência do escândalo do mensalão e foi o grande incentivador da nomeação do filósofo.
   
Em outro trecho do famoso artigo, Roberto Mangabeira Unger afirmou que "Lula fraudou a vontade dos brasileiros", ameaçava a democracia "com o veneno do cinismo" e tinha um projeto de governo que "impôs mediocridade". E mais: "Afirmo que o presidente, avesso ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou".
   
Para fazer a vontade de seu vice José Alencar, um homem leal e doente, Lula só precisaria ter dito que gostaria muito de nomear alguém indicado por ele, mas não poderia ser o homem que o acusara de chefiar o governo mais corrupto da história. Poderia ser qualquer um, menos aquele que conclamara o Congresso a derrubá-lo da Presidência da República, por corrupção. Por que Lula nomeou Roberto Mangabeira Unger, autor de acusação tão séria? Nas páginas deste livro, o leitor será convidado a encontrar a resposta.
 
© 2010 Por Ivo Patarra
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
 

A SAGA DE UM APOSENTADO

Existem textos que devem ser publicados. Este é de um leitor do meu Blog hospedado no Portal Militar:

Esta história de um civil contemporâneo nos mostra com clareza os destinos do Brasil... Nós somos ISSO !!!

Ser idoso é um privilégio dado por Deus. Eu gosto de ser velho!”

Odoaldo Vasconcelos Passos

Hoje, 30 de novembro de 2011, estou completando setenta anos. Uma
idade inimaginável para quem, quando criança, ouvia falar que o mundo
acabaria no ano 2000. Em 1941, precisamente às 15h00min, na cidade de
Uruçuca-Ba, desembarquei do conforto da nave útero da minha querida e
saudosa mãe, para encarar uma situação completamente desconhecida.

Infância pobre e pelas dificuldades, aos doze anos de idade, passei a
estudar à noite, para trabalhar durante o dia. Ali, estava iniciada
uma trajetória de lutas pela sobrevivência.

Cresci, troquei de emprego algumas vezes, sempre para melhor. Nesse
período, parei de estudar no primeiro ano do curso científico. Em
1962, entrei para o Serviço Público Federal, onde, modéstia à parte
fiz uma brilhante carreira. Casei-me com uma super mulher e sou pai de
três filhas, uma delas me deu duas netas, todas maravilhosas.

Trabalhando, voltei a estudar à noite, fiz vestibular para o curso de
Economia, e, em 1977, fui diplomado. Nesse mesmo ano, transferi-me
para Belém, capital do Estado do Pará, para, juntamente com outros
colegas da região cacaueira da Bahia e os paraenses, ajudar na
consolidação da implantação da lavoura de cacau na Amazônia, mais
precisamente nos Estados do Pará, Rondônia, Amazonas, Acre, Maranhão,
Mato Grosso e Goiás.

Em 1988, por uma atitude precipitada, muito estressado e após 27 anos
de serviço público federal, solicitei demissão incentivada promovida
pelo incompetente governo Sarney. Daí em diante, começou a minha luta
inglória.

Em 1989, me aposentei pela Previdência Social. Por ter contribuído
para 20 salários mínimos, esperava uma aposentadoria que viesse a ser
compatível c om a minha contribuição pelo teto máximo. Ledo engano!A
Constituinte de 1988 reduziu o teto para 10 salários mínimos, e com
muitos artigos para regulamentar. Fiquei no “buraco negro” e a minha
tão sonhada justa aposentadoria, se resumiu em apenas 3,4 salários
mínimos.

Foi um desastre de proporções insuportáveis! O mundo todo caiu sobre a
minha cabeça. Lutei, apelei e somente após um ano de marchas e contra
marchas, consertaram o erro e eu passei a receber o equivalente a 8,8
salários mínimos. Daí em diante, foi só redução do benefício, pois
todo ano, motivado pelos constantes Projetos, Decretos e atos
irresponsáveis, desumanos e desrespeitosos por parte do governo e do
Congresso Nacional, hoje, eu amargo um benefício equivalente a 4,75
salários mínimos. A continuar desta forma, se eu tiver a “desventura”
de continuar teimando em viver, deverei encerrar a minha gloriosa
vid a, recebendo apenas um salário mínimo, conforme é o objetivo do
governo.

Por necessidade de melhorar a renda, voltei ao mercado de trabalho por
alguns anos.

Durante os meus setenta anos de idade, atravessei muitas tormentas
nesta saga de criança pobre, de funcionário público federal e de
aposentado da Previdência Social.

No transcurso desta minha longa vida, eu:

- Vi entrar governo e sair governo, coadjuvados por um Congresso
Nacional conivente e subserviente, criarem leis que só prejudicam os
trabalhadores que, com dificuldades, contribuíram compulsoriamente
durante 35 anos ou mais para a Previdência Social, esperando um final
de vida compatível com o nível de suas contribuições. Infelizmente, a
intenção desses “representantes” do povo, é só o benefício próprio, a
corrupção e as mordomias. Para eles, os interesses do povo é coisa de
só menos importân cia!

- Vi o Congresso Nacional, fingindo que votava Projetos em favor dos
aposentados, pensionistas, trabalhadores e contribuintes autônomos,
sabendo que o governo iria vetá-los. Ao ver deles, o seu papel estava
cumprido. Grandes enganadores!

- Vi comunistas querendo implantar o regime de Cuba no país e serem
repelidos pelas FFAA.

- Estou vendo os comunistas que foram repelidos à época, hoje no
poder, negando tudo aquilo que prometiam tal como: ética, honestidade
e seriedade com a coisa pública.

-Vi candidatos em campanhas prometerem tudo e quando se elegem, agem
diferente, principalmente para prejudicar os aposentados,
pensionistas, trabalhadores, contribuintes autônomos e o povo em
geral.

- Vi a corrupção campear no governo, principalmente, naquele que mais
brandiu contra esse tipo nefasto de governar, prometendo ética no
governo.

- Vi segundo dados da FIESP, nos últimos dez anos, a corrupção desviar
dos cofres públicos a inimaginável soma de R$720 bilhões. Só não vi
ninguém devolver o produto do roubo.

- Vi Mensalão, dólar na cueca, Ministros de Estado caindo um atrás do
outro por corrupção desenfreada.

- Vi a Suprema Corte do País, abdicar do direito de ser a guardiã da
Constituição e servir aos interesses do governo naquilo que lhe
interessa, em detrimento da Justiça e da vontade do povo.

- Vi O Senado Federal votar por unanimidade os Projetos Legislativos
01/07, 3299/08 e 4434/08, que devolverão o que o governo roubou da
classe de aposentados e pensionistas, e vi também, os Presidentes da
Câmara de Deputados, atual e passado, submissos ao governo,
engavetarem tais Projetos e não colocá-los até hoje, na pauta para
votação em plenário.

- Vi o governo do sociólogo FHC, criar o maldito Fator Previdenciário
que, durante quinze anos, vem prejudicando terrivelmente os
trabalhadores, os contribuintes autônomos e os aposentados e
pensionistas.

- Vi o Congresso Nacional votar a derrubada do maldito Fator
Previdenciário, e o Presidente da República, Lula da Silva,
pertencente ao Partido dos Trabalhadores, vetá-lo,mantendo-o para
continuar prejudicando os trabalhadores aposentáveis e os aposentados
e pensionistas. Devo lembrar que, quando na oposição, o PT e
principalmente o senhor Lula da Silva, foram terminantemente
contrários ao dito fator, todos votando contra.

- Vi a classe de aposentados, pensionistas, trabalhadores e
contribuintes autônomos, sendo torturada pelo governo, que lhes nega
direitos inalienáveis de terem uma aposentadoria digna, de acordo com
o nível de suas contribuições.

- Vi os Presidentes da República pertencentes ao Partido dos
Trabalha dores vetarem reajustes nos benefícios dos aposentados e
pensionistas, negando-lhes o direito de terem os mesmos índices
concedidos ao salário mínimo.

- Vi atitudes desses governos que, contrariamente ao que ocorre no
resto do mundo, insistem em manter dois níveis de reajustes para uma
mesma classe de beneficiários.

- Vi o Congresso Nacional votar e o governo sancionar a Lei 10.741, de
01.10.2003 - Estatuto do Idoso, e esse mesmo governo que a sancionou,
desrespeitá-lo.

- Vi o governo ITAMAR FRANCO entregar ao governo FHC, uma dívida
interna de R$60 bilhões de reais;FHC entregar ao governo LULA DA SILVA
a dívida deR$645 bilhões de reais, e o governo LULA DA SILVA, entregar
para o governo DILMA ROUSSEFF, a incrível dívida deR$2,388 trilhões de
reais. FHC (1995/2002): Pagou de juros e encargos R$278,9 bilhões; de
amortização R$910,6 bilhões; refinanciamento R$1,533 trilhã o. LULA DA
SILVA (2003/2010): Juros e encargos R$873,8 bilhões; amortização R$
910,6 bilhões; refinanciamento R$3,019 trilhões. DILMA ROUSSEFF: 1º a
24/11/2011: Juros e encargos R$121,7 bilhões; amortização R$532,9
bilhões.TOTAL PAGO PELO TRIO: R$7,537,7 trilhões. Só não vi onde
aplicaram toda essa montanha de dinheiro emprestada pelos Bancos. Qual
foi a grande obra realizada nestes governos que justifique tamanho
absurdo? Vejo as gerações presente e futura, totalmente comprometidas
pela irresponsabilidade desses ditos governantes. Só uma auditoria da
dívida pode esclarecer tamanho descalabro.

- Vi os governos sucatearem a Saúde; a Educação; a Segurança; o
Sistema de Transporte; as Rodovias; vi tentar desmerecer a Previdência
Social, alegando um déficit que não existe no Regime Geral da
Previdência Social/Urbano, tudo isto para entregar de mãos beijadas,
esses importantes se rviços para a iniciativa privada, que retribui
tais benesses com polpudas quantias em dinheiro para suas campanhas
eleitorais e outras negociatas. Enquanto isso, quem não tem dinheiro
para estudar em escolas e universidades privadas, ou fica sem estudar,
ou amarga falta de vagas nas escolas públicas, estas, sucateadas; quem
não tem dinheiro para pagar planos de saúde, morre nas portas dos
hospitais e prontos socorros públicos; quem não tem dinheiro para
pagar Previdência Privada, amargará um final de vida muito triste,
dependente de uma aposentadoria de um salário mínimo; quem depende do
transporte público de péssima qualidade, viajar diariamente como
sardinhas em lata; quem viaja nas rodovias federais que não são
privatizadas, arriscar suas vidas em estradas esburacadas e sem
sinalização; quem sai para trabalhar todos os dias, devido à falta de
segurança que grassa no país, não saber se vo lta para casa com vida.

- Vejo o crack e as drogas pesadas, invadirem lares, escolas,
empresas, ruas, aliciando crianças, adolescentes e adultos, levando-os
às profundezas da miséria e da degradação moral, sem que as políticas
públicas tão propaladas pelos demagogos em campanhas eleitorais, sejam
adotadas com seriedade para debelar tamanho flagelo.

- Vejo o Congresso Nacional mais caro do mundo, mais inoperante e mais
corrupto, onde um minuto trabalhado (?) custa R$11.545,00 Cada
Deputado Federal custa aos cofres públicos R$6,6 milhões/ano e cada
Senador custa R$33 milhões/ano. No Brasil varonil, cada parlamentar
custa R$10,2 milhões/ano, em média. Só para comparar, na nossa vizinha
Argentina, lá, cada parlamentar custa R$1,3 milhão/ano; na Itália,
R$3,9 milhões/ano; na França R$2,8 milhões/ano; na Espanha 850
mil/ano. (fonte: Organização Transparência Brasil). Além das
negociatas por demais conhecidas, o que essas “excelências” fazem para
justificar tamanho custo para os sacrificados cidadãos brasileiros,
que trabalham cinco meses/ano para sustentar uma máquina extremamente
pesada, corrupta e inoperante? Precisamos de 513 Deputados Federais e
de 81 Senadores? Para fazer o que eles fazem, acredito que a metade
seria suficiente! Diante de todas as mordomias, dos salários diretos e
indiretos, do prestígio que lhes é conferido e da confiança a eles
depositadas pelos eleitores, fico a me perguntar: Porque eles não
fazem nada para justificar todas essas regalias? DEIXO A INDAGAÇÃO
PARA QUE ELES MESMOS RESPONDAM!

- Vejo um governo que é refém dos partidos políticos que o apoia,
patinando para demitir Ministros corruptos, segurando-os até as
últimas consequências para, depois de uma vergonhosa demonstração de
conivência, de insegurança e de falta de autori dade e sem ter mais
como segurá-lo, cinicamente, mandá-lo embora.

-Vejo o atual Ministro da Previdência Social que, quando no exercício
de Senador, discursou e participou de vigílias no Senado em favor dos
aposentados e pensionistas, e hoje, com tudo para dar um basta nesse
massacre, patinar e deixar os aposentados e pensionistas em situação
cada vez mais difícil.

- Vejo com profundo sentimento de revolta, os 8,4 milhões de
aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima de um salário
mínimo, sendo humilhados, desrespeitados, vilipendiados e roubados
pelos governos que entram e pelos que saem coadjuvados pelo Congresso
Nacional e pelo STF, que nada fazem para coibir tamanho genocídio.

- Diante de tudo o que vi nestes setenta anos de vida, fico muito
triste, pois, infelizmente, não vi os aposentados e pensionistas
unidos para reagir a este verdadeiro genocídio que no s está sendo
aplicado por um governo insensível e irresponsável, que,
unilateralmente, rasga um contrato assinado entre ele governo e os
milhões de aposentados, pensionistas, trabalhadores aposentáveis e
contribuintes autônomos, que, com grandes sacrifícios contribuíram e
contribuem para a Previdência Social, acreditando que esse contrato
seria honrado por quem tem obrigação de respeitá-lo.

São setenta anos de muitas adversidades e de poucas bondades; de
muitas promessas e de poucos compromissos; de muitas decepções e de
poucas esperanças.

A idade dos setenta me faz sentir um grande alívio. Fui o culpado pela
eleição de centenas de canalhas que se me apresentam como solução para
os problemas do Brasil. Eleitos, extravasavam os seus péssimos
instintos e tiram a máscara enganadora de homens de bem, dando vazão a
todo tipo de bandalheira possível e imaginável. Eis ai, os nossos
políticos! Estou livre, a Lei me dá o direito de nunca mais votar
nessa corja. Votar, nunca mais, ALELÚIA!

Será que ainda há alguma esperança de dias melhores para a nossa
classe de aposentados e pensionistas e para o povo brasileiro,

considerando o governo, o Congresso e a Suprema Corte que
temos?

Apesar de tudo isto, acho que valeu a pena chegar aos setenta anos,
pois, se consegui chegar até aqui, é porque fui forte, abnegado,
acreditei nos bons propósitos e na vida. Contra todas as adversidades
e contra o massacre do governo, cheguei a uma marca onde somente os
lutadores conseguem chegar!

Eu venci!

Odoaldo Vasconcelos Passos

Aposentado/Belém-PA

Movimento Brasil Dignidade

Cia dos Aposentados




segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

QUEM OS FARÁ ENTREGAR O PODER?

Alguns textos, pela sua importância, somos obrigados a reproduzir. Este artigo é um desses textos que se tornam obrigatórios pela sua legitimidade, verdade, atualidade e importância:


O Partido do Trabalhadores está no poder há três mandatos e, provavelmente, lá permanecerá por mais um!

Terá, assim, completado a etapa da consolidação do pleno aparelhamento do estado, colocado sua gente em todos os postos chave da república e cooptado todos os oportunistas e inocentes úteis que compõem as classes política e empresarial , bem como os jovens, estudantes ou não, que se deixam idiotizar pela falácia e pela mentira e os famintos, ignorantes ou sem perspectivas, embretados nos currais do “bolsa esmola”.

Todavia, quando o caos transformar o engodo em realidade, fazendo os menos ignorantes enxergarem o quanto foram ingênuos ou coniventes com o mal, haverá uma mudança no fiel da balança, tendo como consequência, lógica e democrática, a possibilidade de alternar partidos e propostas.

Restará, contudo, saber se os desmascarados entregarão de bom grado os postos e privilégios com os quais se têm locupletado e lambuzado, desde o primeiro mandato da era pós moral, sob a liderança do Sr Lula da Silva e seus muitos ladrões, já que o seu projeto de poder é ditatorial, mafioso e permanente e não inclui a possibilidade de saída, muito menos pela via que lá os colocou.

Os indícios disso estão por aí, aqui e acolá e revelam que não se trata de estratégia isolada ou eventual, mas de um estudado e bem coordenado plano cujo centro de comando e controle está instalado e dissimulado no cada vez mais conhecido e poderoso Foro de São Paulo.
Seus objetivos revelam-se nos conchavos diplomáticos, nas manifestações e nas palavras de ordem da militância que, à luz do dia, com violência e sem subterfúgios, demonstram sua simpatia pelo regime cubano, intimidando e constrangendo a blogueira Yaoni Sánchez, em visita ao Brasil, acusando-a de traição e afirmando, sem pejo ou vergonha, que “a América Latina vai ser toda comunista”!

São os mesmos irascíveis e coléricos que cospem na cara de idosos e que não toleram conviver com o contraditório!

Parece absurdo, mas é a realidade, existem pessoas no Brasil, ligadas aos corruPTos, que querem para nós o triste destino do povo cubano, onde o regime de força da “famiglia Castro” distribuiu a miséria, a fome e a doença e confiscou todas as liberdades, inclusive a de pensar e discordar.

Meio século no poder é algo por demais sedutor para qualquer canalha, mesmo quando desgraçado por moléstia incurável! Há exemplos aqui, ali e acolá!

Mas, como diz o ditado, “não há mal que sempre dure, nem há bem que nunca acabe” e chegará o dia em que a democracia indicará o fim desse tempo e eles terão que sair. Aí fica a pergunta: “Quem os fará entregar o poder? As urnas? A vontade do povo? A justiça? A lei e a ordem? Ou será a força das Forças?

O MST, braço armado da guerrilha rural; os sindicatos comprometidos, laborais e do crime organizado; a UNE, comprada com dinheiro público; os apaniguados e incompetentes, aboletados em cargos público e “de confiança”; as polícias, comandadas por “majores – coronéis” comprometidos com o projeto; os corruPTos, de todos os matizes e níveis de sofisticação; e a legião de desocupados, escravizados pela boca ou intimidados pela fome, conduzidos por seus líderes de barro, sairão às ruas para negar o direito e a verdade das urnas, para intimidar a maioria e “melar o jogo”!

Restará, mais uma vez, a última razão da nação, as instituições que detém o dever constitucional de fazer valer e cumprir a lei e assegurar a ordem interna.

Com certeza, desta vez, não precisarão usar a iniciativa que lhes outorga a lógica da vontade da nacional, pois um dos três poderes já demonstrou sua independência e, mais do que isto, seu comprometimento com os valores que compõem o arcabouço moral da sociedade brasileira e, assim, cumprindo com o seu dever, ordenará, se preciso, o emprego da força das Forças para que os usurpadores desocupem suas posições, entreguem os cargos e tomem o rumo que lhes conferirá o desprezo nacional!

Deus é grande e justo! Quem viver verá!

Paulo Cesar Chagas é General de Divisão na Reserva.

Artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

VALE A PENA LER!

(*) Texto lúcido, inteligente e esclarecedor de Reinaldo Azevedo.

Silas Malafaia e a agressão à democracia – A Avaaz, o site internacional de petições, sob o comando, no Brasil, de Pedro Abramovay, está desmoralizado. Veja como e por quê. Ou: Como usar Renan Calheiros para ocultar algo… pior do que Renan: a ditadura do falso consenso! 

Caros leitores, vai um texto longo. Mas prestem muita atenção porque ele trata de uma questão cada vez mais relevante no Brasil: a qualidade da nossa democracia, que está sendo assaltada pelos capitães do mato do politicamente correto.

Não, eu não sabia que Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça e defenestrado por Dilma da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas porque defendeu a não prisão de “pequenos traficantes” (???), é agora “diretor de campanhas”, no Brasil, da Avaaz, uma entidade internacional de petições online. A campanha mais bem-sucedida do grupo é a que pede o impeachment do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Eu mesmo publiquei aqui muitos posts a respeito, com link para a petição. É evidente que a gente pode ser contra a permanência de Renan na presidência do Senado sem precisar se alinhar com Pedro Abramovay. E eu não me alinho com ele por uma penca de motivos. Gosto de clareza e rejeito gente que faz tráfico de ideias. Acho que este rapaz é partidário do totalitarismo ilustrado. E vou dizer, mais uma vez, por quê — há um motivo novo, estupefaciente! Entendo, agora com mais detalhes, por que a petição contra Renan penetrou tão facilmente nos grandes veículos. O moço tem “contatos na mídia” — mais do que muitos imaginam. Sabe ser “de confiança” para a esquerda e para setores do que já se chegou a chamar “direita”. É um bico doce! Bem, resta uma conclusão neste primeiro parágrafo: se Abramovay é um dos comandantes da Avaaz, isso quer dizer que parte da pressão para derrubar Renan Calheiros — ainda que isso possa ser justo — parte do próprio… PT! Não, isso não me fará apoiar Renan. Mas convém não ser ingênuo. Se Abramovay é filiado ou não ao partido, isso é irrelevante. O fato é que se trata de um seu fiel servidor. A entidade que ele dirige fez um troço escandaloso. Ele não tem como se desmoralizar; a Avaaz, sim! Antes que entre no caso, um pouco mais de memória.

Abramovay ainda estava na Secretaria Nacional de Justiça e de malas prontas para se transferir para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas quando concedeu uma entrevista ao Globo defendendo o fim da prisão para pequenos traficantes. Seus amigos tentaram negar que o tivesse feito. Fez. Dilma o demitiu — uma decisão correta; eu a apoiei então. Procurem nos arquivos e encontrarão. Esse moço é o inspirador de uma campanha que foi parar na televisão chamada “é preciso mudar”, que defende, na prática, a descriminação do consumo de drogas, ainda que tente edulcorar a proposta. Num tempo em que o país se vê às voltas com o flagelo do crack, os valentes acham que essa é um boca causa…
Não só isso. Abramovay também está entre aqueles que acham que o Brasil prende demais —  os números demonstram que prende é de menos. Quando um surto de violência tomou conta de São Paulo, ele preferiu voltar as suas baterias contra o governo estadual, não contra os bandidos. É que ele era um dos divulgadores da tese — e disse isso em entrevista ao jornal O Globo (de novo!) — de que a taxa de homicídios no estado estava entre as mais baixas do país porque quem continha os assassinatos era o PCC… Também deixava entrever a suspeita de que haveria uma espécie de pacto entre a Secretaria de Segurança e o crime organizado. Como setores da imprensa afinados ideologicamente com ele lhe dão trela, a cobertura jornalística viveu um momento notavelmente esquizofrênico: de um lado, o governo do estado era acusado de patrocinar uma guerra cega contra os bandidos; de outro, era acusado de ter feito um pacto com eles. Em qualquer dos casos, quem apanhava era a polícia. Abramovay fez parte — e, em certa medida, foi seu articulador intelectual (dou crédito a quem merece!) — da campanha que resultou na queda de Antônio Ferreira Pinto, então secretário da Segurança Pública. Vejam que não acuso este rapaz de cometer crime nenhum. É possível alimentar ideias moralmente dolosas, pelas quais não se pode nem se deve ser punido. Mas o debate? Ah, esse tem de ser feito.
Vai acima uma pequena síntese das causas deste valente e de sua inegável influência na imprensa. Nem poderia ser diferente. Apareceu como um geniozinho do direito pelas mãos de Márcio Thomaz Bastos, aquele que era ministro da Justiça quando explodiu o caso do mensalão e que depois se tornou o advogado da fatia mais abastada, sem trocadilho, dos mensaleiros. Havendo alguma inverdade nesta breve síntese sobre o doutor sênior, ouvirei com cuidado. Mais: Abramovay é tido como gênio sem que precise demonstrá-lo. É porque dizem que é… Cadê a obra?
Vamos ao caso de agora
Todos conhecem o pastor Silas Malafaia. Ele é formado em psicologia e tem o devido registro profissional. Muito bem! Malafaia tem algumas opiniões que, de modo absoluto e irrecorrível, não coincidem com as minhas. E, evidentemente, concordamos em muita coisa. Destaco a concordância: ambos somos defensores radicais da liberdade de expressão e críticos severos do tal PLC 122 (a suposta lei anti-homofobia), que, se aprovado, pode mandar alguém para a cadeia por motivos meramente subjetivos. Já escrevi a respeito e não vou me alongar. E destaco uma das radicais discordâncias: Malafaia acredita que homossexuais possam ser reorientados — como deixou claro em recente entrevista a Marília Gabriela, que bombou no YouTube. Eu não acredito. As pessoas são o que são — e acho que permanece um mistério a causa. Acho, sim, que cada indivíduo pode disciplinar a sua sexualidade e, então, fazer escolhas.  Assim, eu não aprovo, não endosso nem defendo o trabalho de psicólogos que se dedicam a reorientar a sexualidade de seus pacientes.

Proibir, no entanto, que psicólogos atuem na “reorientação” junto àqueles que, voluntariamente, queiram se submeter a ela é uma violência antidemocrática, que fere a Constituição. Já escrevi um longo texto a respeito. O Conselho Federal de Psicologia aprovou uma resolução no dia 22 de março de 1999. Há lá coisas corretas e de bom senso e alguns absurdos. Reproduzo em azul trecho daquele post, em que transcrevo o Artigo 3º: (…) “Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Ora, isso é só bom senso. Quem poderá defender que alguém, no gozo pleno de suas faculdades mentais, possa ser submetido a um tratamento contra a sua vontade? Convenham: isso nem é matéria para um conselho profissional. Mas me parece evidente que a resolução avança o sinal e joga no lixo o Artigo 5º da Constituição quando determina, por exemplo, o que segue: Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Qual é o principal problema desses óbices? Cria-se um “padrão” não definido na relação entre o psicólogo e a homossexualidade. Esses dois trechos são tão estupidamente subjetivos que se torna possível enquadrar um profissional — e puni-lo — com base no simples achismo, na mera opinião de um eventual adversário. Abrem-se as portas para a caça às bruxas. Digam-me cá: um psicólogo que resolvesse, sei lá, recomendar a abstinência sexual a um compulsivo (homo ou hétero) como forma de livrá-lo da infelicidade — já que as compulsões, segundo sei, tornam infelizes as pessoas —, poderia ou não ser enquadrado nesse texto? Um adversário intelectual não poderia acusá-lo de estar propondo “a cura”? Podemos ir mais longe: não se conhecem — ou o Conselho Federal já descobriu e não contou pra ninguém? — as causas da homossexualidade. Se um profissional chega a uma determinada terapia que homossexuais, voluntariamente, queiram experimentar, será o conselho a impedir? Com base em que evidência científica? Há uma diferença entre “verdade” e “consenso da maioria influente”. Ademais, parece-me evidente que proibir um profissional de emitir uma opinião valorativa constitui uma óbvia infração constitucional. Questões ligadas a comportamento não são um teorema de Pitágoras. Quem é que tem o “a²= b²+c²” da homossexualidade? A resolução é obviamente autoritária e própria de um tempo em que se impõe a censura em nome do bem.
Retomo
Caras e caros, estão percebendo o que distingue uma sociedade democrática de uma sociedade totalitária, que, nos tempos modernos, se impõe com as vestes da democracia? Eu discordo de Silas Malafaia; eu discordo daqueles que acreditam na reorientação de homossexuais, mas me parece absurdo que um conselho profissional queira se imiscuir, desse modo, na relação entre paciente e psicólogo. Não existe isso em nenhum lugar do mundo!!! “Ora, Reinaldo, a Organização Mundial de Saúde não considera a homossexualidade uma patologia…” E daí? Ter o nariz torto, grande demais, pequeno demais ou o queixo arrebitado não são patologias também. Mas as pessoas podem estar infelizes com isso. Há gente que sofre porque é bonita demais, rica demais, famosa demais, essas coisas que, à primeira vista, parecem desejáveis aos feios, aos pobres e aos anônimos… O mundo é complexo.

O que pretendem? Um Esquadrão do Psicologicamente Correto a invadir consultórios para saber se o profissional está fazendo o trabalho como deve? POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, PRETENDEM, SIM, FAZER ALGO PARECIDO. E agora, finalmente, depois dessa longa explanação, chego a Pedro Abramovay.
Silas Malafaia e a Avaaz
Alguém lançou na página da Avaaz uma petição propondo a cassação do registro profissional de Silas Malafaia. Razão? As suas opiniões sobre a homossexualidade e a defesa que faz do que chama trabalho de “reorientação”. O próprio Conselho Federal de Psicologia já o ameaçou com isso, o que é, reitero, uma barbaridade. Debates assim não teriam a mínima chance de prosperar em países de cultura democrática consolidada.

Muito bem! No dia 9 deste mês, Ricardo Rocha lançou no mesmo site uma petição contra a cassação do registro. Ora, não é assim que as coisas devem funcionar? No escopo da democracia, alguns fazem petição a favor de terminadas causas, outras, contra. Pois bem: anteontem, aconteceu o que certamente a patrulha não esperava: os signatários favoráveis à manutenção do registro profissional de Malafaia (eu teria assinado com gosto se tivesse sabido a tempo, mesmo discordando radicalmente dele nesse particular) superaram, em número, os que queriam cassá-lo: 65.786 contra 55.000. E então se deu o ato indigno.
Ricardo Rocha, o criador da petição favorável à manutenção do registro de Malafaia, recebeu a seguinte mensagem da Avaaz, DIRIGIDA E DESMORALIZADA, NO BRASIL, por Pedro Abramovay (leiam com atenção!):

Olá RICARDO  Obrigado por criar uma petição no site da Petições da Comunidade da Avaaz. Como está dito nos nossos Termos de Uso, nós somos uma comunidade não lucrativa baseada em valores e 100% financiada por pequenas doações de nossos membros. Como resultado, nós somos requeridos por lei e pela nossa comunidade a apenas promover campanhas que visam a nossa missão. Para ter a certeza de que estamos fazendo isso, nós enviamos petições para nossa comunidade todos os dias para pesquisar e checar se elas são apoiadas pela comunidade ou não. Infelizmente, a maioria dos membros da Avaaz não apoiaram sua petição e, seguindo nossos Termos de Serviço, tivemos que removê-la de nosso site. Nós sentimos muito por isso e esperamos que isso não impeça sua participação ou criação de outras campanhas. O texto da sua petição está abaixo desta mensagem. Você pode considerar recomeçá-lo num site comercial que não possui restrições legais sobre qual tipo de campanha eles podem promover como Care2.com, petitionsonline.com ou change.org. Nossas sinceras desculpas,
A equipe da Avaaz


Voltei

Ah, bom! Então tá!

Atenção, meus caros! A primeira petição não era “favorável aos gays”, mas a favor da cassação do registro profissional de Malafaia. A segunda petição não era “contra os gays”, mas contra a cassação daquele registro.
Quando a Avaaz diz que só faz campanhas que visam “à sua missão”, cabe perguntar: uma de suas missões é cassar registros profissionais de pessoas das quais a “comunidade do site” discorda? A entidade, cuja sede é nos EUA, tem uma página gigantesca em que expõe os termos de uso, as questões legais e coisa e tal. Ali está escrito que a direção pode, sim, consultando seus membros, retirar ou recusar petições — desde que elas ofendam, segundo entendi, os princípios gerais ali expostos.
Ora, se alguma transgressão existe aos fundamentos da Avaaz, ela está justamente na petição que demoniza Silas Malafaia. Trata-se de uma agressão dupla: à sua formação de psicólogo e à sua condição de pastor. Estamos diante de uma soma de intolerâncias. Estamos falando de pessoas que não conseguem conviver com a divergência.
Não sei como se comporta a Avaaz no resto do mundo. Vou tentar saber. O que é certo é que o Pedro Abramovay, o chefe de “campanhas” da entidade no Brasil, acaba de desmoralizá-la. Não duvidem: se os que querem cassar Malfaia tivessem ganhando de goleada, a outra petição não teria sido retirada. É que, no jogo de que Abramovay é “árbitro”, só um lado pode vencer.
Concluindo
O caso ilustra esta era do fascismo do consenso. Embora, como se demonstrou até o momento em que a petição foi retirada do ar, a maioria estivesse contra a cassação do registro de Silas Malafaia, ficou valendo a voz da minoria que quer puni-lo, numa agressão óbvia à Constituição. O consenso vira a voz da minoria! Assim, no Brasil, a Avaaz deixa de ser um site de petições que vocaliza a opinião da sociedade civil, como eles pretendem, para se transformar num grupo de pressão que tem uma agenda política.

Eu não esperava outra coisa de uma entidade comandada por Pedro Abramovay ou que o tem como “diretor de campanhas”.
“Ah, mas e a causa meritória contra Renan Calheiros?” Bem, trata-se apenas de um caso em que a virtude serve para ocultar os vícios.
Lamento! A Avaaz está desmoralizada. Enquanto Pedro Abramovay for seu “diretor de campanha”, este blog não mais reproduzirá as suas petições, ainda que sejam feitas contra o demônio… De algum modo, o rabudo estará se beneficiando. Este blog encontrará formas certamente mais sinceras — e democráticas — de se opor ao Coisa Ruim. De resto, não sou tolo e sei que o site pode muito bem sobreviver sem mim. Não vou coonestar totalitários em pele de cordeiro.
No Brasil, a Avaaz deixou de ser a voz da sociedade civil para ser a dona de uma agenda política, como é o petista, pouco importa se só de coração ou também de carteirinha, Pedro Abramovay. A democracia de um lado só é a forma mais virulenta de ditadura. E eu dou um pé simbólico no traseiro de ditadores desde os 14 anos. Na prática, Abramovay e a Avaaz, no Brasil, não são diferentes desses delinquentes políticos e intelectuais que saem por aí agredindo Yoani Sánchez. Há a uni-los a intolerância com a divergência.
Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

FOI DECLARADA GUERRA CONTRA O BRASIL

A matéria abaixo é estarrecedora, não vou comentá-la, apenas sugiro que a leiam na íntegra e, depois, preocupemo-nos em fazer alguma coisa, antes que nada mais reste a ser feito:

Namorando com o suicídio
Autor: J.R.Guzzo
Revista Veja - 28/01/2013

Se nada piorar neste ano de 2013, cerca de 250 policiais serão assassinados no Brasil até o próximo dia 31 de dezembro. É uma história de horror, sem paralelo em nenhum país do mundo civilizado. Mas estes foram os números de 2012, com as variações devidas às diferenças nos critérios de contagem, e não há nenhuma razão para imaginar que as coisas fiquem melhores em 2013 — ao contrário, o fato de que um agente de polícia é morto a cada 35 horas por criminosos, em algum lugar do país, é aceito com indiferença cada vez maior pelas autoridades que comandam os policiais e que têm a obrigação de ficar do seu lado. A tendência, assim, é que essa matança continue sendo considerada a coisa mais natural do mundo — algo que “acontece”, como as chuvas de verão e os engarrafamentos de trânsito de todos os dias.

Raramente, hoje em dia, os barões que mandam nos nossos govemos, mais as estrelas do mundo intelectual, os meios de comunicação e a sociedade em geral se incomodam em pensar no tamanho desse desastre. Deveriam, todos, estar fazendo justo o contrário, pois o desastre chegou a um extremo incompreensível para qualquer país que não queira ser classificado como selvagem. Na França, a ficar em um exemplo de entendimento rápido, 620 policiais foram assassinados por marginais nos últimos quarenta anos — isso mesmo, quarenta anos, de 1971 a 2012. São cifras em queda livre. Na década de 80, a França registrava, em média, 25 homicídios de agentes de polícia por ano, mais ou menos um padrão para nações desenvolvidas do mesmo porte. Na década de 2000 esse número caiu para seis — apenas seis, nem um a mais, contra os nossos atuais 250. O que mais seria preciso para admitir que estamos vivendo no meio de uma completa aberração?


Há alguma coisa profundamente errada com um país que engole passivamente o assassínio quase diário de seus policiais — e, com isso, diz em voz baixa aos bandidos que podem continuar matando à vontade, pois, no fundo, estão numa briga particular com "a polícia", e ninguém vai se meter no meio. Essa degeneração é o resultado direto da política de covardia a que os governos estaduais brasileiros obedecem há décadas diante da criminalidade. Em nenhum lugar a situação é pior do que em São Paulo, onde se registra a metade dos assassinatos de policiais no Brasil; com 20% da população nacional, tem 50% dos crimes cometidos nessa guerra. É coisa que vem de longe. Desde que Franco Montoro foi eleito governador, em 1982, nas primeiras eleições diretas para os governos estaduais permitidas pelo regime militar, criou-se em São Paulo, e dali se espalhou pelo Brasil, a ideia de que reprimir delitos é uma postura antidemocrática — e que a principal função do estado é combater a violência da polícia, não o crime. De lá para cá, pouca coisa mudou. A consequência está aí: mais de 100 policiais paulistas assassinados em 2012.


O jornalista André Petry, num artigo recente publicado nesta revista, apontou um fato francamente patológico: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, conseguiu o prodígio de não comparecer ao enterro de um único dos cento e tantos agentes da sua polícia assassinados ao longo do ano de 2012. A atitude seria considerada monstruosa em qualquer país sério do mundo. Aqui ninguém sequer percebe o que o homem fez, a começar por ele próprio. Se lesse essas linhas, provavelmente ficaria surpreso: "Não, não fui a enterro nenhum. Qual é o problema?". A oposição ao governador não disse uma palavra sobre sua ausência nos funerais. As dezenas de grupos prontos a se indignar 24 horas por dia contra os delitos da polícia, reais ou imaginários, nada viram de anormal na conduta do governador. A mídia ficou em silêncio. É o aberto descaso pela vida, quando essa vida pertence a um policial. É, também, a capitulação diante de uma insensatez: a de ficar neutro na guerra aberta que os criminosos declararam contra a polícia no Brasil.


Há mais que isso. A moda predominante nos governos estaduais, que vivem apavorados por padres, jornalistas, ONGs, advogados criminais e defensores de minorias, viciados em crack, mendigos, vadios e por aí afora, é perseguir as suas próprias polícias — com corregedorias, ouvidorias, procuradorias e tudo o que ajude a mostrar quanto combatem a "arbitrariedade". Sua última invenção, em São Paulo, foi proibir a polícia de socorrer vítimas em cenas de crime, por desconfiar que faça alguma coisa errada se o ferido for um criminoso; com isso, os policiais paulistas tornam-se os únicos cidadãos brasileiros proibidos de ajudar pessoas que estejam sangrando no meio da rua. É crescente o número de promotores que não veem como sua principal obrigação obter a condenação de criminosos; o que querem é lutar contra a “higienização" das ruas, a “postura repressiva” da polícia e ações que incomodem os “excluídos”. Muitos juizes seguem na mesma procissão. Dentro e fora dos governos continua a ser aceita, como verdade científica, a ficção de que a culpa pelo crime é da miséria, e não dos criminosos. Ignora-se o fato de que não existe no Brasil de hoje um único assaltante que roube para matar a fome ou comprar o leite das crianças. Roubam, agridem e matam porque querem um relógio Rolex; não aceitam viver segundo as regras obedecidas por todos os demais cidadãos, a começar pela que manda cada um ganhar seu sustento com o próprio trabalho. Começam no crime aos 12 ou 13 anos de idade, estimulados pela certeza de que podem cometer os atos mais selvagens sem receber nenhuma punição; aos 18 ou 19 anos já estão decididos a continuar assim pelo resto da vida.


Essa tragédia, obviamente, não é um “problema dos estados”, fantasia que os governos federais inventaram há mais de 100 anos para o seu próprio conforto — é um problema do Brasil. A presidente Dilma Rousseff acorda todos os dias num país onde há 50000 homicídios por ano; ao ir para a cama de noite, mais 140 brasileiros terão sido assassinados ao longo de sua jomada de trabalho. Dilma parece não sentir que isso seja um absurdo. No máximo, faz uma ou outra reunião inútil para discutir “políticas públicas” de segurança, em que só se fala em verbas e todos ficam tentando adivinhar o que a presidente quer ouvir. Não tem paciência para lidar com o assunto; quer voltar logo ao seu computador, no qual se imagina capaz de montar estratégias para desproblematizar as problematizações que merecem a sua atenção. Não se dá conta de que preside um país ocupado, onde a tropa de ocupação são os criminosos.


Muito pouca gente, na verdade, se dá conta. Os militares se preocupam com tanques de guerra, caças e fragatas que não servem para nada; estão à espera da invasão dos tártaros, quando o inimigo real está aqui dentro. Não podem, por lei. fazer nada contra o crime — não conseguem nem mesmo evitar que seus quartéis sejam regularmente roubados por criminosos à procura de armas. A classe média, frequentemente em luta para pagar as contas do mês, se encanta porque também ela, agora, começa a poder circular em carros blindados: noticia-se, para orgulho geral, que essa maravilha estará chegando em breve à classe C. O número de seguranças de terno preto plantados na frente das escolas mais caras, na hora da saída, está a caminho de superar o número de professores. As autoridades, enfim, parecem dizer aos policiais: “Damos verbas a vocês. Damos carros. Damos armas. Damos coletes salva-vidas. Virem-se”.


É perturbadora, no Brasil de hoje, a facilidade com que governantes e cidadãos passaram a aceitar o convívio diário com o mal em estado puro. É um "tudo bem” crescente, que aceita cada vez mais como normal o que é positivamente anormal — “tudo bem” que policiais sejam assassinados quase todos os dias, que 90% dos homicídios jamais cheguem a ser julgados, que delinquentes privatizem para seu uso áreas inteiras das grandes cidades. E daí? Estamos tão bem que a última grande ideia do governo, em matéria de segurança, é uma campanha de propaganda que recomenda ao cidadão: “Proteja a sua família. Desarme-se”. É uma bela maneira, sem dúvida, de namorar com o suicídio.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

ACM, O VELHO, DISSE A VERDADE!

Conheci pessoalmente ACM, o velho; em um encontro sem qualquer conotação política, apenas encontro casual, deu-me um abraço de avô. Pareceu-me, em todas as vezes que o encontrei, um homem sincero. Não vou entrar no mérito das falácias; de que era isso ou aquilo enquanto político pois embora, à época, nos dois estávamos no exercício de um mandato parlamentar, nunca foi esse o viés de nossas conversas. 

Amável, convidou-me certa vez para almoçar, após uma sessão no plenário do Senado, em que eu estava presente por tratar-se de deliberação conjunta das duas casas parlamentares.

Nesse dia o velho ACM falou de religião e, muito particularmente, mostrou-me suas guias de proteção. Como filósofo interesso-me pela análise das religiões o que motivou o velho político a conversar sobre suas crenças. 

Também tínhamos outras coisas em comum, além de sermos parlamentares, ele Senador e eu Deputado Federal; nossos vínculos com o Rio Grande do Sul, pois ACM, embora bahiano, era filho de mãe gaúcha.

Ele, o velho ACM, mil anos luz à minha frente sobre as maracutaias políticas; e eu tropeçando nas pedras que os politiqueiros de plantão colocam no caminho de quem se propõe a fazer alguma coisa que fuja dos acôrdos e dos interesses pessoais; incluíndo as reeleições intermináveis, das quais sempre discordei.

Pois ACM, o velho, antes de terminar a 52ª Legislatura da Câmara dos Deputados, mais precisamente no dia 6 de junho do ano de 2006, saiu em defesa da instituição mais democrática do país, que reúne a vontade popular e onde estão àqueles que o povo elegeu por livre e espontânea vontade: a Câmara dos Deputados! E, na defesa daquela instituição, ACM, o velho, mostrou que não tinha medo de falar e que sabia com bastante antecedência dos acontecimentos obscuros que perambulavam, e que ainda perambulam, pelos palácios do governo. Disse, em bom tom, quem é realmente o ladrão do dinheiro público.

Eis, nesse vídeo, embora "censurado" por alguns anos e com pouca qualidade técnica, o que não acontece em todos os outros vídeos publicados no Youtube, ACM, o velho, denunciando, apontando soluções e pedindo que o Constituição seja cumprida e resguardada por quem de direito.

Passados 7 anos quase nada foi feito, embora todas as denúncias de ACM, o velho, estivessem corretas.

Hoje, àqueles a quem ele apontou como usurpadores do dinheiro público foram condenados pela Justiça, outros estão sendo apontados como culpados ou estão sendo investigados.

ACM, o velho, disse a verdade; e estava correto:


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O FUNDO PARTIDÁRIO



Eis a Tabela do Fundo Partidário, que foi votada no Orçamento para 2012. 

Para o Orçamento de 2013 ainda não tenho os dados completos, mas prometo publica-los em breve.

O duodécimo, mais as multas, é o valor destinado a cada um dos partidos políticos. 

O PT, por exemplo, recebeu R$ 52.119.501,81 (Cinqüenta e dois milhões e cento e dezenove mil e quinhentos e um reais e oitenta e um centavos).




Dotação Orçamentária 2012:

Duodécimos



Multas
R$ 286.288.520,00
R$ 66.174.699,00
PARTIDOS:     

VALORES
(R$)
%

VALORES (R$)
%
PT
43.203.370,46
15,09
8.916.131,35
13,47
PMDB
36.392.395,14
12,71
7.401.037,63
11,18
PSDB
30.191.459,52
10,55
6.269.666,66
9,47
DEM
18.157.227,88
6,34
3.911.932,83
5,91
PP
20.604.053,97
7,20
4.208.248,94
6,36
PSB
20.090.596,46
7,02
4.073.251,29
6,16
PDT
14.413.743,21
5,03
2.934.718,30
4,43
PTB
11.959.759,81
4,18
2.449.198,81
3,70
PR
19.363.624,85
6,76
3.699.332,53
5,59
PPS
6.504.659,83
2,27
1.395.851,55
2,11
PV
10.692.199,51
3,73
2.194.948,00
3,32
PC do B
8.196.042,46
2,86
1.698.322,96
2,57
PSC
8.805.044,95
3,08
1.814.245,23
2,74
PSOL
3.786.337,88
1,32
765.364,19
1,16
PMN
3.060.764,10
1,07
665.064,80
1,01
PTC
2.012.793,73
0,70
407.656,48
0,62
PHS
2.637.151,32
0,92
538.094,35
0,81
PSDC
1.046.482,92
0,37
211.911,31
0,32
PT do B
2.134.093,06
0,75
405.493,49
0,61
PRB
5.486.551,59
1,92
1.114.090,30
1,68
PRP
1.375.928,69
0,48
278.373,38
0,42
PSL
1.763.319,88
0,62
367.032,47
0,55
PRTB
1.398.405,88
0,49
283.820,05
0,43
PTN
1.024.244,85
0,36
207.520,52
0,31
PSTU
718.898,94
0,25
148.346,92
0,22
PCB
661.736,47
0,23
134.080,41
0,20
PCO
515.368,20
0,18
104.508,70
0,16
PSD
9.314.852,54
3,25
1.239.065,70
1,87
PPL
496.217,82
0,17
100.639,63
0,15
PEN
281.194,08
0,10
53.246,95
0,08
Total
286.288.520,00
100,00
57.991.195,73
87,63

Saldo da Dotação:


      
       0,00


0,00


8.183.503,27


12,37
Nota 1:

O critério de distribuição foi definido por meio da Lei nº 11.459, de 21 de março de 2007.

Nota 2:
Foi realizado acerto das cotas distribuídas em julho e agosto de 2012 em decorrência das decisões prolatadas nos dias 28.8.2012 e 18.9.2012 (Pet nº 1747-93). Assim, o total acumulado do débito, por partido, foi dividido em quatro parcelas, que devem ser descontadas das cotas devidas aos demais partidos, em favor do Partido Social Democrático (PSD), a partir de setembro de 2012.