segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL E ANO NOVO

Talvez o vídeo nos leve a refletir, neste final de ano, sobre nossas atitudes, sobre o nosso "que fazer". Todos somos responsáveis! Em países democráticos cabe à maioria decidir sobre quem administra o país, portanto: Se existe miséria, somos os responsáveis! Se existe falta de segurança, somos os responsáveis! Se existem políticos ladrões, somos os responsáveis!

Não fique reclamando depois de ter tido a oportunidade de mudar!

Se em todas as eleições repetimos o voto em políticos não preparados para exercer com dignidade o mandato, depois nada adiantará as lamúrias telecomandadas por interesses excusos, que transformam os incautos em uma manada de búfalos e os espertinhos em bucha de canhão. 

Àqueles que apertam o gatilho, ou mandam apertar, são os verdadeiros espertalhões, enquanto os miseráveis se ufanizam como se tivessem ganho alguma coisa.

Natal e ano novo, um momento para pensar; a reflexão poderá levar ao acerto numa próxima etapa.



 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

SOBRE O MENSALÃO E A CASSAÇÃO DOS DEPUTADOS

Até agora fiquei calado ouvindo as bobagens de comentaristas e jornalistas de fundo de escola comentando política. Calado ouvindo outras besteiras de homens letrados. Quieto analisando os atos de juristas. Pois, curto e grosso, quem cassa é a Câmara e ponto final! Sem mais delongas. Ao Supremo cabe julgar. Julgado foi. Condenado, os deputados perderão seu mandato por decisão suprema do Câmara dos Deputados que representa o povo que elegeu esses deputados. Não adianta tergiversações contrárias e argumentações jurídicas querendo se manter acima da suprema decisão do povo. Ou assim é feito, e acatado pelos três poderes, ou acabamos com a democracia e partimos para o confronto.

Esse "palavratório" de jornalistas de TV, que comentam o que não sabem, tampouco têem competência para tal, só servirá para provocar a quebra de uma tranqüilidade institucional que o país teve até agora. Se a Câmara não cumprir seu dever cabe ao povo trocar seus políticos. Ou então o povo assim quer. Se a democracia é a da maioria, que se cale a minoria. Ou então instalemos uma ditadura, seja qual for. Quem sabe agora a de uma minoria que detem o poder sobre as comunicações.

O Supremo cumpriu o seu papel. Apenas o cumpriu. Disso não se pode extrair heróis; tampouco acusar outros de bandidos.

Papel cumprido cabe-lhe calar e não entrar em polêmicas forjadas por jornalistas de plantão, sempre prontos a espalhar o terror por conta de convicções espúrias.

Não esquecendo que os ministros são indicações do poder executivo enquanto os deputados são eleitos pelo povo, o que legitíma o processo democrático.

Ou quem sabe alguns acreditam que um presidente da república tem mais legitimidade do que o voto do povo brasileiro?

 O Congresso Nacional também cumpriu seu dever, sempre! Nunca houve caso que não fosse julgado e as decisões tomadas. As Leis, lá foram propostas, planejadas, discutidas, debatidas em plenário, votadas em uma ou nas duas casas legislativas, portanto fez o seu dever; e o fará agora, cassando os mandatos daqueles que foram julgados culpados, como já cassou outros.

Fará, sem dúvida

Portanto, não tentem, esses ou aqueles, tumultuar o estado democrático de direito com o intuito de empoleirar em podiuns seus egos. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DIVINÓPOLIS: O REFLEXO DE NOSSOS ATOS

Cidade de Divinópolis
Divinópolis foi um sonho que vivi quando lá morei e lecionei na Faculdade de Direito do Oeste de Minas, que tem hoje o nome de Faculdades Integradas do Oeste de Minas, resultado de um trabalho ainda do meu tempo. 

Divinópolis era uma cidade tranqüila, mineiros amigos, ótimos colegas de profissão, caminhadas despreocupadas pelos recantos da cidade e a felicidade estampada em cada rosto. 

O Jornal de Divinópolis

Agora um ex-aluno, e grande amigo, dos tantos que deixei em Minas Gerais, relata acontecimentos nunca vistos em cidades pequenas: assaltos a "luz do dia", em pleno centro da cidade, sem que as autoridades tenham a mínima possibilidade de evitá-los, tendo em vista o desmonte do setor público gerenciado pela politicagem "sem-vergonha" que habita os palácios do poder. 

Seria a complexidade do crescimento de uma comunidade que não conseguiu manter o "status" de pacata? Seria esse o ônus da evolução? Não é! 

A antiga Faculdade de Direito
Esses acontecimentos é resultado da falta de preparo do povo quando escolhe governantes péssimos; quando esses governantes desmontam o processo educacional à ponto de chegar ao caos; do esfacelamentos das famílias que não mais têm compromissos com os filhos deixando-os na libertinagem; da estrutura judicial que anda refém de políticos safados; enfim, somos nós os responsáveis pelo bandidinho assaltante que poderia ter ceifado a vida do cidadão divinopolitano. 

É hora de cada um colocar a mão na consciência e na inteligência e dar um basta a esse processo de esfacelamento da sociedade, afinal, todos são prejudicados pelos atos denominado de maioria democrática!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

BRASÍLIA PERDEU PARTE DA SUA COSTELA

Oscar Niemeyer. (caricatura Wal Alves art)
Oscar Niemeyer deu adeus à Brasília e levou consigo 104 anos de história e de vida. Sua trajetória não foi só desenvolvida em pranchetas com rascunhos e desenhos das obras mais importantes arquitetonicamente em vários países do mundo; também desenvolveu o senso de humor com suas frases oportunas, debochadas, satíricas e outras mais que lhe atribuiram. Tinha um pé na política e se autodenominava comunista "enquanto houvesse miséria". 

Edífícios do Congresso Nacional
Para quem casou aos 99 anos e transitava com desenvoltura aos 104 anos de idade a vida era um prêmio que foi recebido em dobro e Niemaeyer tinha consciência disso: "Estou durando muito, seja o que Deus quiser! A vida é muito boa, pena que não seja tão amável. Tento seguir da melhor maneira possível, faço um curso há mais de cinco anos sobre cosmologia. Fala sobre o universo e como somos cada vez menores diante da grandeza do mundo. Estamos todos aqui de passagem".

Niemeyer (1907-2012) e a viúva Vera Lúcia
Uma reflexão feita ao lado da mulher, Vera Lúcia, companheira do arquiteto.


Brasília, aos 52 anos, ficou orfã de seu idealizador estético que, juntamente com Juscelino, foi o "genitor" da bela e enigmática capital do Brasil.