quinta-feira, 6 de novembro de 2014

ESCLARECIMENTO: aos amigos que comigo debateram sobre eleições:

Fui, e sou, contrário as ideologias esquerdistas; alguns dizem que tenho saudades da ditadura. Que ditadura? Não morei em Cuba; não me deixaram entrar em Moscou no ano de 1986; tampouco na Berlim dos vermelhos. Não pude comprovar pragmaticamente o que já sabia teoricamente. Foi melhor, pois Paris é uma festa. Não ovacionei Guevara quando estava na Universidade; não fui na Venezuela fazer média com Hugo Chaves e nem discursei em prol de Maduro. Que ditadura? O fato de eu estar na ativa, servindo às Forças Armadas, e ter continuado por um bom tempo no Exército Brasileiro não pode ser confundido com saudades de ditaduras pois, aqui no Brasil, não houve ditadura! 

Àqueles quem têm medo do estado de exceção, época em que a contra-revolução se viu forçada, a pedido do povo, a garantir a democracia no Brasil, digo-vos: tem medo quem deve!

Eu por exemplo tenho medo de ditaduras, principalmente as comunistas. Será que devo? Sim, claro que devo, pois certamente não serei obediente e tampouco me sujeitarei às atrocidades que cometem os desgovernos vermelhos. Àqueles que adoram Fidel, se emocionaram com a morte de Chaves ou que atravessam a fronteira para gritar em palanques apoio à Maduro, certamente se comprazem quando nosso país balança com a força de 54 milhões de votos, a maioria incautos, que poderia nos levar à uma guinada para a esquerda; são, na minha opinião, lunáticos e mal intencionados; além dos incautos; além dos inocentes úteis. Não são ideólogos! Não são.

Mas vamos colocar os pingos nos "is"; o fato de eu ter dito e insistido, nessas eleições que passaram, que o voto pelo Brasil era 45 não significou, e nem significa, minha simpatia ou meu aval aos nomes e ao partido PSDB. Isso, entretanto, não me coloca próximo ao PT, nunca! Pois PT e PSDB é que são próximos. Então, não venham pedir-me para curtir a página deste ou daquele político pois, os tais, conheço muito bem. Não queiram me apresentar FHC pois não difere em nada de Lula, com exceção do conhecimento intelectual e da educação de escol. Politicamente os dois em nada diferem! Assim, seus outros dois telecomandados são, também, iguais. Portanto, 45 foi um voto ideológico neste mar de partidos sem ideologia. Um voto, quiça, Ideologicamente além do 45. E, notem, nunca me referi a nomes. O número era a saída para que o Brasil, e nossa Nação, ficasse livre do medo de uma guinada vermelha que, fiquem atentos, esta no "coração e mente" de certos petistas.

Não sairei às ruas gritando fora esse ou aquele pois acredito na força da democracia e se vocês, mais de 30 milhões, foram para a praia, agora não adianta querer subverter a ordem. Apenas fiquem atentos e não cometam as bobagens que já cometeram. A propósito: o mar estava para peixe? Aguentem mais 4 anos!

Não adianta chamar o Exército Brasileiro para fazer aquilo que os cidadãos deveriam ter feito quando tiveram democraticamente a oportunidade. Apenas rezem para que o Exército não tenha que garantir a ordem pois, se assim for, é sinal de que a sorte foi lançada e eu não sou lá a favor de deixar que os outros façam aquilo que é meu direito, e minha obrigação, fazer. 

É melhor pelo voto, ao invés do fuzil!

Mas, se tiver que ser, será!

Obs: O povo tem 4 anos para refletir melhor; os partidos têm 4 anos para preparar líderes.

sábado, 1 de novembro de 2014

AS ELEIÇÕES!

Essas eleições passadas foram profícuas no sentido de manifestação de ideologias, conceitos ou simples desabado pelos eleitores que têm acesso às mídias eletrônicas (os demais não podemos mensurar), mas isso também desnudou o pensamento político que, em princípio, na hora do voto, deveria ser secreto (também não sei o porquê desse secreto). De minha parte a ideologia que faz parte do conjunto de meu pensamento político sempre esteve as claras, uma vez que me tornei político partidário no ano de 1989, fundando, com outros amigos, um partido político que teve um record de votos em determinada eleição e que sempre foi ideologicamente claríssimo (esse partido não mais existe). A última manifestação que fiz, logo após as eleições, foram para manifestar meu repúdio aos eleitores que queriam expurgar do poder os atuais mandatários mas, na hora de votar, preferiram não ir até as urnas, ficando como ausentes. ou, como aparece nos resultados eleitorais, as abstenções. O record de abstenções, na minha avaliação, mostrou o desinteresse daquele eleitorado para com o resultado nas urnas; ou sejam: danem! Danamo-nos, todos nós, inclusive àqueles que foram ausentes nesse pleite. Mas, não seriam os embates ideológicos, políticos e as manifestações contrárias a determinados candidatos que me fariam um selvagem truculento que não conseguisse olhar à quem esta ao lado. Por esse motivo, e eu já manifestei particularmente minhas desculpas, agora venho externar a calmaria que toma conta do meu ser (depois da tempestade vem a bonança) e convidar àqueles amigos ideológicamente contrários ao meu pensamento político a voltarmos aos embates sadios das idéias e secarmos as mágoas que porventura ficaram. Vanderlei Assis já me conhece, foi deputado federal comigo, fundou o partido comigo, e nossas discordâncias são resolvidas com um simples "não concordo contigo" ou "concordo contigo". Não concordamos quanto aos votos nulos mas, sobre as abstenções certamente concordaríamos se tívéssemos tempo para dialogar como fazíamos nos tempos da política partidária. Ao Ney, também é amigo de Claro Antonio Mota, e um eleitor do PT, já contatei "in box"; ao Sidnei Gandon, outro "dilmista" convicto, e meu colega de farda, hoje um dos poucos amigos que a vida me brindou, não preciso me desculpar pois o convívio e a amizade supera as discussões que não trazem à vida um bem maior. À Elenice Berbigier Berbigier, que não é petista, apenas uma justificativa do porquê não aderi ao "dane-se" ou, como Vanderlei, à indignação que anulou milhões de votos; eu realmente votei ideologicamente, superando as questões que envolvem os dois partidos que disputaram o segundo turno. Sabia, e sei, que os dois partidos, quiça, todos, nada fizeram, e nada fazem, pela nação, mas, naquele momento, teríamos que desacelerar a corrida cubano-bolivariana que perigosamente desafia a inteligência de alguns pensadores esquerdistas, enganados por uma benesse fantasiosa, e manipula a totalidade dos incautos, ingênuos e sem preparo político. Acredito na solidariedade de Guilherme da Costa e tantos outros quanto ao repúdio àqueles ausentes que reelegeram a atual presidente de nosso País. Sim! A reeleição não foi um feito de 54 milhões de brasileiros, nossos irmãos enganados pela esquerda cubano-bolivariana, mas sim de mais de 30 milhões de eleitores! Repito 30 milhões!!! A cada 4 eleitores, mais de 1, quase a metade, não foi votar. Não estamos contando brancos e nulos. Reelegeram a presidente; sem dúvida! Finalmente, e informando que escreverei um artigo com melhores análises no Blog VISÃO POLÍTICA, em www.camaradosdeputados.blogspot.com, alerto para o que disse àquele avô ao seu neto e à seus correligionários: "não vamos nos dispersar", pois é com isso que os corruptos contam para que a nação caminhe ao encontro das suas conveniências; e não é isso que deixaremos acontecer. À luta! De preferência no campo das idéias e que as armas fiquem ensarilhadas; somos todos irmãos!

(voltarei ao assunto)   

domingo, 28 de setembro de 2014

A INTELIGÊNCIA DE LULA - Não o subestimem!

Podem chama-lo de semi-analfabeto, ou até analfabeto funcional; de sapo barbudo; de amigo íntimo dos mensaleiros; de o homem que nada sabe; de líder de quadrilha ou qualquer adjetivo que lhes venham a cabeça, mas não poderão nunca dizer que esse Ali Babá é burro, não! Inteligência não lhe falta, mesmo que seja nefasta.

Relembrando os últimos acontecimentos, que precederam o início das definições de candidaturas à Presidência da República, recordo-me de uma afirmação de Lula: o PT continuará no poder! Foi então que lançou Dilma à reeleição, mesmo com as ovações em torno dele com o "volta Lula". Mas, naquele momento, havia uma série de acontecimentos que indicavam uma reviravolta nos partidos da base aliada e Lula partiu então para amenizar os ânimos. Conversa daqui, conversa dali conseguiu apaziguar a maioria dos partidos, menos Eduardo Campos e o seu PSB.

Um novo esforço deveria ser feito por Lula agora: o convencimento do ex-deputado Federal, Governador de Pernambuco e seu ex-Ministro. Queria, o molusco, que Eduardo não lançasse o PSB numa "aventura" política, como chamou a intenção daquele partido em lançar candidaturas próprias ao Executivo Nacional; dizia que o partido perderia oportunidades de amealhar cargos legislativos e, ainda por cima, contar com as benesses do PT, inclusive com cargos nos Ministérios. 

Eduardo não quis! 

Lula chegou até a oferecer o impossível: trocar Temer por Eduardo. 

Nada feito! 

O então governador de Pernambuco acreditava ser possível enfrentar Dilma numa disputa presidencial e acabar com as safadezas que ele já conhecia desde os tempos que ocupou um ministério. E sabia! Todo mundo sabia na Câmara dos Deputados e Eduardo era Deputado Federal. 

A prova de que sabiam está nos vários pronunciamentos com denúncias graves e que nenhuma autoridade se dignou a investigar. Nem mesmo o MP, tão solícito em atender fofocas que levaram muitos inocentes a responderem processos, se dignou a, no mínimo, acolher uma das denúncias contra Lula.

O Presidente da República que nunca soube de coisa alguma sobre escândalos e roubalheiras durantes seus dois mandatos e que "acredita" piamente que o mensalão não existiu, na verdade é um mentiroso! 

Roberto Jefferson, Lula, Zé Dirceu e Mares Guia
Mentiroso, pois tanto ele como Zé Dirceu flertavam com os Deputados oferecendo essa propina que, mais tarde, Roberto Jefferson apelidou de mensalão. E sabem por que nem um outro parlamentar denunciou, mesmo àqueles que não recebiam o tal mensalão? Para não caírem, como aconteceu à Roberto Jefferson, mesmo sabendo-se que Jefferson também botou a mão na fruta. E mais, nenhum parlamentar que prezasse sua vida queria estar na mira de asseclas que tudo fariam (e ainda fazem) para morrer em lugar de Lula; ou matar, como fizeram à Celso Daniel. 

Nem mesmo eu, neste exato momento em que estou digitando, tenho certeza se vou ou não publicar este texto; ou se vou ameniza-lo, como fiz em tantos outros.

Lula é um homem inteligente! Para àquilo que lhe interessa e para àquilo que é determinante para o seu partido e seus comandados. Ninguém atravessa seu caminho sem que sofra consequências, nem mesmo Zé Dirceu, que queria ser o candidato a Presidência da República e foi preterido, em favor de Dilma, muito antes dos escândalos do mensalão. Tentou afrontar Lula e caiu pelas mãos de Roberto Jefferson que, na época, era fiel à Lula; e, quizá, continue com essa fidelidade até hoje.

Ao se aproximarem as convenções partidárias, em que cada partido definiria seu candidato, Lula insistiu mais uma vez com Eduardo. Recebeu um educado não! Foi a senha para que o sapo barbudo, que conseguiu superar Brizola em votos, colocasse sua inteligência Batráquia a funcionar.

E funcionou perfeitamente quando Eduardo saiu a procura de um vice para sua chapa. Procura dali, procura daqui, lhe foi colocado de bandeja, em seu caminho, o vice ideal.

Marina da Silva, a petista de carteirinha, que idolatra Lula até hoje e que estava em surto psicótico por causa da sua rede que não tinha conseguido abocanhar os peixes suficientes e necessários ao aval do STE. Em desgraça por não poder concorrer e sem partido o PSB foi a salvação. Com toda sua petulância impôs mundos e fundos e o educadíssimo Eduardo acedeu. 


Feita a convenção o partido que não existe passou a ser mais importante do que o partido que existe.

Lula colocou o PT dentro do PSB. Pronto! 

Estava quase tudo andando perfeitamente quando Eduardo faz um acordo de não agressão com Aécio Neves e assumem a intenção de apoiarem-se no segundo turno. Se Eduardo lograsse êxito ao segundo turno Aécio o apoiaria e vice-versa.

Uma pedra nas intenções de Lula, mesmo tendo uma petista como vice de Eduardo. 

A partir de então todos sabem da história. A turma que deu cabo de Celso Daniel resolveu o problema para seu chefe e, ele, nada sabe!



O PT, então, ficou com dois candidatos à Presidência da República; uma disfarçada de
PSB mas, as duas, com o coração petista e os bonés da força armada daquele partido, o MST.

Você ainda acredita em segundo turno? Então vote em Aécio Neves!

P.S. Aécio, seus deputados e candidatos do PSDB e sua assessoria não me pediram para escrever este texto. Na verdade não estou pedindo votos para Aécio; estou pedindo votos para o Brasil e contra o PT e o PT disfarçado. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

BATEU, LEVOU!

Sra. Jornalista Miriam Leitão: Assisti, há pouco, sua entrevista com o Ministro Celso Amorim, da Defesa. Não fui surpreendido por seus objetivos, sempre destrutivos, quando se trata da imagem das Forças Armadas. 
A Sra., desta feita, usa como mote as respostas das Forças às demandas da Comissão da Verdade, a respeito de atividades repressivas ao terrorismo realizadas em instalações militares, no período da “luta armada”. 
Eu, ao discordar das suas posições, exerço o direito de transmitir-lhe e de divulgar minha opinião crítica sobre o conteúdo da sua conversa com o Sr. Ministro. 
Inicio, lembrando-a de que estávamos, efetivamente, em guerra e que as instalações militares, em quaisquer circunstâncias, servem para albergar recursos humanos e materiais destinados à guerra, bem como para preparar contingentes para que nela sejam empregados! 
No tipo de guerra (Terrorismo) que se travava no Brasil, iniciada por uma minoria de comunistas inconformados com a rejeição de seus planos pela sociedade, os quartéis foram atacados, agregando-lhes a condição de “praças de guerra”. 
No combate ao terrorismo cresce de importância a atividade de inteligência e esta pode e deve ser executada nos quartéis. Portanto, não há ou houve desvio de finalidade dessas instalações no período em que vivíamos em ambiente de guerra. 
Simples e justificável, não lhe parece? 
Em outro ponto de sua entrevista a Sra. insiste na divisão das Forças em “de hoje” e “de ontem”. Para, definitivamente, livrá-la desse pensamento, sugiro-lhe um rápido passeio pela história das nossas FFAA, a Sra. poderá constatar  que os Militares, desde Guararapes até o "Alemão" e a “Maré”, carregam e continuarão a carregar a herança de feitos e que os mesmos não pertencem ao passado ou aos que lá estiveram naqueles momentos, mas a todos os militares, de ontem, de hoje e de amanhã, porque são heranças de honra, de glória e de responsabilidade! 
Cara Sra. Miriam, o que está feito não pode ser mudado e pertence a todos os militares.  Não há como apagar a história nem há como fugir à responsabilidade sem que os soldados deixem de ser eles mesmos. Não há ordem ou desconforto, de quem quer que seja, que os possa fazer esquecer ou ser menos responsáveis ou orgulhosos dos feitos e fatos que compõem a sua história, sob pena de terem que abdicar do orgulho de serem Militares Brasileiros! 
Os militares não têm comemorado, ostensivamente, o 31 de Março porque são disciplinados e cumprem as ordens consideradas pelos Comandantes como compatíveis com os limites da autoridade das pessoas que as emitem, mas isto não significa que tenham qualquer arrependimento da atitude que tomaram naquela data, sob aclamação maciça da Nação, nem tampouco que não se orgulhem da derrota que impuseram aos terroristas. 
Certamente que aí não se incluem os excessos que eventualmente tenham sido cometidos sem a justificativa do interesse maior da segurança coletiva. 
Escarafunchar, desta forma, num passado de meio século, além de perda de tempo, é desconsideração e descaso para com a totalidade dos brasileiros honestos, pacíficos e trabalhadores que, hoje, são torturados e mortos diuturnamente pela insegurança em todos os setores da vida pública e privada sob a responsabilidade do Estado, inclusive no que se refere à própria Defesa Nacional! 
A Sra. observou muito bem na entrevista que as FFAA têm sido chamadas em demasia para acudir a Nação. É verdade, mas em um país governado por falsos profetas, corruptos, demagogos e incompetentes, só os militares, mantidos à distância da contaminação, são confiáveis a qualquer hora, para quaisquer missões emanadas de qualquer dos poderes constitucionais. 
Antes de terminar, Sra. Jornalista Miriam Leitão, informo-lhe que, nos  Colégios e nas Escolas Militares, modelos de ensino para o Brasil e para o mundo todo, pratica-se não só a verdade, mas a  honestidade, a probidade, a lealdade e a responsabilidade, portanto, não há ranço, vontade ou anseio autoritário que possa impor-lhes versões da história! 
Finalizando, devo, ainda, dizer-lhe que pedido de desculpas é devido por quem deve, não por quem tem crédito, e, copiando a voz do povo, nas ruas e nos estádios, com a censura que me impõe a educação familiar e militar, eu lhe digo: “Ei, Dona Miriam, vá rever os seus valores”! 
 Respeitosamente,
 Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

quinta-feira, 19 de junho de 2014

MINISTRO QUE JÁ FOI MINISTRO!

Pois, meu caro é único candidato para suceder a "petralhada" no poder, Senador Aécio Neves; é hora de pensar nomes de respeito para que se volte a ter no Brasil Ministérios e não "mini-istérios". Sem se deixar levar pelo oba-oba e a ovação que o povo faz em função de alguns acertos desses ou daqueles é bastante louvável, séria e acertada a missão que poderia ser dada a Joaquim Barbosa, quando da sua aposentadoria apressada do judiciário.

É claro que em política não se prima pela qualidade e tão pouco pela competência; não é necessário ter sido parlamentar e vivido no meio desse "baile de cobras" para se saber que tudo são acertos de contas; pagamentos por ajudas na eleição; apadrinhamentos, etc, etc, etc... 

Sem histerias, bate bocas e réplicas; a verdade é essa e ponto.

O Ministério da Justiça nas mãos de Joaquim Barbosa evitaria um aventureiro, como esses últimos que por la se abancaram. 

Dispensa maiores comentários meu caro ex-colega de parlamento e agora candidato à Presidência de nossa República. É aproveitar o momento para conversar com o ainda Ministro do STJ e, depois, partir para a ação.

Ganhar a eleição não vai ser mérito do seu PSDB, mas sim dos "petralhas", pois a nação brasileira não mais os aguenta; por isso, por favor, faça o que tem que ser feito e deixe de lado, nesses próximos quatro anos, a velha, enrolada, interesseira e lesa pátria "politicagem".

Como não creio mais em partidos políticos, tão pouco àquele em que ainda sou filiado; vejo que o PSDB poderá ser, nesse contexto atual, a forma para que o povo possa respirar nos próximos quatros anos e pensar com mais calma e razão no que poderá ser feito a seguir. 

A continuidade daqueles que estão plantados atualmente no poder é fracasso para a nação.

Et nihil est nisi vas!

domingo, 8 de junho de 2014

NÃO ADIANTA CHORAR DEPOIS!

Com ou sem derrota no futebol os brasileiros irão chorar novamente; ou pelo fiasco da seleção ou pela derrocada do país. Acordem que ainda é tempo!


Não adianta, a praga é a mesma! Mas temos que optar, só se apresenta dois lados: ou caímos de imediato no
lamaçal da ditadura comunista dando-lhes aval para sucatear o país e amordaçar a nação ou respiramos mais 4 anos para ver o que se poderá fazer.

No dito popular, "estamos ferrados"! Os eleitores sedentos pelo "bolsa esmola" não abrem mão da miséria
moral e àqueles que dela nem sabem, pois alienados, continuam a passear por Miami.


Vamos acabar "nus com a mão no bolso"!

sábado, 7 de junho de 2014

Dilma, a Hipócrita


As Duas Vidas de Dilma
Dilma fica com inveja de Cristina Kirchner e desanda a falar besteira sobre a Igreja Católica e sobre o papa. Minha Nossa Senhora de Forma Geral!
Lamentáveis as declarações da presidente Dilma Rousseff sobre a Igreja e o papa Francisco. Ficou com inveja de Cristina Kirchner. O páreo, a depender da área, é duro. Vejam a violência que as duas praticaram contra o Paraguai no caso do Mercosul. O tratado do bloco recusa o ingresso de ditaduras. Jogaram fora a democracia paraguaia e acolheram a ditadura venezuelana. Em certos quesitos, as duas se juntam como massa negativa. O resultado é inferior à soma das partes. Antes que trate das batatadas da hora, cumpre lembrar um pouquinho a trajetória recente do binômio “Dilma-Igreja”, sempre destacando que a presidente brasileira tem uma boa maneira de se preservar de críticas como esta: dispensando-se de tratar de assuntos sobre os quais não entende nada. A Presidência da República, com seu vasto palco para enganos e desenganos laicos, deveria lhe bastar. Seria prudente abster-se dos temas religiosos. Ou, então, que vá estudar o tema.
Dilma, na vida adulta, nunca foi católica. Pode ter sido na infância e na primeira juventude por influência da família. Depois de taludinha, suas opções foram outras. Como ela já deu mostras de se orgulhar do seu passado, não vai se importar se eu lembrar que, em vez de se ajoelhar no altar do Cristo, preferiu os da Polop e da VAR-Palmares, duas organizações terroristas. Era da área de inteligência. Que se saiba, nunca matou ninguém, mas as organizações de que ela era um dos “seres inteligentes” mataram, sim. Em tempo de Comissão da Verdade, preferem fingir que isso é mentira. Mas é verdade! Com efeito, isso nada tem a ver com a essência do cristianismo.
Dilma_aborto
Em entrevista, Dilma já declarou que reza quando o avião balança — “uma rezadinha”, ela disse. É o que chamo de Teologia da Cumulonimbus. Ainda candidata dos primeiros dias, foi ao programa de Datena, chamou Nossa Senhora de “deusa” — fundando, então, o politeísmo cristão! — e se disse devota dessa entidade. O entrevistador, querendo puxar papo para ver se a conversa rendia, indagou: “De qual Nossa Senhora?”. Ela não hesitou: “Ah, deNossa Senhora de forma geral”. A Nossa Senhora de Forma Geral é a padroeira dos políticos que estão tentando dar um truque nos católicos, afetando uma fé que não têm. No fim das contas, acham que religião é uma besteira, coisa de gente atrasada, do miolo mole. Já andam até dizendo que o cérebro dos crentes é menos desenvolvido do que o dos ateus e agnósticos. Imaginem que prodígios não teriam realizado Santo Agostinho, Santo Tomás, Pascal e Descartes se tivessem um cérebro como o de Dilma Rousseff ou de Cristina Kirchner…  Adiante.
Não era católica, mas precisava se fingir porque isso poderia lhe custar votos. Gabriel Chalita, aquele rapaz pio, a arrastou para uma missa em Aparecida, onde ela se atrapalhou um tantinho ao se persignar. Desdisse várias entrevistas concedidas quando ministra e passou a se declarar contrária à legalização do aborto. Tornada presidente da República, escolheu para o Ministério da Mulher uma fanática do abortismo, que confessara em entrevista, que publiquei aqui, ter participado de uma ONG que atuara na Colômbia, à revelia do governo daquele país, ensinado as mulheres a praticar  o, pasmem!, autoaborto!  A própria ministra confessava, nessa entrevista, que atuara como aborteira sem nem mesmo ser médica. Tudo isso é fato, não boato. Nada disso precisa de “comissão da verdade”. São fatos que dispensam mentiras oficiais.
Às bobagens da horaDilma está em Roma para a entronização do papa, que acontece hoje. A história nos poupou do espetáculo de ter lá o Luiz Inácio Apedeuta da Silva. Depois de ter dado algumas diretrizes a Barack Obama, ele não se dispensaria de ser o farol do papa nesta era de incertezas, não é mesmo? Mas Dilma quase não nos deixa com saudade de seu Pigmalião.
Leio na Folha, em reportagem de Felipe Seligman, que Dilma decidiu dar algumas dicas ao papa e, acreditem, um discreto puxão de orelha no Sumo Pontífice. Foi até mais ousada do que Cristina Kirchner. Ensinou a devota da “deusa” Nossa Senhora de Forma Geral:
“Eu acho que ele tem um papel a cumprir. [A defesa dos pobres] é uma postura importante. É claro que o mundo pede hoje além disso. Que as pessoas sejam compreendidas e que as opções diferenciadas das pessoas sejam compreendidas”.
A fala deixa entrever que, para Dilma, a Igreja Católica anda descolada do mundo. Com 10 anos à frente do governo brasileiro, é razoável que puxe a orelha de um trono de dois mil anos. Cumpre indagar: qual diferença a Igreja Católica não respeita? O cristianismo é justamente a religião que nasce das diferenças, que se anulam pela conversão! Ademais, a Igreja pretende falar ao mundo — e fala mesmo, ou não se daria tamanha importância ao papa —, mas suas orientações valem para seus fiéis. Tampouco os Estados nacionais estão obrigados a seguir seus princípios. Por que, afinal, é tão importante que a Igreja diga “sim” a práticas que se chocam com seus próprios fundamentos?
Quem disse que a Igreja não respeita as “opções diferenciadas”, seja lá o que ela tenha querido dizer com isso? Alguém tem notícia de fiéis perseguidos pela Igreja Católica, dentro e fora dos templos, por conta de suas escolhas? Dilma não é católica. Dilma não sabe nada do catolicismo. Dilma não é nem mesmo obrigada a saber — razão por que deveria, então, calar-se. Mas dá para entender. Tem em mente os padrões de certa política brasileira, não é? A Igreja abraça o pecador, mas não o pecado. É diferente dos petistas, por exemplo, que ficam logo com os dois: o Zé Dirceu vira herói, e a corrupção passiva e a formação de quadrilha são elevadas à condição de arte. É o que os petistas chamam de “opções diferenciadas”. Aliás, a base de apoio de Dilma é uma verdadeira coleção de… opções diferenciadas no cotejo com a moral e os bons costumes.
A Folha informa que Dilma foi indagada sobre a possibilidade de a Igreja atuar na defesa de “políticas progressistas”. Segundo a presidente, o papa não parece ser alguém que “irá defender esse tipo de posição”. Que “tipo de posição”? Do que ela fala? O que é ser “progressista”? A defesa da morte, por exemplo, se confunde com o progresso? Quando cardeal em Buenos Aires, Jorge Bergoglio andava entre os pobres. Bom jesuíta, jamais ficou encastelado.
A presidente disse ainda que é “uma honra ter um papa latino-americano” e que isso é uma afirmação da “região”. Barbaridade! Um papa perde a pátria. Para que a “região se afirmasse”, seria necessário, em primeiro lugar, que tivesse uma pauta e uma visão de mundo comuns, o que é falso. Nem os membros do Mercosul se entendem.  A verdade é que os autoritários do subcontinente estão infelizes com a escolha. A banda ideológica à qual falam — embora menos, Dilma também — está é insatisfeita com a escolha. Os tiranetes acham que o papa Francisco pode colaborar com uma guinada conservadora na região.
Quem dera fosse verdade! Uma guinada que conservasse a democracia!
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-fica-com-inveja-de-cristina-kirchner-e-desanda-a-falar-besteira-sobre-a-igreja-catolica-e-sobre-o-papa-minha-nossa-senhora-de-forma-geral/

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Ser de esquerda é bom... Em Paris!


Assim fica mais fácil defender o socialismo igualitário, não é mesmo? Enquanto o brasileiro deve ir de jegue para o estádio, pois metrô na porta é “babaquice”, segundo o ex-presidente Lula, camarada de Chico Buarque, o próprio prefere ver os jogos do conforto de Paris.

E que conforto! Aproveita para ir a um tradicional e sofisticado café local, que como tudo que é tradicional e bom, custa caro. Segundo um crítico, o café não sai por menos de 5,60 euros (quase R$ 17), e um pequeno copo de suco de laranja fica pela bagatela de 7,20 euros (quase R$ 22). É para quem pode, não para quem quer.

Sou o primeiro a defender o direito de os ricos usufruírem suas fortunas como lhes aprouver, especialmente quando é dinheiro honesto, ganho no livre mercado por mérito próprio. Mas convenhamos: quando se trata de um socialista que prega a igualdade, condena o capitalismo e a ganância individual, e chega a elogiar o modelo cubano, e cuja fortuna em parte se deve a benesses estatais, aí fica um pouco diferente, diria até um tanto hipócrita, não é verdade?

Sim, Paris é uma festa. Para alguns, incluindo nossos artistas socialistas. Só “acho” que não vão querer deixar 75% de seus polpudos ganhos com direitos autorais nas mãos do governo socialista de Hollande. Ah, isso eu duvido!


(Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net - Por Rodrigo Constantino)

domingo, 1 de junho de 2014

200

Duzentos, é o número de manifestantes que compareceram na paulista e a quantidade de km do engarrafamento acontecido nesse 31 de maio.

Risíveis são as notícias; um mesmo site, de um grande jornal paulista, anunciou em seus artigos o comparecimento de 500 pessoas, depois 100 pessoas e, nos parágrafos a seguir, ainda noticiou a presença de 300 pessoas e depois de 200 pessoas. Durmam com uma verdade dessas!

Quem compareceu e se deu ao trabalho de olhar atentamente a fila de manifestantes sabe que não passou de 200 pessoas, nem mais e nem menos.

Mas qual o objetivo de mais uma manifestação tendo como pano de fundo a copa? 

Parece-me que misturam-se ideologia e indignação, e isso eu já vi acontecer antes; é a história se repetindo! 

Manifestação na Av. Paulista em São Paulo no dia 31 de maio.
Mas todo o cuidado é pouco pois não estamos na era pré-64; pedir golpe militar agora é desconhecer a história e confundir os ideais da contra-revolução de 64 com as leviandades já cometidas pelos recantos da América do Sul.

Falando nisso, por onde anda o nosso General comandante? e o Almirante; e o Brigadeiro? Por acaso estão esperando que o Bope resolva os problemas nacionais? Ou aprenderam tanto no Haiti que só se envolvem com traficantes miúdos de favelas? 

Vamos acordar gente!!! As FFAA não são mais as mesmas, muito menos os homens que as comandam. Com diárias de R$6,00 (seis) reais para alimentação o soldado vai ouvir quem? Com as bolsas mata-fome o povo vai votar em quem? E com a oposição rasteira que dispomos os petralhas estão dando risadas. 

Já desmontaram o STJ; o Joaquim abandonou o posto e o sucessor é exatamente o seu contrário; querem o que? Eleger o General da Onça que fugiu da raia? O Bolsonaro que foi amordaçado pelo PP? ou o Joaquim que esperou para sair justamente quando ninguém vai poder ungi-lo? 

O barco esta vazando água, na proa e na popa, ninguém vai querer tapar esses buracos. 

Todo mundo grita e desabafa escondidos atrás das trincheiras da internet mas na hora de pegar o fuzil escondem-se embaixo da cama. 

Duzentos na paulista? Tirem suas conclusões...

quinta-feira, 8 de maio de 2014

AS MENTIRAS "VERDADEIRAS"

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS - in O Estado de S.Paulo
"Comparados ao carniceiro 
profissional do Caribe, os 
militares brasileiros parecem 
escoteiros destreinados apartando um conflito de subúrbio"
In O Homem Mais Lúcido 
do Brasil - as melhores frases 
de Roberto Campos, p. 53, 
organização Aristóteles 
Drummond (Ed. 
Resistência Cultural, 2014)

Na memória dos 50 anos do Movimento de 1964, que derrubou o governo Jango, tem sido ele criticado pelos que fizeram guerrilha, muitos deles treinados na sangrenta ditadura de Cuba e que objetivavam implantar um regime semelhante no Brasil, ao mesmo tempo que se vangloriam como sendo os únicos e verdadeiros democratas nacionais. Assim é que a própria Comissão da Verdade se negou a examinar os crimes dos que pegaram em armas - muitos deles terroristas, autores de atentados a shoppings e de homicídio de inocentes cidadãos -, procurando centrar-se exclusivamente nos praticados pelo governo militar, principalmente nas prisões onde houve tortura.

Com a autoridade de quem teve um pedido de confisco de seus bens e abertura de um inquérito policial militar (IPM), nos termos do Ato Institucional n.º 5, em 13/2/1969, pertenceu à época à Anistia Internacional, combatendo a tortura perpetrada pelo governo, foi conselheiro da OAB-SP, opondo-se ao regime, e presidiu o Instituto dos Advogados de São Paulo na redemocratização, quero enumerar algumas "mentiras verdadeiras" dos adeptos de Fidel Castro recém-convertidos à democracia.
A primeira é a de que foram os militares que quiseram a derrubada do governo. Na verdade, foi o povo que saiu às ruas, com o apoio da esmagadora maioria dos jornais, como se pode ver pelas fotografias do dia 19 de março de 1964 na Praça da Sé, diante das sinalizações do governo de que pretendia instalar o comunismo no Brasil. Depois do fatídico 13 de março, em que Jango incitou os sargentos a se rebelarem contra a hierarquia militar, até mesmo nomeando um oficial-general de três estrelas para comandar uma das Armas, os militares apenas atenderam ao clamor popular para derrubá-lo.
A segunda mentira é a de que a repressão militar levou à morte de milhares de opositores. Entre combatentes da guerrilha, mortes nas prisões ou desaparecimentos, foram 429 os opositores que perderam a vida, conforme Fernão Lara Mesquita mostrou em recente artigo publicado no Estado. Por sua vez, os guerrilheiros, entre inocentes mortos em atentados terroristas e soldados em combate, mataram 119 pessoas.
Comparados com os paredóns de Fidel Castro, que sem julgamento fuzilou milhares de cubanos, os militares foram, no máximo, aprendizes desajeitados.
A terceira mentira é a de que o movimento militar prejudicou idealistas, que só queriam o bem do Brasil. Em comissão pelos próprios opositores do governo de então organizada, foram indenizadas 40.300 pessoas com a fantástica importância de R$ 3,4 bilhões.
Eu poderia ter requerido indenização, pois o pedido do confisco de meus bens e a abertura de um IPM contra mim prejudicaram, por anos, minha carreira profissional. Mas não o fiz, pois minha oposição, à época, ao regime não era para fazer, mais tarde, um bom negócio, com ressarcimentos milionários.
A quarta mentira é a de que os democratas recém-convertidos queriam uma plena democracia para o Brasil. A atitude de "admiração cívica" da presidente Dilma Rousseff ao visitar o mais sangrento ditador das Américas, Fidel Castro, em fotografia estampada em todos os jornais, assim como o inequívoco apoio ao aprendiz de ditador que é Nicolás Maduro, além de aceitar o neoescravagismo cubano, recebendo médicos da ilha - tratados, no Brasil, como prisioneiros do regime, sobre ganharem muito menos do que seus colegas que integram o programa Mais Médicos -, parecem sinalizar exatamente o contrário. Apesar de viverem sob as regras da democracia brasileira, há algo de um saudosismo guerrilheiro e uma nostalgia que revela a atração inequívoca por regimes que ferem os ideais democráticos.
E para não me alongar mais neste artigo, a quinta mentira é a de que o Brasil regrediu naquele período. Nada é menos verdadeiro. Durante o regime militar os ministros da área econômica eram muito mais competentes que os atuais, tendo inserido o Brasil no caminho das grandes potências. Tanto que, ao final, o Brasil estava entre as dez maiores economias do mundo. Hoje, com o crescimento da inflação, a redução do PIB, o estouro das contas públicas, o desaparecimento do superávit primário do início do século, os déficits do balanço de pagamentos e a destruição dos superávits da balança comercial, além do aparelhamento da máquina pública por não concursados - amigos do rei -, o País vai perdendo o que conquistara com o brilhante Plano Real, do presidente Fernando Henrique Cardoso.
O ministro Torquato Jardim, em palestra em seminário na OAB-SP, que coordenei, sobre Reforma Política (2/4), ofereceu dados alarmantes. O presidente Barack Obama, numa economia quase oito vezes maior que a do Brasil, tem apenas 200 cargos comissionados. A presidente Dilma tem 22 mil!
Tais breves anotações - mas já longas para um artigo - objetivam mostrar que, em matéria de propaganda, Goebbels, titular de comunicação de Hitler, tinha razão. Uma mentira dita com o tom de verdade, pela força da propaganda que o poder oferece, passa a ser uma "verdade incontestável".
Espero que os historiadores futuros contem a realidade do período, a qual não pode ser contada fielmente por "não historiadores" que se intitulam mentores da "verdade", ou por comissões com esse estranho nome criadas.
(IVES GANDRA DA SILVA MARTINS É PROFESSOR EMÉRITO DAS UNIVERSIDADES MACKENZIE, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, DO CIEE/O ESTADO DE S. PAULO, DA ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO E DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA, É PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DE DIREITO DA FECOMÉRCIO-SP, FUNDADOR E PRESIDENTE HONORÁRIO DO CENTRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

PT, DOLEIROS E NARCOTRÁFICO


Está presa na Espanha a doleira brasileira Maria de Fátima Stocker, gaúcha de 41 anos, nascida no município de Vicente Dutra, mas com parentes morando no município de Parobé, região metropolitana de Porto Alegre. Maria de Fátima Stocker está presa na Penitenciária Madrid V – Soto Mayor, na Espanha, há cerca de 20 dias. Mária de Fátima Stocker foi presa pela Interpol, em uma operação na qual participaram representantes das polícias especiais da Espanha, Suiça, Inglaterra e Itália.

Quem encaminhou à Interpol o pedido para a sua prisão foi a Polícia Federal de Santos, no litoral paulista.

A investigação que acabou levando até o pedido de prisão dela, deferido pela Justiça Federal, foi iniciada após um alerta da polícia italiana a respeito do tráfico de duas toneladas mensais de cocaína pura, originária do Peru e da Bolívia, promovido pela máfia italiana ‘Ndranghetta.


Os traficantes peruanos e bolivianos ingressavam no porto de Santos à noite, arrombavam contêineres com destino a portos europeus e neles inseriam a carga de cocaína. Depois avisavam seus comparsas da máfia ‘Ndranghetta para invadir navio na Itália e resgatar a cocaína de dentro dos contêineres.

A ‘Ndranghetta pagava para a doleira Maria de Fátima Stocker, que passava aviso ao doleiro Alberto Youssef, avisando que já estava com o dinheiro, e que ele podia passar o valor correspondente, no Brasil, aos traficantes donos da cocaína pura. Onde o doleiro Youssef levantava o dinheiro para financiar os pagamentos do tráfico de cocaína? Junto com seus relacionamentos no PT e no governo petista, nos desvios de recursos públicos, da Petrobras e de outros órgãos governamentais, como no Ministério da Saúde.

A operação de investigação internacional levou mais de dois anos. Nesse ínterim, foram barradas algumas das exportações mensais de duas toneladas de cocaína pelo porto de Santos. Então a máfia ‘Ndrangheta tentou transferir suas operações de embarque da droga para o Amapá, onde mergulhadores enviados da Itália tratavam de afixar a carga ao casco de navios. Uma dessas cargas foi mal afixada e boiou, alertando a Polícia Federal. Os mergulhadores tiveram tempo para fugir.

Em Santos, o alerta da polícia italiana gerou a Operação Monte Pollino, que se conectou com a Operação Lava-Jato.

A doleira Maria de Fátima Stocker é uma mulher que saiu do Brasil e foi morar na Suiça. Lá, conheceu um executivo de um banco suiço e passaram a viver juntos. Ela adotou os filhos do suiço e adquiriu a cidadania da Suiça. Ao se separarem, ela foi morar em Londres, onde também mora uma irmã sua, casada com um iraniano.

As duas já eram monitoradas pelos serviços secretos norte-americanos, especialmente a NSA (National Security Agency). Foi a NSA que avisou os serviços policiais italianos, e estes avisaram a Polícia Federal brasileira.

A Polícia Federal, no Brasil, passou a investigar uma operação de tráfico de cocaína e bateu de frente com um gigantesco esquema de desvio de recursos públicos no governo petista de Dilma Rousseff e na maior estatal brasileira, a Petrobras, gerando recursos que serviam para financiar o tráfico internacional de cocaína.

Este cenário talvez ajude a compreender a grande irritabilidade que se apoderou do governo da petista Dilma Rousseff contra o governo americano e o presidente Obama, inclusive com o cancelamento de visita oficial à Casa Branca. Agora, as duas operações foram deflagradas praticamente ao mesmo tempo, uma no Brasil e outra nos países europeus.

Maria de Fátima Stocker deverá ser defendida na Justiça Federal brasileira pelo advogado Eduardo Jobim, de Santa Maria.

(Créditos: Blog Vide Versus de Vitor Vieira)

domingo, 6 de abril de 2014

ABRAM O JOGO, CAMARADAS!

A líder do grupo, terrorista que tinha os codinomes Estela, Luiza, Patrícia e Wanda, era chamada de "Joana D'Arc da subversão". Foi a mesma terrorista que, juntamente com sua colega de quarto, conseguiu penetrar em um quartel e roubar armas e munição, levando tudo para a pensão em que moravam. Hoje seria muito bem chamada de Joana D'Arc da corrupção.
A esquerda brasileira é mais cínica que esquerda. Cometeu crimes absurdos, matou inocentes, esquartejou, dilacerou corpos e parece que não se lembra de nada. Acusa os militares de terem cometido crimes de tortura, mas não fala nas torturas praticadas pelos terroristas. Chama os militares de criminosos, mas não fala nos criminosos da esquerda. É muito fácil negar os crimes cometidos ou querer lançar lama no adversário. É um cinismo digno das esquerdas querer atribuir a si próprios a láurea de heróis. Porém, podemos refrescar a memória desses bandidos e lembrar parte desses crimes hediondos, que os terroristas urbanos e da selva insistem em "esquecer".
Foram muitos os crimes cometidos pela esquerda "em nome da democracia". Inúmeras vítimas, militares e civis, pontilharam com sangue o caminho desses bandidos. Muitos eram integrantes das Forças Armadas ou das forças policiais; outros eram civis, funcionários de bancos ou de outras empresas, vitimados nos atos terroristas. Outros, ainda, estavam nos lugares errados, nas horas erradas, e foram vitimados pelas camarilhas da esquerda. Nada tinham a ver com aquela luta desmiolada, mas foram vítimas assim mesmo. Vamos relembrar algumas vítimas daqueles assassinos, e como suas mortes ocorreram, para comparar o que esses vagabundos dizem com o que de fato ocorreu.
Aeroporto dos Guararapes, 1966
Em 25 de julho de 1966, no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, terroristas empreenderam um atentado contra o Gen. Arthur da Costa e Silva. A explosão de uma bomba matou o jornalista Edson Régis de Carvalho e o Almirante Nelson Gomes Fernandes. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva, que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda, e Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, guarda civil que teve a perna direita amputada. "Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas de Gorender, foi Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome CHICO, que viria a ser morto pela Polícia Civil, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES".
Soldado Mário Konzel Filho, 1968
Em 26 de junho de 1968, o soldado Mário Kozel Filho estava de sentinela no Quartel General do II Exército, em São Paulo. Às 04:30 horas da madrugada, ele estava vigilante em sua guarita. Naquele momento, um tiro foi disparado por uma sentinela contra uma camioneta que, desgovernada, tentava penetrar no Quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro, para ver se há alguém no seu interior. Há uma carga com 50 quilos de dinamite que, segundos depois, explode e espalha destruição e morte num raio de 300 metros. Seu corpo foi dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficaram muito feridos. Foi mais um ato terrorista da organização chefiada por Carlos Lamarca, a VPR. Participaram daquele crime hediondo os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira (o Diógenes do PT), Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva.
Reportagem jornalística de 1969
Em Mongaguá, litoral paulista, foi traçado o plano da "Grande Ação", que ocorreu em 18 de julho de 1969, com o assalto e roubo do cofre na casa de um conhecido político da época, em Santa Teresa, bairro do Rio de Janeiro. O roubo rendeu 2,5 milhões de dólares,que os terroristas souberam aproveitar muito bem. O cofre foi aberto em Porto Alegre, a maçarico, pelo metalúrgico Delci. A disputa pelo butim dolarizado foi ferrenha! A líder do grupo, terrorista que tinha os codinomes Estela, Luiza, Patrícia e Wanda, era chamada de "Joana D'Arc da subversão". Foi a mesma terrorista que, juntamente com sua colega de quarto, conseguiu penetrar em um quartel e roubar armas e munição, levando tudo para a pensão em que moravam. Hoje seria muito bem chamada de Joana D'Arc da corrupção.

Ten. Alberto Mendes Junior, 
No dia 10 de maio de 1970 foi assassinado o Tenente Alberto Mendes Júnior, da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O relato dos crimes cometidos pela esquerda refere-se a esse crime. "Naquela ocasião, Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes, pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro. Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado". A esquerda não fala nesse crime, certamente tido como ato heróico.
Major do Exército José Júlio Toja Martinez 
Em 4 de abril de 1971 foi assassinado o Major do Exército José Júlio Toja Martinez, que, com sua equipe estava vigiando uma casa ocupada por terroristas. "Por volta das 23 horas desse dia, chegou, num táxi, um casal, estacionando-o nas proximidades da casa vigiada. A mulher ostentava uma volumosa barriga que indicava estar em adiantado estado de gravidez. O fato sensibilizou Martinez, que, impelido por seu sentimento de solidariedade, agiu impulsivamente visando preservar a "senhora" de possíveis riscos. Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, de sua "barriga", formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a mulher retirou um revólver, matando-o instantaneamente, sem qualquer chance de reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal, identificados como sendo os terroristas do MR-8 Mário de Souza Prata e sua amante Marilena Villas-Bôas Pinto, ambos de alta periculosidade e responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas.
O Araguaia foi palco de muitos crimes hediondos praticados por esses bandidos travestidos de guerrilheiros. Para que vocês não digam que estou mentindo, vou reproduzir trechos do discurso do Coronel Lício Maciel, testemunha, como participante, da luta contra os terroristas do Araguaia. O Coronel Lício Maciel, em sessão solene na Câmara dos Deputados, para homenagear os soldados mortos no Araguaia, descreveu muitas ações. Como aquela que resultou na prisão do guerrilheiro Pedro Albuquerque, em Fortaleza, quando tentava obter documentos. De lá foram para o Araguaia, como descreveu o próprio Coronel Lício Maciel: 


Chegamos ao Rio Araguaia, pegamos uma canoa grande, com motor de popa, fomos até ao local de Pará da Lama. Pedro deve lembrar muito dele: era uma picada ao longo da floresta no sentido do Xingu. Andamos o dia inteiro. Chegamos ao anoitecer na casa do último morador, com o Pedro sendo levado por nós, livre. Não estava algemado, amarrado ou coisa assim. Ele foi acompanhando a nossa equipe. Há várias testemunhas desse episódio aqui presentes, as quais não vou citar, que fizeram parte da minha equipe. Chegamos à casa de Antônio Pereira, pernoitamos no campo, nos telheiros e, no dia seguinte, às 4h, prosseguimos em direção ao local onde Pedro Albuquerque indicou.

A operação no Araguaia, àquela altura, era de reconhecimento. Com base em informações obtidas de Pedro Albuquerque, a equipe do Cel. Lício tratou de desbravar o terreno para confirmar a presença de guerrilheiros na área. É o Coronel Lício quem descreve a evolução da operação. 


Chegamos à casa de Antônio Pereira, pernoitamos no campo, nos telheiros e, no dia seguinte, às 4h, prosseguimos em direção ao local onde Pedro Albuquerque indicou. Ao chegarmos lá, avistamos 3 homens, isto é, 3 elementos, sendo uma mulher, descansando para almoço, presumo. Aproximamo-nos do local só para conversar com eles, para saber o que eles estavam fazendo lá. Eram 3 e, no nosso grupo, havia 6, então, não tinha problema. Eles fugiram. Chegamos ao local e fiquei inteiramente abismado com o estoque de comida, de material cirúrgico, até oficina de rádio tinha, 60 mochilas de lona, costuradas no local em máquina industrial grande, que tive o prazer de jogar no meio do açude. Tocamos fogo em tudo e voltei sem fazer prisioneiro. Ora, em qualquer situação, teríamos atirado naqueles homens. Estávamos a 80 metros, um tiro de fuzil os atingiria facilmente. Eles estavam sentados. Mas o nosso objetivo não era matar, não era trucidarO nosso objetivo era saber o que eles estavam fazendo lá.De acordo com Pedro Albuquerque, eram guerrilheiros. Estavam na área indicada por Pedro Albuquerque, que viu toda a operação.

Nós continuamos na missão. Como os três elementos fugitivos avisaram para o resto do grupo do Destacamento C, mais ao Sul, em frente a São Geraldo do Araguaia, que estávamos indo para lá, ao chegar lá nós os vimos fugindo com muita carga, até violão levavam. Eles estavam se retirando do Destacamento C, do Antônio da Dina e do Pedro Albuquerque. Pedro Albuquerque nos levou até o Destacamento C, onde havia estado. Ele fugiu porque os bandidos exigiram que ele fizesse um aborto em sua mulher, que estava grávida. Eles não se conformaram com a ordem, principalmente porque outra guerrilheira grávida tinha sido mandada para São Paulo para ter o filho nas mordomias daquela cidade. Ela era casada com o filho do chefe militar da guerrilha, Maurício Grabois.
Genuíno incitando o terrorismo no Araguaia
O Cel. Lício, continuando sua narrativa, acrescentou que "não sei, não posso me lembrar, se foi o Cid ou se foi o Cabo Marra que pegou o Genoino. Esse elemento era o Geraldo, posteriormente identificado como Genoino. Ele foi recolhido ao xadrez, posteriormente enviado a Brasília. Em seguida, três, quatro dias, veio o veredicto da identificação: o guerrilheiro Geraldo é o José Genoíno Neto. O grupo do Genoíno prendeu um filho do Antônio Pereira, aquele senhor humilde, que morava nos confins da picada de Pará da Lama, a 100 Km de São Geraldo. O filho dele era um garoto de 17 anos, que eu não queria levar como guia, porque, ao olhar para ele, me lembrei do meu filho, que tinha a mesma idade. Então eu disse ao João: Não quero levar o seu filho. Eu sabia das implicações ou já desconfiava. O pobre coitado do rapaz nos seguiu durante uma manhã, das 5h até o meio-dia, quando encontramos os três nos aguardando para almoçar. Pois bem. Depois que nos retiramos, os companheiros do José Genoíno pegaram o rapaz e o esquartejaram. Genoíno, aquele rapaz foi esquartejado, toda Xambioá sabe disso, todos os moradores de Xambioá sabem da vida do pobre coitado do Antonio Pereira, pai do João Pereira, e vocês nunca tiveram a coragem de pedir pelo menos uma desculpa por terem esquartejado o rapaz. Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antonio Pereira. Cortaram a segunda orelha, o rapaz urrava de dor, e a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, as mãos e no final deram a facada que matou João Pereira. Eles fizeram isso porque o rapaz nos acompanhou durante 6 horas, a fim de servir de exemplo aos outros moradores para não terem contato com o pessoal do Exército, das Forças Armadas". Aquele crime foi um ato de verdadeira tortura antes da morte da vítima. Ninguém da esquerda quer falar nisso.
Algo parecido só encontrei quando trucidaram o Tenente Alberto Mendes Júnior. O tenente se apresentou voluntariamente para substituir dois companheiros que estavam feridos. A turma do Lamarca pegou o rapaz, trucidou, castrou e o obrigou a engolir os órgãos genitais. Então, ao Tenente Alberto Mendes Júnior foi feito isso, mas o crime contra o João Pereira foi muito mais grave, muito mais horrendo. E eles sabem disso. Peçam desculpas para o Antonio Pereira, se ele estiver vivo. Tenham a coragem de reconhecer que toda Xambioá sabe disso.
Genuíno, preso no Araguaia, sem qualquer arranhão.
Genoíno preso e identificado, a guerrilha prosseguiu. 

Depois de matar o João Pereira, eles mataram o Cabo Odílio Cruz Rosa depois do Rosa, eles mataram dois Sargentos depois dos dois Sargentos, eles atiraram no Tenente Álvaro, que deve contar a história. 

Na minha versão, o Álvaro deu voz de prisão para o bandido eles atiraram. O outro que estava do lado ou atrás atirou nas costas do Álvaro, arrancando-lhe a omoplata.
Os mortos da guerrilha não podem, com Justiça, serem apontados como vítimas. Quando optaram pela luta armada, sabiam dos riscos envolvidos na ação. Sabiam que as forças de segurança iriam combatê-los. Sabiam que poderiam morrer em ação. Sabiam que seria uma ação ilegal e altamente perigosa. Hoje as famílias dos terroristas mortos recebem indenização, como se eles tivessem sido vítimas de um crime cometido pelo Estado, mas os que foram assassinados pelos terroristas nada recebem. Por esse raciocínio, também os traficantes, assaltantes e seqüestradores poderiam pedir indenização. Nenhum de vocês é melhor que eles. Vocês também não assaltaram e mataram como eles fazem? As monstruosidades cometidas por vocês, como o assassinato do Tenente Alberto Mendes Júnior, do Soldado Mário Kozel Filho, e do mateiro João Pereira, foram muito mais graves que a morte de qualquer "guerrilheiro". Os guerrilheiros não foram assassinados, morreram em combate, o que foi absolutamente natural e já era esperado, inclusive por vocês. Quem se mete em uma guerra de guerrilha é pra morrer mesmo!
Na versão de vocês, a luta foi ato de heroísmo. Pura mentira! Assaltar uma casa e roubar um cofre com US$ 2,5 milhões, pondo o dinheiro no bolso, não é ato de heroísmo: é roubo descarado! Quem rouba armas e munição de um quartel não é heroína: é ladra mesmo! Mutilar uma vítima, orelha por orelha, dedo por dedo, mão por mão, é um crime hediondo. Ponham isso na cabeça! Assaltar bancos e outras empresas, matando os vigilantes e gerentes, não é ato digno de um homem íntegro: é ato digno de vagabundos aproveitadores, como vocês. 


Querer implantar aqui uma ditadura nos moldes da então União Soviética não é ato de idealistas: é ato de traição ao Brasil. Hoje vocês posam de "heróis da resistência", como se pretendessem resistir a alguma força contrária aos interesses do Brasil, como os franceses resistiram ao nazismo e os poloneses resistiram ao ataque soviético. Outra grande mentira! Tenham vergonha na cara e digam a verdade! Vocês não queriam implantar nenhuma democracia no Brasil. Em nenhum documento das organizações de esquerda, inclusive dos partidos, havia alguma referência à palavra democracia. Vocês pretendiam implantar a ditadura do proletariado. Como têm o descaramento de falar em democracia? Por acaso a União Soviética era uma democracia? Os países do leste europeu eram democracias? Cuba é uma democracia? A China é uma democracia? Chega de cinismo! Chega de posar como heróis! Chega de simulações democratas! Digam a verdade sobre o que vocês pretendiam e ainda pretendem fazer no Brasil. Digam que depois da vitória (se ocorresse ou se ocorrer) viria ou virá o paredão, como ocorreu na União Soviética, no leste europeu, na China e em Cuba. Sejam homens ao menos uma vez na vida! Abram o jogo, camaradas!

(ESCRITO POR CARLOS JOSÉ PEDROSA no ano de 2010/http://www.midiasemmascara.org)