segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A MÁQUINA PÚBLICA DO PT

Em dezembro de 1994, o quadro de funcionários ativos do Executivo era formado por 964.032 servidores. Na busca de maior eficiência da máquina administrativa, ao mesmo tempo que procurava reduzir seu custo, como parte do ajuste fiscal indispensável ao êxito do plano de estabilização então em curso - o Plano Real, de julho de 1994 -, o governo tucano promoveu uma gradual redução da folha de pessoal. Em dezembro de 2002, no fim do segundo mandato de FHC, o quadro tinha sido reduzido para 809.075. Esses dados são do Boletim Estatístico de Pessoal publicado pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento.

No governo do PT, no entanto, a tendência se inverteu. Em dezembro de 2010, por exemplo, no fim do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Executivo tinha em sua folha 970.605 funcionários ativos, ou 20% mais do que no início da administração petista. O número continuou a crescer no governo Dilma, tendo alcançado 997.661 servidores ativos em dezembro do ano passado. Isso significa que, nos dez anos da gestão do PT, o quadro de pessoal do Executivo cresceu 23,3%. Hoje deve ser ainda maior (o último dado divulgado pelo governo refere-se a dezembro de 2012), pois o Orçamento da União em execução previu a contratação de 61.682 novos servidores públicos federais, a maior parte dos quais para o Executivo.
 
Uma parte do aumento do quadro de servidores foi explicada pelo governo petista como necessária para a recomposição da estrutura de pessoal de áreas essenciais para a atividade pública e para fortalecer as atividades típicas do Estado. Embora tenha havido aumentos gerais para o funcionalismo, a política de pessoal do PT foi marcada durante vários anos por benefícios específicos para determinadas carreiras, o que acabou gerando distorções e fomentando reivindicações de servidores de outras carreiras com base no princípio da isonomia.
 
Os relatórios sobre gastos com pessoal utilizam valores correntes, isto é, não descontam a inflação que houve desde o início da série histórica até agora. Para ter uma ideia da evolução dos gastos com pessoal, cite-se, apenas a título de exemplo, que, entre 2004 e 2011, enquanto a inflação acumulada ficou em 52,7%, o custo médio do servidor do Executivo aumentou mais de 120%. Isso significa aumento real de cerca de 46% do vencimento médio do funcionário do governo.
(Estado de São Paulo)

domingo, 29 de setembro de 2013

VAI UMA PULSEIRINHA?

Máfia do Minha Casa, Minha Vida exige que inscritos cumpram tarefas partidárias para receber a casa própria.

Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com o senhor Anderson Aparecido de Souza e família, beneficiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, na entrega de novas moradias. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Liberadas pelo Ministério das Cidades para criar regras adicionais durante o processo de seleção das famílias, as entidades subdividem seus associados em dois grupos: os que podem e os que não podem participar de eventos públicos. O primeiro tem vantagem antes e depois da entrega das chaves. De acordo com o movimento, quem tem mais pontos pode ganhar até uma garagem ou escolher a unidade em que vai morar.
 
Cada evento tem uma pontuação específica. As entidades definem seus critérios de importância, que precisam ser aprovados em assembleia. Para integrantes da Associação dos Trabalhadores da Zona Noroeste, por exemplo, a participação em uma reunião vale um ponto, mas a presença em um ato público rende 15.
 
"Quem tiver mais pontos ganha a casa", explica a vendedora Elisiane Santos, de 25 anos. Militante da causa há apenas seis meses, ela já soma mais de 200 pontos. "Minha mãe conseguiu um apartamento com 650 pontos, mas acho que com 400 já serei escolhida", diz. Mas, para garantir a pontuação, é preciso participar dos eventos até o fim. Só assim garantem os comprovantes da presença – normalmente pulseirinhas ou adesivos.
 
Enquanto premiam pessoas mais engajadas na luta por moradia, os critérios de escolha prejudicam quem não tem dinheiro ou tempo para exercer uma militância mais combativa. A manicure Lândia Rodrigues, de 29 anos, faz parte desse grupo. Ela paga R$ 500 de aluguel por mês e diz que não sobra para a mensalidade. "Além disso, não tenho tempo para ir a todas as reuniões. Trabalho 12 horas por dia e tenho de cuidar da minha filha. Por isso, já entrei e saí de várias associações."
 
Pelas regras do Minha Casa Minha Vida Entidades, só famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil podem pleitear participação. A partir dessa condição, a seleção deve seguir três critérios básicos: famílias que vivem em áreas de risco, que têm mulheres como responsáveis e que possuem parentes com algum tipo de deficiência.(Folha de São Paulo)

TANTO SE ABAIXAM QUE RASGARÃO OS FUNDILHOS

Batalhão Marechal Zenóbio da Costa virou Batalhão Carlos Lamarca

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva

E eu que cheguei a tomar a posição de sentido, prestar a minha continência e dizer que estava para o que desse e viesse com o comandante do CML  Que bobo fui.... Ainda ontem vi o pobre de um coronel, entregue às piranhas, abrindo os portões do seu quartel à sanha da politicalha de esquerda! 

Aonde estava o comandante militar de área para segurar as pontas de um desalentado companheiro, perdido no tempo e no espaço pela falta de atitude de seus chefes e comandantes sempre engolindo sapos, sempre aceitando puxões de orelha, sempre subservientes aos nossos inimigos de crenças e tradições?

Aonde estão os oficiais-generais de quatro estrelas do alto comando que não se unem, não para dar um golpe, mas para fazerem chegar ao comandante da Força Terrestre que as "calcinhas" já foram arriadas em demasia e que mordomia, taifeiros, carros de representação e toques de corneta não valem a falta de atitude, a honra militar enxovalhada, o espírito de corpo atirado para o espaço?

Aonde estão as maiores autoridades oriundas do Exército, aquelas que, encasteladas no governo de uma terrorista revanchista, não levantam uma palha em defesa do respeito próprio pela Instituição? 

  Covardia, omissão, acomodação, apego às benesses dos cargos! E olha que ainda tem gente nossa que acha que extrapolo quando digo estas verdades.

 De fato, não posso esquecer, tem muito "sapato alto" que não gosta do Bolsonaro, mas, ele estava lá sozinho. Infelizmente para atestar que nossos comandantes superiores não estão nem aí para a invasão de quartéis tradicionais, veteranos da "FEB", pelo antigo inimigo, traiçoeiro, um oponente odiento, vingativo, impiedoso, tiranicamente sem escrúpulos, que não titubeará, enquanto continuarmos "frouxos", em inaugurar, é de pasmar, dentro de unidade do Exército, um memorial em honra de terroristas notórios.

 Que não se duvide, estes canalhas vão exigir formatura, com todas as honras e sinais de respeito e a presença de algum condestável "vaquinha de presépio". Quem sabe um "general choramingas", daqueles que se prestam a confraternizar com as multidões, jogando para a plateia a fim de ganhar "mariolas", abraços e beijinhos da "tia Joana".

Meus amigos, que ninguém duvide mais do meu posicionamento. Estarei pronto para retornar à "disciplina militar prestante" ao primeiro chefe militar da ativa que se impor como tal.  A reserva está fazendo a sua parte e me orgulho de formar em suas fileiras, mas não podemos fazer mais do que isso, para tanto é preciso ter tropa na mão. Atualmente me movem, tão somente, a importância que dou a admiração dos subordinados que um dia comandei em outras oportunidades, a consideração dos superiores que privaram comigo, o respeito pela nossa Instituição e a lealdade que devo à Pátria!

O resto é o resto!  SELVA! BRASIL ACIMA DE TUDO!


Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior na Reserva. 

1968...

Meu dever é falar, não quero ser cúmplice, disse um dia Emile Zola. Pois, agora, em dias que o mito e a surdez assola o povo brasileiro, vamos mostrar para depois não se dizer que nos omitimos.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

PULHAS

"O canalha, quando investido na liderança, faz, inventa, aglutina e dinamiza massas de canalhas. Façam a seguinte experiência: — ponham um santo na primeira esquina. Trepado num caixote, ele fala ao povo. Mas não convencerá ninguém, e repito: — ninguém o seguirá. Invertam a experiência e coloquem no mesmo caixote, um pulha indubitável. Instantaneamente, outros pulhas, legiões de pulhas, sairão atrás do chefe abjeto." (Nelson Rodrigues)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

DILMA E SEUS DESTEMPEROS!

O desequilíbrio nada diplomático de Dilma.

A denúncia no Editorial do Estadão de hoje ( O Vexame do Itamaraty) é estarrecedora e revela os momentos cruciais da crise nas Relações Exteriores, em função da libertação heroica do senador boliviano, Roger Molina, hoje ameaçado deexpulsão. O destempero de Dilma Rousseff tem colocado a diplomacia brasileira em risco.

Os cochichos viraram gritos destemperados de ambos.
A ser verdadeira, como parece, a denúncia de que o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo dos Santos, ameaçou expulsar do País o senador boliviano Roger Pinto Molina, caso ele aceitasse o convite da Comissão de Relações Exteriores do Senado para falar dos seus 455 dias como asilado na Embaixada do Brasil em La Paz, representa um ato vexaminoso. Em maio de 2012, como se sabe, Molina, de 53 anos, pediu asilo diplomático ao País para escapai às represálias do governo Evo Morales, a quem acusara de proteger o narcotráfico. Em questão de dias, a presidente Dilma Rousseff atendeu à solicitação. Mas o autocrata bolivariano, fazendo tábula rasa da Convenção de Caracas sobre Asilo Diplomático, de 1954, negou-se a conceder o salvo-conduto que permitiria ao senador viajar em segurança ao Brasil. O texto determina que a concessão tem de ser "imediata".
Confinado a um quarto de 4 metros quadrados, sem banheiro nem luz solar, Molina podia receber apenas a visita, separadamente, de seu advogado e um ou outro parente. Enquanto isso, do lado de fora, grupos de paus-mandados de Evo atormentavam-no com ameaças de "invadir a embaixada". Franco-atiradores ficavam postados diante do prédio e um sicário teria sido contratado para executá-lo. Nos bastidores, diplomatas dos dois países fingiam negociar a transferência do asilado: O faz de conta viria a ser revelado pelo encarregado de negócios brasileiro, Eduardo Saboia, responsável pela representação na ausência de seu titular. Ele entrou para a história da Casa de Rio Branco graças ao seu corajoso ato humanitário de transportar Molina por terra para o território nacional. A viagem, em dois carros com placas diplomáticas, sob a proteção de um par de fuzileiros navais que serviam na Embaixada, durou 22 horas, sem incidentes.
O governo brasileiro, que ignorou os sucessivos pedidos de socorro de Saboia - a quem o senador sob a sua custódia vinha falando em se suicidar reagiu furiosamente ao ser informado de que ele chegara são e salvo a Brasília.
No Aeroporto de Guarulhos, de onde deveria viajar à Finlândia, o então chanceler Antonio Patriota recebeu um telefonema extremamente agressivo da presidente. Testemunhas ouviram-na exigir, aos berros, que Saboia fosse punido sumariamente. Agastado, Patriota replicou, também elevando a voz, que, na condição de responsável último pelas ações do colega, o punido devia ser ele próprio. O que de fato aconteceu, com a sua substituição no Ministério pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que chefiava a delegação brasileira na ONU.
A ira de Dilma contra Saboia não se explica apenas por ela se sentir vítima de um crime de lesa-majestade. Tão ou mais grave, aos seus olhos, há de ter sido a desmoralização de Evo, a quem o Planalto, desde Lula, presta incompreensível vassalagem. E decerto foi para acobertar a conduta submissa do governo que o Itamaraty ameaçou Molina, por intermédio de seu advogado, Fernando Tibúrcio, de expulsá-lo "no outro dia" de seu previsto depoimento no Senado - o que é muito diferente, por exemplo, de uma entrevista à imprensa. Tibúrcio revelou a chantagem à Justiça Federal, numa audiência relacionada com a ação movida por Saboia a fim de reunir evidências para a sindicância de que é alvo no Itamaraty. A Procuradoria da República no Distrito Federal irá apurar a presumível improbidade administrativa do secretário-geral da Casa.
Conforme o Itamaraty, ele só teria pedido para lembrar o senador dos termos da Convenção de Caracas. Ela não obriga os países signatários a conceder asilo. Mas - e isso não terá sido mencionado pelo diplomata - uma vez concedido o benefício, o asilado deve receber imediatamente o salvo-conduto de seu governo.
O que agrava o despudor do Planalto é o contraste entre o tratamento de presidiário dado a Molina e o de autoridade política ao deposto presidente hondurenho José Manuel Zelaya, que se asilara na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Nos quatro meses em que ali ficou, em 2009, transformou-a em seu quartel-general. Recebia quem quisesse, falava a jornalistas e incitava os adeptos a derrubar a "ditadura" hondurenha - com a plena aquiescência de Brasília. (Extraído do Blog do Coronel)

JUIZ DE MERDA!*

“Entendi que você é um juiz de merda!”, disse jurista a Celso de Mello. Ou: se pode votar a favor de Sarney quando necessário, por que não a favor do Brasil?

Saulo Ramos - Código da Vida
Leiam abaixo o relato do jurista Saulo Ramos, ex-ministro da Justiça, responsável pela nomeação de Celso Mello para o STF no governo José Sarney. Saulo revela que Mello, depois, votou contra Sarney, que o nomeara, para desmentir da Folha de S. Paulo. Mello alegou a Saulo que votou contra Sarney porque o ex-presidente da República já tinha votos suficientes, mas que se precisasse, votaria a favor.

Celso de Mello, que proferiu duras palavras contra os mensaleiros durante o julgamento, terá o voto de minerva que decidirá não só o futuro do processo, mas o futuro do único Poder que ainda conserva certa credibilidade perante a opinião pública. A decisão ocorre na próxima quarta-feira.

“Terminado seu mandato na Presidência da República, Sarney resolveu candidatar-se a Senador. O PMDB — Partido do Movimento Democrático Brasileiro — negou-lhe a legenda no Maranhão. Candidatou-se pelo Amapá. Houve impugnações fundadas em questão de domicílio, e o caso acabou no Supremo Tribunal Federal.

Naquele momento, não sei por que, a Suprema Corte estava em meio recesso, e o Ministro Celso de Mello, meu ex-secretário na Consultoria Geral da República, me telefonou:

— O processo do Presidente será distribuído amanhã. Em Brasília, somente estão por aqui dois ministros: o Marco Aurélio de Mello e eu. Tenho receio de que caia com ele, primo do Presidente Collor. Não sei como vai considerar a questão.

— O Presidente tem muita fé em Deus. Tudo vai sair bem, mesmo porque a tese jurídica da defesa do Sarney está absolutamente correta.

Celso de Mello concordou plenamente com a observação, acrescentando ser indiscutível a matéria de fato, isto é, a transferência do domicílio eleitoral no prazo da lei.

O advogado de Sarney era o Dr. José Guilherme Vilela, ótimo profissional. Fez excelente trabalho e demonstrou a simplicidade da questão: Sarney havia transferido seu domicílio eleitoral no prazo da lei. Simples. O que há para discutir? É público e notório que ele é do Maranhão! Ora, também era público e notório que ele morava em Brasília, onde exercera o cargo de Senador e, nos últimos cinco anos, o de Presidente da República. Desde a faculdade de Direito, a gente aprende que não se pode confundir o domicílio civil com o domicílio eleitoral. E a Constituição de 88, ainda grande desconhecida (como até hoje), não estabelecia nenhum prazo para mudança de domicílio.

O sistema de sorteio do Supremo fez o processo cair com o Ministro Marco Aurélio, que, no mesmo dia, concedeu medida liminar, mantendo a candidatura de Sarney pelo Amapá.

Veio o dia do julgamento do mérito pelo plenário. Sarney ganhou, mas o último a votar foi o Ministro Celso de Mello, que votou pela cassação da candidatura do Sarney.

Deus do céu! O que deu no garoto? Estava preocupado com a distribuição do processo para a apreciação da liminar, afirmando que a concederia em favor da tese de Sarney, e, agora, no mérito, vota contra e fica vencido no plenário. O que aconteceu? Não teve sequer a gentileza, ou habilidade, de dar-se por impedido. Votou contra o Presidente que o nomeara, depois de ter demonstrado grande preocupação com a hipótese de Marco Aurélio ser o relator.

Apressou-se ele próprio a me telefonar, explicando:

— Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do Presidente.

— Claro! O que deu em você?

— É que a Folha de S. Paulo, na véspera da votação, noticiou a afirmação de que o Presidente Sarney tinha os votos certos dos ministros que enumerou e citou meu nome como um deles. Quando chegou minha vez de votar, o Presidente já estava vitorioso pelo número de votos a seu favor. Não precisava mais do meu. Votei contra para desmentir a Folha de S. Paulo. Mas fique tranqüilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do Presidente.

Não acreditei no que estava ouvindo. Recusei-me a engolir e perguntei:

— Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney porque a Folha de S. Paulo noticiou que você votaria a favor?

— Sim.

— E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você, nesse caso, votaria a favor dele?

— Exatamente. O senhor entendeu?

— Entendi. Entendi que você é um juiz de merda! Bati o telefone e nunca mais falei com ele.”

*(Saulo Ramos, “Código da Vida”, Ed. Planeta, 8ª reimpressão, 2007)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

MÉDICO CUBANO FALA A VERDADE E IRRITA O PT.

Convidado pela Câmara dos Deputados para apresentar depoimento sobre a medicina em Cuba, o médico Carlos Rafael, que agora vive no Brasil, calou as mentiras do Mini-istro da saúde e do programa mais médicos.

Falou a verdade mas, como sempre acontece, a turma do PT fez barulho, vaiou, gritou e atrapalhou o depoimento; mais uma demonstração de que sempre querem ganhar no grito. 

Veja o vídeo:


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

BRASIL É O GRANDE ALVO!

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que revelou os documentos secretos obtidos por Edward Snowden, disse em entrevista por telefone ao UOL que o Brasil é o maior alvo das tentativas de espionagem dos Estados Unidos. "Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos", disse o jornalista, que promete trazer novas denúncias. "Vou publicar todos os documentos até o último documento que deva ser publicado. Estou trabalhando todo dia."
Greenwald revelou esta semana, em reportagem em conjunto com o programa "Fantástico", da TV Globo, que o governo americano espionou inclusive os e-mails da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores próximos.
Snowden era técnico da NSA, a agência de segurança americana, e revelou ao jornal britânico "The Guardian", onde Greenwald é colunista, o escândalo de espionagem norte-americano.
O governo brasileiro já cobrou uma resposta formal e por escrito à Casa Branca. Em nota, o Departamento de Estado americano disse na terça-feira (3) que "responderá pelos canais diplomáticos" aos questionamentos do Brasil. O departamento não comenta publicamente as denúncias, mas afirma que os EUA "sempre deixaram claro que reúnem inteligência estrangeira". Para o jornalista, o Brasil tem de dar uma resposta "enérgica" e "menos vaga" aos EUA.
Segundo Greenwald, o que motiva os EUA a espionar até mesmo aliados é o desejo por poder. "Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem o poder deles aumenta muito. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais e também por questões de segurança nacional."
O jornalista mora no Brasil e namora um brasileiro, David Miranda, que foi parado pela polícia britânica e interrogado por nove horas, quando voltava de Berlim para o Rio de Janeiro no último dia 18.
Leia abaixo a entrevista de Greenwald ao UOL:
UOL - O que o senhor tem achado da posição da diplomacia brasileira após as últimas denúncias de espionagem contra a presidente Dilma Rousseff e assessores?


Glenn Greenwald - A questão é se vai ser convertido em ação [a reação do governo brasileiro] ou se eles vão ficar expressando isso com palavras e nada vai acontecer. Vamos ver.

Ampliar

1º.set.2013 - Em reportagem do jornalista Glenn Greenwald para o jornal "Fantástico", da TV Globo, o ex-técnico da CIA Edward Snowden revelou que a presidente Dilma Rousseff e seus assessores foram alvos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês). Segundo documentos mostrados por Greenwald, que mora no Rio de Janeiro, o objetivo da NSA era "entender melhor" a comunicação da presidente com sua equipe.
Que tipo de medida, de ação, o governo brasileiro poderia tomar diante dessas denúncias?

Há várias coisas que eles podem fazer para tentar encontrar a solução, para mostrar aos Estados Unidos que eles estão preocupados com as denúncias de espionagem. Não sei se eles vão querer fazer isso ou se só estão mostrando ao povo que estão zangados. Acho que o ponto mais importante é o povo pressionar o governo brasileiro para fazer alguma coisa real contra essa invasão.

Esses documentos secretos mostram que houve espionagem, além do Brasil e do México, da presidente Dilma e do presidente do México [Enrique Peña Nieto], de outros líderes mundiais?
Sim, mas esses documentos foram extremos para mim porque se dirigem pessoalmente e especificamente [aos presidentes]... Os alvos foram esses dois líderes, de maneira pessoal. E tem outros governos que os Estados Unidos estão fazendo espionagem, claro. Há artigos que já escrevi com invasões [virtuais] de embaixadas ou consulados, coisas assim. Mas esse foi o primeiro artigo publicado em que a espionagem se dirige muito pessoalmente a líderes democráticos como alvo muito forte. Não estou falando que não tenham outros [líderes espionados], mas com certeza, até agora os dois [Dilma e Peña Nieto] foram os únicos [espionados] assim.
O senhor pretende buscar nesses documentos informações sobre outros líderes ou mesmo novas informações com relação ao Brasil?

Com certeza. Eu vou publicar todos os documentos até o último documento que deva ser publicado. Estou trabalhando todo dia para analisar mais documentos. Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos. Talvez tenham outros líderes que eles estão fazendo isso, mas é raro fazer isso com aliados, países amigos, como Brasil e México. Eles têm muito interesse no Brasil por várias razões. Acho que tem outros países, mas o Brasil é um dos principais.

Poderia citar alguns outros países que foram espionados?
Estou trabalhando com outras organizações. Já tive muita coisa publicada sobre como os Estados Unidos fizeram espionagem contra a Alemanha, contra o governo da União Europeia, mas em breve vão ter [denúncias de espionagem] de outros países também.

Além de obter vantagens comerciais, o senhor vê alguma outra motivação para essa espionagem?

A espionagem dá muito poder. Todos os governos, na história, que quiseram controlar o mundo, controlar a população, usam a espionagem para fazer isso. Quando você sabe muito sobre o que outros líderes estão pensando, planejando, comunicando, você pode controlá-los muito mais porque você sempre sabe o que eles estão fazendo. O motivo é o poder. Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem, o poder deles aumenta muito. Além disso, o sistema brasileiro de telecomunicação, como é um alvo grande, um alvo forte, eles podem coletar dados de comunicações de muitos outros países. Por exemplo, se tem alguém na China que está mandando e-mails para alguém na Rússia, muitas vezes pode atravessar o sistema do Brasil. Na internet funciona assim. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais e também por questões de segurança nacional.

Nos documentos que o senhor tem em mãos, em algum deles aparece o conteúdo das interceptações?

O programa que eles usaram contra a Dilma com certeza coletou o conteúdo dela. Mas não tenho mensagem específica como tive com o presidente do México porque eles só mostraram exemplos de como o sistema está funcionando. Com certeza eles estão coletando não só os metadados [dados sobre os vetores de comunicação, mas não sobre o conteúdo destas] mas o conteúdo também, como publicamos.

O senhor teme sofrer alguma retaliação por conta dessas novas denúncias?
Tem muitos políticos que estão ameaçando, pedindo para que me prendam, falando que sou criminoso. Há debates na televisão sobre se eu sou jornalista ou criminoso. Meu advogado recomenda que eu ainda não volte para os Estados Unidos até que eles possam resolver tudo. Acontece com meu companheiro na Inglaterra, que ficou detido por nove horas. Quando você faz jornalismo contra facções mais poderosas eles vão te atacar. Eu sabia que iria acontecer, mas não vou parar nem um pouco por causa disso.

O que o senhor espera do governo americano? Que resposta eles podem dar diante dessas denúncias?
O governo dos Estados Unidos está muito arrogante com países que eles julgam mais fracos. O único jeito que o país pode ter o respeito dos Estados Unidos é mostrar força para defender seus direitos. O governo norte-americano acha que se o Brasil não está encarando com seriedade, fazendo coisas e agindo de maneira séria, eles não vão respeitar o governo brasileiro. O governo americano pode dar uma explicação menos genérica, e mais direta, interessante, se o Brasil for mais enérgico, menos vago.

O senhor tem se comunicado com Edward Snowden com qual frequência?
Mais ou menos todos os dias.

Ele tem lhe passado novas informações?
Estamos sempre discutindo o fato que está sendo criado com as divulgações dele, mas todos os documentos ele me deu em Hong Kong (China). Quando ele chegou à Rússia, não me deu mais documentos. E acho que ele não pretende dar mais documentos a ninguém porque ele tem esse acordo com o governo russo para não vazar mais documentos. Todos os documentos ele já me deu.

(Créditos à Uol Notícias Internacional)

BRAVATAS DO PT E O VELHO IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO

O que existe por trás da suposta espionagem na Petrobras?



Que os Estados Unidos da América acompanham de perto o pré-sal é tema por demais conhecido, desde que, nos idos de 2009, vazaram os telegramas do Wikileaks. O Brasil, à época, prometeu um determinado marco regulatório e, depois, mudou as regras no meio do jogo, o que contrariou interesses americanos. A estratégia de postergar o projeto teria sido comandada por Dilma Rousseff, que nem mesmo era pré-candidata, com apoio de Marco Aurélio Garcia e Franklin Martins. Tanto é que o projeto pré-sal, segundo declarou à imprensa a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, está dois anos atrasado.

Quem não lembra do escândalo do roubo de computadores e discos rígidos de contêiner da Petrobras, em 2008, contendo dados sigilosos sobre o pré-sal? De quem era o contêiner? Da gigante Halliburton, uma empresa que é praticamente gerenciada pelo Pentágono e que detinha, à época, um contrato de quatro anos com a Petrobras, no valor de U$ 270 milhões de dólares. O que previa o contrato? Realizar ensaios de pesquisas em reservatórios petrolíferos de altas pressões e temperaturas, condições semelhantes às da chamada camada pré-sal da bacia de Santos, na qual foram encontrados os campos gigantes de Tupi e Júpiter.

Espionem o que diz a Wikipédia ou teclem no Google "halliburton+espionagem":

Em 2008 a Associação dos Engenheiros da Petrobrás - AEPET - levantou suspeitas sobre a atuação da Halliburton dentro da ANP, com denúncia encaminhada ao Ministério Público Federalbrasileiro. A empresa participaria da gerência das informações contidas no BDEP sem licitação, através de sua subsidiária no Brasil, Landmark Digital and Consulting Solutions. A AEPET também criticou o fato de um dos diretores da Agência, Nelson Narciso, ter sido diretor da Halliburton em Angola, gerando um possível conflito de interesses. Quando computadores contendo informações sigilosas foram roubados de um contêiner utilizado pela Petrobras, houve especulações de que a empresa também poderia estar envolvida. Ao fim das investigações a Polícia Federal concluiu que o roubo se tratou de um crime comum, descartando a hipótese de espionagem industrial. Nelson Narciso deixou a ANP em meados de 2010, quando seu mandato expirou. 
Agora, às vésperas do leilão do campo de Libra, considerado o mais promissor, surgem denúncias de espionagem dos americanos. E um ex-diretor declara ao Fantástico que a informação privilegiada que só a Petrobras tem sobre onde há menos ou mais petróleo daria significativa vantagem a um competidor, que só iria "na certa". Sugere, assim, que é esta informação que os americanos teriam buscado via espionagem.
O que não dá para entender sobre este papinho de informação privilegiada é que a Petrobras, independente do consórcio vencedor, participará do mesmo com 30%.  E será a operadora. Faz parte do marco. E mais: a estatal está indo atrás da chinesa Sinopec e da norueguesa Statoil para montar um consórcio onde ela participaria com 40%, o que praticamente alijaria qualquer concorrente.
Enfim, existe muito mais do que uma matéria do Fantástico por detrás desta história de espionagem, onde restos de apresentações de power point perdidas na rede viram provas irrefutáveis contra um país amigo. E o depoimento de um jornalista americano, casado com um brasileiro, que trabalha para um jornal inglês de esquerda,  vira expressão da verdade absoluta. Vejam o conteúdo panfletário e o viés ideológico da declaração do repórter ao Fantástico:
— Não é surpresa, já que a grande maioria da espionagem que o NSA faz não tem nada a ver com terrorismo. Terrorismo é só a desculpa que os Estados Unidos usam para fazer tudo que eles querem fazer. Eles usam essa sistema para fazer espionagem contra inocentes, governos aliados, e muitas empresas grandes.
Ao que parece, a real intenção do governo brasileiro é afastar os americanos do pré-sal, via mídia, por meio de factóides. Para construir um discurso e criar mais uma bandeira para as eleições de 2014. Ainda vamos ver Dilma afirmar, nos palanques, que nós mantivemos a nossa soberania e que vamos explorar o pré-sal sem eles, já que também somos uma grande potência. E não se duvide de que estas matérias no Fantástico não sejam simplesmente peças de um bem elaborado merchandising estatal. A Globo, depois que rasgou a sua história e declarou que o seu negócio é negócio, não jornalismo, é capaz de tudo, assim como a turma do PT que transformou a Petrobras nesta grande caixa preta, impenetrável até mesmo para espiões americanos.

(Créditos: Blog do Coronel)

sábado, 7 de setembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO POSICIONAMENTO DOS ALTOS COMANDOS DA FFAA NA CRISE QUE SE APROXIMA:

Caros amigos

As análises e conjecturas sobre o futuro próximo do Brasil, em face da situação da economia que, segundo o Ministro Guido Mantega, enfrenta uma “mini crise” e da política, desorganizada e desmoralizada, permitem concluir, com larga margem de segurança, que a Nação se desloca em bloco, fora de forma, atabalhoadamente, ao arrepio da lógica, da razão e do interesse nacional, rumo a uma ditadura socialista no melhor estilo bolivariano.

O governo, embora enfraquecido sob o ponto de vista da ética e da moral cristã, enfrenta frágil (ou quase nenhuma) resistência da oposição, composta por oportunistas imorais, por uma outra esquerda que dele só difere, talvez, por não estar integrada ao Foro de São Paulo, por alguns aloprados da ultra esquerda e por uma direita que tem vergonha de ser direita.

Nesta conjuntura, em que o balanço lhe resulta ainda favorável, o governo aproveita para acelerar e efetivar a execução de planos e projetos que consolidam o enquadramento do seu objetivo final. Uma prova disto é a forma impositiva como o suspeitíssimo programa “mais médicos cubanos” está sendo implantado, apesar de toda a rejeição e dos protestos da sociedade.

Sem dúvida, o PAC em vigor e na pauta não é de “aceleração do crescimento” mas de “aceleração do comunismo”, o que nos faz identificar no horizonte os indícios e as evidências de que, assim que possível ou necessário, o Partido dos Trabalhadores romperá suas tênues amarras com a estrutura legal e tentará um golpe institucional, visando a sua perpetuação no poder.

Isto deverá ocorrer até o final do atual mandato presidencial, caso se configure nas pesquisas a impossibilidade de reeleição, ou durante o próximo, no caso da reeleição.

O PT, seus aliados e a esquerda radical, bem como seus braços armados, homiziados no Brasil e além-fronteiras (MST, FARC, sindicatos de trabalhadores e do crime organizado e outros), encarregar-se-ão da criação do ambiente de terror, incerteza e insegurança que se caracterizará pela balbúrdia, por tumultos de toda ordem, pelo vandalismo, pela truculência, pelos saques e assaltos à propriedade privada e pública, tudo no melhor estilo das pré-revoluções comunistas.

Neste ambiente de guerra civil, o PT e seus líderes apresentar-se-ão como a única força política capaz de restabelecer, pela FORÇA, a ordem pública!

A submissão da sociedade e dos demais partidos políticos, desde já desmoralizados, justificará a imposição de uma ditadura bolivariana. Não será surpresa, se no próximo mandato, ocorra, " na lei ou na marra", a reforma da constituição, com ou sem o aval do Judiciário, visando a prolongar o mandato e torná-lo único.

A grande vulnerabilidade deste plano está justamente na composição de meios da FORÇA que irá impor a nova ordem e respaldar a implantação do novo sistema, porquanto, com certeza, dela não farão parte as Forças Armadas do Brasil, as quais manter-se-ão fiéis aos pressupostos básicos da concepção jurídica e política do país e, neste caso, exercerão o papel da oposição que, hoje, deveria estar empenhada em preservar a democracia e frustrar no nascedouro qualquer ambição totalitária do Partido dos Trabalhadores e de seus aliados!
Sustentando a certeza de que, na crise que se aproxima, as FA estarão coesas e unidas em torno dos propósitos democráticos que lhes incumbe a Constituição Federal, cabe aqui lembrar o texto estruturado na experiência, na personalidade e no comprometimento do Gen Ex Antônio Araújo de Medeiros, quando, há alguns anos, manifestou-se sob o título: “O que se espera do Alto Comando do Exército?”

[Espera-se] “Que seja um colegiado composto pelos mais experimentados e competentes oficiais do Exército e que, como tal, pense o presente, projete e construa o futuro do Exército no contexto da Nação, realizando estas atividades inspirado nos Princípios Fundamentais estabelecidos pela Sociedade em sua Carta Magna, (...).

Para tal, deve acompanhar, atento e permanentemente, a evolução política, econômica, social, científico-tecnológica e diplomática da Nação, de forma a poder projetar-lhe o futuro e confrontá-lo com os anseios da Sociedade, expressos nos princípios já citados, e posicionar-se, como referência, de forma transparente e sem comprometimento político ou ideológico, sempre que os rumos tomados venham a conflitar com aqueles princípios ou a interferir, de forma negativa, em seu dever constitucional.”

A resposta do General Medeiros à sua própria pergunta serve ao Almirantado e ao Alto Comando da Aeronáutica!

Gen Bda Paulo Chagas

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

VOU INVADIR TUA CASA!

Duas análises importantes, de reflexão necessária e urgente, se faz neste momento histórico. 

Primeiro analisarmos a forma como os Estados Unidos invadem países que dizem, os norte-americanos, estão descumprindo acordos internacionais, seja em função da produção de armas químicas, desenvolvimento da bomba atômica ou com relação aos propalados direitos humanos.


Não é novidade que os Estados Unidos sempre está na dianteira para comandar essas invasões e que, sempre ele, não permite qualquer vistoria em seu território sobre seu arsenal de guerra ou sobre violação de direitos. Por que será?

É também de domínio público que àquele país, tido como o mais democrático e, certamente, o mais preparado para uma guerra, não esconde de ninguém que independente de qualquer acordo, eles, os Estados Unidos, bisbilhotam a vida dos seus cidadãos e a vida de qualquer cidadão em qualquer parte do mundo; assim como invadem o território nacional de qualquer país, amigo ou inimigo, através dos meios tecnológicos mais avançados da história bélica. 

Os Estados Unidos podem ter arsenal químico, bomba atômica, arsenal de guerra biológica; descumprir acordos internacionais; violentar a vida do cidadão norte-americano e desconhecer qualquer tentativa de reivindicar direitos humanos sem que, ninguém, ninguém em qualquer parte do mundo, possa falar qualquer coisa. E, arrisque-se a falar!

Portanto, toda a boataria e a falação feita através da internet ou através de falastrões de países de terceiro mundo é mera perda de tempo!

Perdemos tempo divagando contra uma nação que tem poder para destruir qualquer outra, somente não o faz por conveniência própria; e quando lhe é conveniente, faz! E faz com apoio de seus asseclas, que a ele se curvam a todo instante, sejam da América, sejam da Europa; e mesmo àqueles da Ásia, que se dizem rivais, são-lhes servis quando conveniente ou quando vêem que poderão ser superados e que a escaramuça lhes trará mais prejuízos do que ganhos.

É o caso da Rússia! Hora se exalta com medidas tomadas pelos norte-americanos; hora se acovarda perante uma ação mais enérgica dos governantes do "tio sam".

Hu Jintao Xi - Presidente da China
Não foi divulgada qualquer notícia que nos apresente uma voz dissonante de parte da China; Hu Jintao Xi, o presidente daquele país, mantem a calma frente aos Estados Unidos e, parece, não quer belicosidades, mesmo observando o comportamento imperialista dos norte-americanos e as invasões recentes feitas em países com poder bélico irrisório e por conta de informações desastrosamente mentirosas e premeditadas, justamente para que se desse a invasão.

Entretanto, a quietude chinesa tem um motivo: melhor se preparar para a guerra do que anunciar seu poderio ao inimigo! Ou seja, são como mineiros; na quietude trabalham.

Para alargar o conhecimento e dispor de informação precisa, saibamos que, a China, recentemente, no ano de 2012, já colocou em águas salgadas seu primeiro porta aviões, o que pode ser conferido no site News China neste link >: (http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-china-19710040.) 

Novo porta aviões Chinês
Esse fato, ou feito, somam-se à uma ordem dada aos militares chineses por ninguém mais do que Hu Jintao Xi, o seu presidente, que exortou sua marinha: "acelerar a sua transformação e modernização de uma forma vigorosa e fazer preparativos extensos para o combate militar com a finalidade de fazer contribuições maiores para garantir a segurança nacional". Traduzindo em miúdos: Preparem-se para a guerra!


A possibilidade de uma guerra, que se estenda à todo o mundo, certamente sera desencadeada a partir do Oriente Médio (o que não é novidade) para o Pacífico, e ao longo de diferentes regiões e zonas.

Pois,  à quem interessar possa, e a quem de direito, seguindo um raciocínio histórico e a partir das observações irrefutáveis que se tem feito, não é de estranhar acontecimentos como a guerra do Iraque e a invasão ao Afeganistão. 

A morte de Osama Bin Ladem, numa clara invasão da soberania nacional de outro país; a morte de Sadam Hussein, numa Guerra covarde e premeditada e a de Muhamar Kadafi, em outra das tantas armações norte-americanas demonstram o quanto àquele país tem poder além das suas fronteiras e a qualquer momento faz o que achar que tem que ser feito para preservar sua segurança e manter sigilo sobre sua ações nada democráticas, que extrapolam inclusive as fronteiras sob sua jurisdição, invadindo e massacrando qualquer país, governante ou líder que queira tolher seus movimentos. Não é de se admirar que todas as três mortes relatadas são de ex-integrantes, ou ex-agentes, da Cia norte-americana.

Nada fica preso na garganta de um presidente norte-americano; seja ele o inexpressivo George W. Bush, o vistoso Bill Clinton ou o negro, também vistoso, Barack Obama.

Esse sucesso bélico contra o mundo inteiro, feito de forma sorrateira e utilizando-se de meios covardes e sem qualquer ética, aponta-nos o caminho por onde transita a traição e a mentira com vistas à soberania mundial e o domínio de todas as nações por um único povo. O plano esta se concretizando e a perpetuação de uma mágoa forjada e sem dados científicos com embasamento lógico demonstra o quanto o ardil foi bem planejado desde o seu primeiro momento. E os Estados Unidos tem sido o guardião e, o inocente útil, para esse controle sobre o mundo.

A segunda análise que se faz urgente, é como essas invasões são forjadas, através do poderia bélico, e se legitimam com a força do marketing e o auxílio da mídia, muitas dominadas e, outras, repetidoras ingênuas das mentiras programadas.

Comecemos por uma frase que se alastrou pelo mundo de forma anônima, mas que sempre foi uma verdade irrefutável: "Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade" (Autor: Goebells, sem comentários).

Operação Osama Bin Laden - Hylary Clinton e a expressão de culpa
A mentira sobre armas nucleares no Iraque foi tão verdadeira que o mundo todo comemorou a morte de Saddam Hussein. A mentira sobre a derrubada das torres gêmeas foi tão bem engendrada que Osama Bin Laden só teve o pesar estampado no rosto de  Hilary Clinton, então Secretária de Estado norte-americana.

A culpa estampada no rosto da mulher mais poderosa do mundo depois do presidente Barack Obama nos faz voltar no tempo e pensar a respeito da mentira engendrada pelo ex-presidente George W. Bush e seus ministros sobre o ataque às torres gêmeas.

Os Estados Unidos já vociferou a plenos pulmões à quem quiser ouvir: "Botas no terreno!". Que os surdos fiquem de sobre-aviso uma vez que tampouco com eles os norte-americanos estão se importando. As botas estarão no terreno da casa alheia, novamente, em pouco tempo, e, se não ficarmos atentos, em breve dentro da nossa própria casa. Se é que teremos a possibilidade de evitar que isso aconteça.

À quem interessar possa, e saiba ler nas entrelinhas, a notícia sobre 'botas no terreno" e seu desmentido, soa como alguma coisa à mais, senão leiamos, com mais atenção, essa notícia publicada em Washington, pela Reuters, e que está nos sites de todo o mundo: (http://noticias.br.msn.com/kerry-sinaliza-possibilidade-de-enviar-tropas-%C3%A0-s%C3%ADria-mas-depois-recua

Botas no terreno! 

Vou invadir tua casa!

E já começaram!

A motivação para acabar com o Iraque teve como desculpa as "armas de destruição maciça", forma genérica para denominar "desculpa para invadir país alheio", e acabar com o ex-aliado Saddam Hussein.
Sérgio Vieira de Mello
Faço aqui um preambulo para homenagear um brasileiro, pois àquela guerra custou-lhe a vida: Sérgio Vieira de Mello, um grande brasileiro, homem de experiência em sua profissão, dedicado, profissional de altíssima capacidade e responsável pelos acordos de paz entre nações sempre que fora solicitado pela ONU a faze-los. Meu colega de escolha profissional, uma vez que estudou filosofia, se graduando, cursando com êxito o Mestrado e o Doutorado, obtendo essa última titulação na Universidade de Paris I - no Panthéon-Sorbonne, onde caminhei, talvez, pelos mesmos espaços em que ele exaustivamente transitou fazendo seus planejamentos acadêmicos. Sérgio faleceu em Bagdá, por conta da explosão de um caminhão bomba, até hoje uma situação não esclarecida e que os norte-americanos insistem na responsabilidade da rede Al Qaeda, o que por si só já gera dúvidas. Existem vários depoimentos que afirmam que o atentado foi dirigido com a finalidade de eliminar o brasileiro. Certamente ele seria o sucessor na Secretaria Geral da ONU, dando muito dor de cabeça aos interessados na belicosidade e em desfavor da paz. 

Falecido em 19 de agosto de 2003, no Iraque, as manifestações de pesar continuaram por muitos dias nas casas legislativas do país. Quando assomei à Tribuna do Congresso Nacional, em 22 de agosto, ao final do meu discurso no expediente daquela manhã, também lamentei a morte do Embaixador brasileiro: 

"Sr. Presidente, ao lamentar a morte do Embaixador Sérgio Vieira de Mello no Iraque, lembro aos Parlamentares e à sociedade que isso ocorre há muito tempo, desde a época em que um brasileiro, pracinha de Suez, foi morto defendendo a paz. Não podemos compactuar com isso. Quero me unir aos Parlamentares que lamentam a morte do Embaixador brasileiro."(http://www.camara.leg.br/internet/SitaqWeb/TextoHTML.asp?etapa=5&nuSessao=151.1.52.O&nuQuarto=7&nuOrador=1&nuInsercao=0&dtHorarioQuarto=09:12&sgFaseSessao=PE&Data=22/08/2003&txApelido=PROFESSOR%20IRAPUAN%20TEIXEIRA,%20PRONA-SP

Assim como invadiram o Iraque, à sorrelfa, os norte-americanos, leia-se: seus governantes, criam disfarces de cordeiro para esconderem as intenções de lobo que movem suas ações.

Sem adentar-me aos mais baixos meios já utilizados para anular um "inimigo", como o fizeram, também, na Líbia, ao massacrarem o povo duas vezes com a desculpa de eliminar um "inimigo do mundo", o General  Muammar Abu Minyar al-Gaddafi, apresento um dado relevante que talvez tenha sido um dos motivos pelos quais os norte-americanos o capturassem e o levassem à morte através dos meios mais vis, dissimulando e ocultando a verdadeira identidade dos assassinos: eles mesmo. 

Durante o governo de al-Gaddafi, ou Kadafi, a Líbia teve um forte crescimento econômico, mesmo tendo sido abalada por sanções econômicas impostas pelo ocidente; as enormes rendas do petróleo deu àquele governante a possibilidade de sustentar vários programas sociais, levando a Líbia ao maior índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do continente africano; aumentou a participação das mulheres na vida pública e deu mais direitos aos negros. Durante o governo de Kadafi a Líbia teve a menor dívida pública do mundo.

Tinha que ser eliminado!

Voltemos nossa atenção, agora, para diante de nossos narizes e façamos um esforço com nossos neurônios analisando certos acontecimentos sem impormos a condição emocional e sim, apenas, nossa reacionalidade.

O poderia bélico dos Estado Unidos é indiscutível, e inatacável. Nada os demove de uma ideia, quando se trata de atacar outro país e os aniquilar. Como desculpa cria situações que possam justificar a atitude belicosa. Seja àquela em que imputa aos países julgados como inimigo a chancela de serem terroristas, possuírem armas químicas e de extermínio em massa; seja àquela em que interveem para promover a paz e defender os direitos humanos que, por suposição deles próprios, e através de infiltrações que eles mesmos criam, justifiquem a sanção ou intervenção.

Foi assim com o Iraque; com a Líbia; com a tentativa de invadir o Iran que, cautelosamente, foi adiada e assim está sendo com a Síria.

Começou com a denominação dos acontecimentos internos daquele país. Primeiro uma revolta, depois uma revolução. Recentemente apelidaram de conflito interno. Mas o que importa é que tudo isso começou com uma série de grandes protestos populares e progrediu para uma revolta armada, influenciados por outros protestos disseminados, simultaneamente, pelo mundo árabe.

A mídia encarregou-se de alardear que as manifestações populares eram por mudanças políticas, desencadeadas de uma forma "sem precedentes"; ao mesmo tempo uma outra ala apressou-se em informar que lutam para destituir o presidente em prol de uma liderança democrática. O governo detecta o foco e informa que combate a terroristas armados infiltrados e que visam desestabilizar o país.

Fico com a versão do governo Sírio, embora não compactue com qualquer ato impositivo contra o povo de uma nação. Em se comprovando tal atitude é justa a luta de um povo. 

Mas, tenhamos cautela, aos incautos uma guilhotina bem afiada servirá para lhes tolher a vida. Não só governantes do próprio país querem nossas cabeças. Elas estão a prêmio desde que satisfaça aos interesses do expansionismo econômico, social, ideológico, territorial, de matéria prima não renováveis, como o petróleo e florestas nativas, e demais matérias primas de subsolo, que o Brasil tem para "dar" e vender, mas que já estão nos roubando.

Assim, concluindo este raciocínio em duas pequenas análises, o foco do expansionismo extra-territorial daqueles que se têm como donos do mundo chegou ao Brasil.

Nossas florestas são cobiçadas desde há muito tempo; ainda conservamos a possibilidade da existência de petróleo dentro das 200 milhas de nosso mar territorial; o sub solo brasileiro é o mais rico do mundo, embora esteja sendo roubado desavergonhadamente com a tolerância do próprio governo de nosso país que, sem qualquer sombra de dúvida, tem seu quinhão pessoal em tudo isso. Nossos políticos são os mais vendáveis do planeta e nosso povo insiste em tê-los como seus representantes. Ainda somos analfabetos politicamente, pois insistimos em trocar mandatos por benesses; acreditamos piamente que levar "vantagem em tudo" é jeitinho brasileiro e que essa ação é lícita; chamamos nossos representantes de ladrões mas aceitamos cargos deles mesmos e ainda compactuamos com os roubos desde que tenhamos um quinhão; vamos às ruas protestar sem saber o que reivindicamos; atuamos como inocentes úteis e teimamos em acreditar nas redes sociais que nos instigam sem justificativas plausíveis. Atentamos contra a pátria e o nacionalismo instigados pelos inimigos do país e acreditamos estar defendendo nossos interesses. Aceitamos vândalos como intermediários de nossos interesses, como se a destruição do patrimônio público fosse sinônimo de reivindicações. Em breve estaremos aceitamos lideranças externas, que se proporão a derrubar o governo em prol da liberdade do povo; a reação do poder instituído não será outra: o confronto. Isso significará um acinte à nossa liberdade de expressão e o caos estará instalado.

É bom pensar; pensar muito antes de agir ou de delegar seu poder àqueles que se apresentam como líderes em defesa dos seus direitos.

Em breve poderão invadir tua casa!