quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

BRASÍLIA PERDEU PARTE DA SUA COSTELA

Oscar Niemeyer. (caricatura Wal Alves art)
Oscar Niemeyer deu adeus à Brasília e levou consigo 104 anos de história e de vida. Sua trajetória não foi só desenvolvida em pranchetas com rascunhos e desenhos das obras mais importantes arquitetonicamente em vários países do mundo; também desenvolveu o senso de humor com suas frases oportunas, debochadas, satíricas e outras mais que lhe atribuiram. Tinha um pé na política e se autodenominava comunista "enquanto houvesse miséria". 

Edífícios do Congresso Nacional
Para quem casou aos 99 anos e transitava com desenvoltura aos 104 anos de idade a vida era um prêmio que foi recebido em dobro e Niemaeyer tinha consciência disso: "Estou durando muito, seja o que Deus quiser! A vida é muito boa, pena que não seja tão amável. Tento seguir da melhor maneira possível, faço um curso há mais de cinco anos sobre cosmologia. Fala sobre o universo e como somos cada vez menores diante da grandeza do mundo. Estamos todos aqui de passagem".

Niemeyer (1907-2012) e a viúva Vera Lúcia
Uma reflexão feita ao lado da mulher, Vera Lúcia, companheira do arquiteto.


Brasília, aos 52 anos, ficou orfã de seu idealizador estético que, juntamente com Juscelino, foi o "genitor" da bela e enigmática capital do Brasil.

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