quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

PACOTAÇOS

Claro que vem pacotes, tem alguem que ainda duvida?

Depois de perder a CPMF o governo vai editar formas de buscar novos recursos pois a máquina estatal está viciada. Se Lula gastasse a CPMF onde deveria e taxasse a renda e não o salário as coisas estariam melhor; mas, por outro lado, se ninguem fez até hoje, nem mesmo o metido a intelectual FHC, quem disse que o metalúrgico vai ter um insight de inteligência?

domingo, 16 de dezembro de 2007

NOVA CPMF

Analisar a queda da CPMF organizada pelo Senado é tarefa de muitas palavras e de um raciocínio lógico necessário, mas vou me ater a poucas palavras e deixar o raciocínio para o leitor, pois o meu já está feito.

Está claro que o Senado fez o que a Câmara deixou de fazer; mas se os Deputados adivinhassem teriam se antecipado pois o lucro seria maior. Não para o povo, que não tem qualquer lucro em coisa alguma, mas para os Deputados que deixaram escapar os holofotes em direção aos Senadores.

A verdade é que as discussões em torno da CPMF nada mais foram do que oportunidade para os Senadores aparecerem frente a mídia e prepararem suas futuras campanhas políticas; os Deputados acharam que poderiam capitalizar mais tarde e se deram mal; o Senado levou os louros.

O povo nada ganhou pois seus míseros tostões nem conta corrente permitem e tampouco movimentam cheques; já o rico, esse sim levou a bolada para seus cofres.

É simples: rico movimenta milhões em cheques e as contas correntes estão sempre abarrotadas e o que escapava era somente as sonegações.

Com a CPMF as operações do caixa dois tinham que ser feitas em dinheiro vivo e as operações bancárias passaram a ser mais sérias. Agora, sem a CPMF, vale tudo para os mesmos de sempre. Pena que o governo não atentou para a necessidade de excluir da tabela da ex-CPMF os assalariados pois assim seriam taxadas somente as riquezas e não a força do trabalho.

Mas tem repeteco. O governo pode reeditar a matéria e reenvia-la para a Câmara dos Deputados. Claro que a rapaziada não vai perder a oportunidadee de fazer politicagem com a matéria, ainda mais agora que os mandatos já estão por um fio. Mas, vale buscar os recursos dos ricos para injetar na saúde da população pois a responsabilidade de uma nação decente é de todos nós. Ninguem quer viver num país de miseráveis pois sabe que um país assim será em breve também miserável.

Vou insistir com o Lula para que reedite a matéria cobrando CPMF do dinheiro que gira pelos bancos, excluindo àquele que é fruto da força do trabalho, ou seja, os salários. Se bem que eu não sou da turma da base aliada; mas como sou aliado do meu país...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

VIROU

A oposição conseguiu os votos necessários para a virada; por quatro votos o governo perdeu a contribuição que foi criada como provisória mas já estava se tornando permanente.

Resta saber quem vai ganhar com isso!

Na verdade o pobre não tem nem conta em banco e os grandes empresários que pagavam CPMF deixarão de contribuir a partir de janeiro de 2008.

VIRADA

A oposição conseguirá a virada necessária para acabar com a CPMF hoje a noite no Plenário do Senado.

É só conferir.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

SANGUESSUGAS

"Relembrar é viver. Um ano depois do escândalo dos sanguessugas, mais um orçamento corre pelo Congresso. E, pelas contas da Folha de S. Paulo, nada menos que 82% dos deputados apresentaram emendas para compra de ambulâncias, com valores que podem somar até R$ 3 bilhões. Um ano é bastante tempo, e já podemos perguntar o que mudou na maneira como o Orçamento da União é feito. Isso se mudou alguma coisa."

O comentário acima foi do Roberto Jefferson, no seu blog. E se tudo continua na mesma, o povo é conivente. Mandaram para lá os mesmos "permanentes" e culparam apenas quem nada tinha a ver com o assunto.

Os verdadeiros sanguessugas continuam em ação, só não vê quem não quer.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A MALUQUICE DO POMPEU

Quando fui membro titular da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e ao Narcotráfico, da Câmara dos Deputados, integrei o grupo pejorativamente chamado de "bancada da bala". Juntamente com o Cel. Alberto Fraga e o Delegado Federal Moroni Torgan, entre outros, queriamos definir o Estatuto do Armamento em favor do cidadão e não do bandido.

Passado o tempo o estatuto continua com novas discussões e agora vem Pompeu de Matos alterar uma MP sobre o assunto e cria a celeuma com aqueles que defendem os bandidos e querem que a população fique desguarnecida.

Jungmann quer simplesmente que o cidadão não possa usar qualquer meio de defesa, mas o bandido pode tudo; Pompeu incrementa isso ao propor, na sua nova versão do texto para essa MP "a permissão para que réus em processos criminais e pessoas que respondam a inquéritos policiais adquiram armas de fogo".

Estamos bem arrumados com esses "defensores do povo" e com esses relatores ad doc.

OPERAÇÃO FÊNIX

Finalmente a Polícia Federal passou a fazer o que lhe compete, ao invés de ficar escutando sorrateiramente os telefones particulares em busca de sensacionalismos para encobrir as mazelas do governo.

A Operação Fênix esta sendo deflagrada com o objetivo de desarticular a quadrilha de Fernandinho Beira Mar que, mesmo prêso, comanda o tráfico no Brasil.

Se o Ministério da Justiça não perdesse tempo colocando sua "politzei" em investigações que não lhe competem, teríamos pessoal especializado trabalhando naquilo que realmente é problema no Brasil: a criminalidade.

Claro que existem os crimes políticos e, essses, também devem ser punidos; entretanto, sem sansacionalismos e foguetório para encobrir os preferenciais e "permanentes", mesmo que para isso seja necessário jogar-se todos no mesmo saco.

Inocentes respondem a processos até hoje por conta de um bombardeio de informações mentirosas e descabidas, jogadas na imprensa ávida por manchetes, com o intúito de livrarem certos companheiros das suas culpabilidades.

É muito mais fácil acusar todo mundo, sem provas, porque com a boataria os verdadeiros culpados escapam pela tangente.

Foi assim no escândalo dos sanguessugas; sem esquecermos que trinta por cento das emendas são obrigatoriamente destinadas a área da saúde. Mas quem cumpriu essa obrigação viu-se envolto na mesma lama daqueles que, talvez, tenham extrapolado para fins escusos.

O tempo poderá nos trazer a verdade, mas certamente alguns estarão desarticulados e desinteressados em continuar um trabalho profícuo na política brasileira.

Foi assim no passado; embora Ibsen Pinheiro tenha voltado à Câmara não podemos esquecer que foi cassado por suposto envolvimento na quadrilha dos anões do orçamento. Hoje a revista que o acusou diz que o fez de forma mentirosa e que era tudo uma armação. Mas o político gaúcho padeceu no inferno 20 anos da sua vida.

Ou ele processa essa revista, sem conversa fiada de que tudo já passou e não quer revanchismos, ou, na minha avaliação, era culpado mesmo.

Não se pode mais adimitir calúnias envolvendo homens de bem, mesmo que o tempo tenha nos arrastado ao patamar da consciência zen.

Operação Fênix acontece atrazada, melhor do que se nunca acontecesse; mas alguém tem dúvidas sobre a quadrilha de Fernandinho Beira Mar?

O engraçado é que a demora nas investigações de criminosos comprovados descamba para o desenvolvimento de mais crimes a cada segundo; ou imaginamos que enquanto o Fernandinho descança na cadeia seus asseclas estão parados?

A imprensa tem o poder de desviar a atenção do povo a todo o instante e com isso ficamos a mercê da mentira e do sensacionalismo. Nunca sabemos da continuidade de uma ação da polícia ou da justiça pois o vai-e-vem de sensacionalismos nos remete ao acontecimento mais recente.

Hoje é a Operação Fênix, vamos ver amanhã.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

NOVELA

Renan pede licença; Renan renova licença. Acordo para votar CPMF inclui Renan; Oposição não vota CPMF sem votar processo de Renan; Oposição adia relatoria de Renan e não vota CPMF.

E assim vai...

PORTUGUESADA

Mais uma portuguesada está sendo publicado como pesquisa da Universidade de Coimbra.

Dessa vez uma professora daquela insituição, que já foi referência na área do Direito, se deu ao trabalho de pesquisar as mulheres brasileiras da "Embratur" e os homens brasileiros "das notícias de pasquins".

Grifei, ora pois, tendo em vista que a Embratur, com as suas divulgações bestiais, a única coisa que fez foi propiciar uma euforia de certos estrangeiros com a prostituição feminina; suas propagandas mostraram um Brasil de mulheres "rebolativas" como se aqui fosse a mina do sexo.

Os pasquins de luxo, chamados de grande imprensa, mostram ao resto do mundo um Brasil "bang bang", como se estivéssemos no faroeste norte-americano.

Assim não há argumento que possa mostrar nosso país como uma grande nação!

Aliado as mazelas políticas... estamos fritos.

Mas, por outro lado, não será Portugal a nos dizer isso. Àquele país é um apêndice ao restante do grupo europeu.

Tenho minha história com os portugueses porque lá também estudei; e uma outra história particular com a Universidade de Coimbra, que eu rejeitei, preferindo o Porto.

Quem conhece sabe que o Porto rivaliza com Lisboa, a capital, e Coimbra é uma mera cidade interiorana, em que pese sua fama mundial.

Por hora, aos brasileiros do Brasil, eu digo, não dêm bola à pesquisa da professora da Universidade de Coimbra; aos brasileiros tupiniquins que estão em portugal, é isso que merecem; aos demais brasileiros, espalhados pelo mundo, inclusive em Portugal, que têm visão crítica, não é preciso comentar, as conclusões são óbvias.

Pesquisa é feita também através de um ângulo de visão, o do pesquisador; através do material coletado, muitas vezes superficial e tendencioso.

Mas o Brasil é isso mesmo, palco de discussões no mundo inteiro; para o bem ou para o mal.

E viva Fernando Pessoa: minha língua é minha pátria!

VOZES

Poucas são as vozes que ecoam pela Brasil, via meios de comunicação, mostrando a comédia que se desenrola em Brasília por conta dos políticos que elegemos.

Tudo é uma grande peça teatral construída em vários atos.

Dispomos da maior platéia contemplativa do mundo; e de uma enxurrada de aplausos aos comediantes.

A platéia vai aplaudir novamente no próximo ano; oportunidade em que será apresentado mais um ato da comédia política brasileira.

PEÇA TEATRAL

O senado vai continuar com o jogo de cena; mas quem não sabe que essa é a especialidade de nossos congressistas? O nome da peça é Renan e a CPMF, só ainda não está defnido em quantos atos se desenrolará a teatralidade.

O palco das mais belas comédias estará aberto aos jornalistas de plantão logo, logo, aguardem.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

ENCENAÇÕES

1. Renan renuncia a presidência do senado;

2. Renan vai a julgamento pelo plenario e é absolvido;

3. O senado aprova a continuação da CPMF.

4. Tudo volta ao normal.

A normalidade na política brasileira é quando os conchavos e acôrdos dão certo para os mesmos; para os permanentes; àqueles que nunca caem do galho. Quanto ao prêço que será pago isso pouco importa, porque a conta será mesmo do eleitor.

E a lorota do Lula de que precisa da CPMF para cumprir os compromissos com a saúde, nós já ouvimos esse conto da carochinha desde que nos conhecemos por gente.

O eleitor queria o que?

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

RENAN & CPMF = $$

Quinta feira é o dia de Renan; logo a seguir o dia da CPMF. Alguma dúvida?

PERIGOSO

Esse matraqueiro do Hugo Chavez pode ser perigoso para o Brasil; Lula, seu companheiro de peripécias esquerdistas, é hoje um homem que vive democraticamente e sabe que no Brasil nunca iremos tolerar aventuras tipo as bolivarianas.

Mas devemos ter cuidado com os golpes que se alinham no mundo atualmente, e não é só o de Hugo Chaves, com a sua constituição expúria, mandando a democracia da Venezuela para o espaço.

No Paquistão o General Pervez Musharraf, presidente que está golpeando a constituição há oito anos, vai continuar no poder através do golpe dado na Suprema Corte ao destituir seus ministros com a decretação do estado de exceção. Usa como desculpa o que aprendeu de George Bush: "perigo de terrorismo islamita". É outro general tipo Hugo Chavez, daqueles em que se deve escrever a palavra com letra minúscula; diferente dos GENERAIS brasileiros que são homens honrados e sempre colocaram a pátria acima de qualquer interesse.

Precisamos estar atentos a golpes, e não somos diferentes do resto do mundo. Vez por outra somos surpreendidos com aprovação de leis de última hora, medidas provisórias e outras artimanhas criadas pelos nossos políticos. Por isso todos os eleitores devem saber que muitas das leis que a Câmara e/ou o Senado aprovam são decididas por meia duzia de parlamentares, aqueles que permanecem no plenário da casa para as votações da ordem do dia; outras tantas, são decididas pela mesma meia dúzia antes de chegarem ao plenário, nos bastidores; depois disso é somente encenação pois as lideranças ja fizeram os acôrdos para aprovação do que lhes convém. Muitos dos deputados, eleitos para votar em favor de nosso povo, nem sabem no que estão votando e acabam aprovando o que beneficia poucos e sacrifica muitos.

Essa é a realidade no Congresso Nacional, não se iludam!

Além disso, outro perigo nos espreita em época eleitoral: a falta de seriedade nas urnas; a ingenuidade na escolha dos candidatos e os incautos, que colocam seu voto no bolso de aproveitadores.

No próximo ano teremos eleições para prefeitos e vereadores é será uma boa hora para se fazer um exercício cívico, escolhendo com análise crítica e consciência política nossos candidatos, pois em 2010 voltaremos às urnas para decidir quem será o próximo Presidente da República.

A política internacional tem influência nas questões internas de um país, por isso devemos estar atentos. Não é de bom alvitre relegarmos para um segundo plano o perigo que representa esse matraqueiro sargentão Hugo Chavez, ele é pernicioso também para o Brasil.

domingo, 18 de novembro de 2007

DOMINGUEIRA

Estou de plantão neste domingo; continuo na segunda, na terça e na semana inteira.

Sei que tudo vai continuar na mesma e que os acôrdos já estão feitos.

Na verdade tudo é uma bela maracutaia.

Renan e a CPMF de uma forma ou de outra se salvam.

E o povo continua se iludindo.

Acorda eleitor!

REPITO

Todo estado de exceção é perigoso! Não importa se à direita ou se à esquerda.!

O Brasil superou em parte os mandos e desmandos sem a anuência de seu povo; o povo por sua vêz concede soberania a quem não devia e esse erro nos levará ao inferno, que em parte já vivemos.

Conceder aos políticos desqualificados a soberania de agir em nosso nome tem sido o maior erro dos eleitores; mas a farsa armada é tão ardilosa que está dificil reconhecermos isso.

Em nome de uma sonhada democracia criamos leis possibilitando a liberdade de expressão; mas essa liberdade tem nos sido tolhida a cada nova lei criada.

O sistema está organizado para criar ilusões, e uma delas é sobre a liberdade.

Vivemos em um momento historicamente perigoso!

É hora de abrirmos os olhos para a verdade que nos cerca pois somente ela nos mostrará a liberdade como um simbolo de plenitude e não como uma forma usada para enganar aos incautos através de engôdos e armadilhas sutís.

Todo estado de exceção é perigoso, não importa se à direita ou se à esquerda!

LEIA O QUE DISSE O LULA

Abaixo transcrito (copiado), com todos os pontos e vírgulas, o que o "companheiro" Lula sempre disse e o povo finge não ouvir:

Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no ato político de celebração aos 15 anos do Foro de São Paulo
São Paulo-SP, 02 de julho de 2005

"Meus queridos companheiros e companheiras dirigentes do Foro de São Paulo que compõem a mesa,
Meus queridos companheiros e companheiras que nos estimulam com esta visita ao 12º Encontro do Foro de São Paulo,
Não preciso ler a nominata toda, porque os nomes já foram citados pelo menos três vezes. E se eu citar mais uma vez, daqui a pouco alguém vai querer se candidatar a vereador ou a prefeito, aqui, em São Paulo.
Primeiro, uma novidade: sabem por que a Nani está sentada lá atrás? Porque há poucos dias o Brasil ganhou da Argentina e ela não quer ficar aqui perto da mesa.
Meus companheiros, minhas companheiras,
Como sempre, eu tenho um discurso por escrito, como manda o bom protocolo da Presidência da República, mas, como sempre também, eu tenho uma vontade maluca de fazer o meu improviso. E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo.
E digo isso porque, nesses 30 meses de governo, em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990, quando éramos poucos, desacreditados e falávamos muito.
Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranqüila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela.
E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela.
Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente.
Certamente não é tudo que as pessoas desejam, se olharmos o ideal do futuro que queremos construir, mas foi muito, se nós olharmos o que éramos poucos anos atrás no nosso continente. Era um continente marcado por golpes militares, era um continente marcado por ausência de democracia. E hoje nós somos um continente em que a esquerda deu, definitivamente, um passo extraordinário para apostar que é plenamente possível, pela via democrática, chegar ao poder e exercer esse poder. Esse poder que é construído no dia-a-dia, esse poder que é construído a cada momento com muita dificuldade. Mas, quando exerce o cargo de presidente da República de um país, ele não será lembrado apenas pela quantidade de obras que conseguiu realizar ou apenas pela quantidade de políticas sociais que ele fez.
Eu tenho feito questão de afirmar, em quase todos os pronunciamentos, que a coisa mais importante que um governante pode fazer é estabelecer um novo padrão de relação entre o Estado e a sociedade, entre o governo e as entidades da sociedade civil organizada. E consolidar, de tal forma, que isso possa ser duradouro, independente de quem seja o governo do país.
E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul.
Todas as vezes que um de nós quiser fazer críticas justas, e com todo direito, nós temos que olhar o que éramos há cinco anos atrás na América Latina, dez anos atrás, para a gente perceber a evolução que aconteceu em quase todos os países da nossa América.
E eu quero dizer para vocês que muito mais feliz eu fico quando tomo a informação, pelo Marco Aurélio ou pela imprensa, de que um companheiro do Foro de São Paulo foi eleito presidente da Assembléia, foi eleito prefeito de uma cidade, foi eleito deputado federal, senador, porque significa a aposta decisiva na consolidação da democracia no nosso país.
Se não fosse assim, o que teria acontecido no Equador com a saída do Lucio Gutiérrez? Embora o Presidente tenha saído, a verdade é que o processo democrático já está mais consolidado do que há dez anos atrás.
O que seria da Bolívia com a saída do Carlos Mesa, recentemente, se não houvesse uma consciência democrática mais forte no nosso continente entre todas as forças que compõem aquele país?
A vitória de Tabaré, no Uruguai: quantos anos de espera, quantas derrotas, tanto quanto as minhas. Ou seja, a paciência de esperar, de construir, de somar, de estabelecer políticas que pudessem consolidar, definitivamente, não apenas a vitória, mas tirar o medo de muita gente do povo, que se assustava quando imaginava que a esquerda pudesse ganhar uma eleição.
O que significa a passagem da Argentina? Num momento em que ninguém queria ser presidente, o Duhalde assume e consegue, em dois anos, não só começar a recuperar a economia da Argentina, como consegue eleger um sucessor com a personalidade do presidente Kirchner.
Os chilenos, depois de tantas e tantas amarguras, num período que muita gente não quer nem se lembrar, estão agora prestes a, pela quarta vez consecutiva, reeleger um presidente, eu espero que uma presidente, ou seja, uma mulher presidente daquele país. Isso não é pouco, isso é muito.
E o que nós precisamos é trabalhar para consolidar, para que a gente não permita que haja qualquer retrocesso nessas conquistas, que são que nem uma escada: a gente vai conquistando degrau por degrau. E, às vezes, até paramos um pouco num degrau para dar um passo um pouco maior, porque se tentarmos dar um passo muito grande poderemos cair, nos machucar e a caminhada retrocederá.
O Foro de São Paulo, na verdade, nos ensinou a agir como companheiros, mesmo na diversidade. A coordenação do Foro de São Paulo, que envolvia parte das pessoas que estão aqui, não pensava do mesmo jeito, não acreditava nas mesmas profecias, mas acreditava que o Foro de São Paulo poderia ser um caminho. E foram inúmeras daquelas reuniões que ninguém quer participar, às vezes, pegar um vôo, andar quatro, cinco horas de avião e parando três, quatro vezes para chegar num lugar e encontrar meia dúzia de companheiros para se reunir. E esses companheiros que tiveram a coragem de assumir essa tarefa, eu acho que hoje podem estar orgulhosos, porque valeu a pena a gente criar o Foro de São Paulo.
No começo, eu me lembro que alguns partidos nem queriam participar, porque acharam que nós éramos um bando de malucos. O que não faltava eram adjetivos. E quanto mais perto as pessoas iam chegando do poder, mais distantes iam ficando do Foro de São Paulo.
A minha vinda aqui, hoje, é para reafirmar uma coisa: a gente não precisa esquecer os nossos companheiros quando a gente ganha uma eleição para presidente da República. A gente precisa continuar tendo as nossas referências para que a gente possa fazer cada vez mais e cada vez melhor. E é isso que eu quero fazer como exemplo, ao sair de Brasília e vir aqui.
Vocês sabem que eu não posso brincar o tanto que eu já brinquei, as coisas que fazia nos outros, porque quando nós começamos o Foro de São Paulo, a gente ficava implorando para ter um jornalista e não tinha nenhum. E hoje tem muitos e eu já não posso fazer as brincadeiras, eu não posso fazer o que fazia antes e nem dizer tudo o que eu dizia antes.
Mas uma coisa eu quero que vocês saibam: valeu a pena acreditar em nós mesmos e saber que nós vamos levar muitos anos, muitos... Nós não conseguiremos fazer as transformações que acreditamos e por que brigamos tantos anos em pouco tempo. É um processo de consolidação.
Eu estava vendo as imagens do primeiro encontro e fico triste porque a velhice é implacável. A velhice parece que só não mexe com a Clara Charf, que é do mesmo jeito desde que começou o primeiro Foro, mas todos nós, da mesa, envelhecemos muito. Espero que tenha valido a pena envelhecer, Marco Aurélio. Eu me lembro que eu não tinha um fio de cabelo branco, um fio de barba branca e hoje estou aqui, todos estão, de barba branca.
Meus companheiros,
Eu estou feliz porque vocês acreditaram. Reuniões que não eram fáceis, difíceis, muitas vezes as divergências eram maiores que as concordâncias e sempre tinha a turma que fazia o meio de campo para contemporizar, procurar uma palavra adequada para que não houvesse nada que pudesse criar embaraço para o Foro de São Paulo.
Eu quero dizer uma coisa para vocês: não está longe o dia em que o Foro de São Paulo vai poder se reunir e ter, aqui, um grande número de presidentes da República que participaram do Foro de São Paulo.
As coisas caminham para isso. Nós aprendemos que a organização da sociedade é um instrumento excepcional e nós aprendemos que o processo democrático pode garantir que a gente concretize esses sonhos nossos.
No Brasil, eu espero que o PT tenha preparado para vocês os informes que vocês devem levar para os seus países, e é importante que o Foro de São Paulo consiga que os outros países apresentem também as coisas que estão acontecendo em cada país, para que a gente vá consolidando os avanços das políticas sociais que tanto nosso povo precisa.
Esses dias eu estava assinando, ou melhor, sancionando o Fundo de Habitação Popular, lá em Brasília, e não tinha me dado conta de que, quando foi falar o líder do povo, que luta por habitação no Brasil, ele não agradeceu a lei que vai criar o Fundo, ele não fez menção. A coisa mais importante para ele não era o fato de termos criado uma lei que criava um fundo de moradia; a coisa que mais o marcou no discurso é que era a segunda vez que ele tinha conseguido entrar no Palácio de governo do Brasil. E aí a minha memória voltou a 1994, o Marco Aurélio estava comigo, quando eu fui visitar o Mandela. Na porta do Palácio tinha um monte de pessoas, mulheres e homens, andando felizes. E eu perguntei para o Mandela: o que essa gente faz aqui, desfilando? Ele falou: “Lula, essa gente era proibida de passar na frente do palácio, portanto, hoje eles vêm aqui. Só o fato de eles entrarem no recinto do Palácio, tem muitos que choram, tem muitos que querem colocar a mão na parede. E se eu estiver perto para tirar fotografia”, me dizia o Mandela, “então, isso é a realização máxima.”
Além disso a nossa relação, e é o Dulci que cuida da relação com o movimento social, eu penso que não existe, na história republicana, ou não sei se não existe na história da América do Sul, algum momento em que o movimento social esteve tão próximo das relações mais saudáveis possíveis com o governo do que nós temos hoje.
Vejam que os companheiros do Movimento Sem-Terra fizeram uma grande passeata em Brasília. Organizada, muito organizada. E todo mundo achava que era um grande protesto contra o governo. O que aconteceu? A passeata do Movimento Sem-Terra terminou em festa, porque nós fizemos um acordo entre o governo e o Movimento Sem-Terra, pela primeira vez na história, assinando um documento conjunto.
Alguns dias depois, foi a Confederação da Agricultura, milhares de trabalhadores. E quando chegaram no Palácio, já tinha um acordo firmado com os companheiros, que foram para as ruas fazer uma festa.
Esse tipo de comportamento, de mudança que houve no Brasil, demonstra que a democracia veio para ficar. A democracia veio, no nosso país, para se consolidar. E vocês, que são visitantes, companheiros que estão preocupados com as notícias que têm saído no Brasil, tenham consciência de uma coisa: seria impensável que eu fosse governar este país quatro anos e não tivesse problemas. Seria impensável, ou seja, nós já conseguimos o máximo, ou seja, nós já conseguimos fazer com que o FMI fosse embora sem precisar dar nenhum grito.
Eu dizia para o Palocci: Palocci, o que você vai fazer quando não precisar mais fazer acordo com o FMI? Porque alguns aqui passaram a vida inteira gritando, ou seja, de repente você construiu uma situação política em que não precisou fazer absolutamente nada a não ser dizer: não precisamos mais do acordo com o FMI.
Na política, o que está acontecendo eu encaro como uma certa turbulência, mas que só existe efetivamente num processo que vai se consolidando fortemente, da democracia.
Eu quero que vocês saibam e voltem para os seus países com a certeza de que eu entendo que a corrupção é uma das desgraças do nosso continente, e muitas vezes quando alguém falava que nós éramos pobres por conta do imperialismo, eu dizia: pode ser até meia-verdade, mas a outra verdade é que nesses países da América do Sul e da América Latina nem sempre nós tivemos dirigentes que fizessem as coisas corretas para o seu povo e com o dinheiro público.
É por isso que tenho afirmado, num pronunciamento, que seremos implacáveis com adversários e com aliados que acharem que podem continuar utilizando o dinheiro público para ficarem ricos, mas da mesma forma seremos também implacáveis no trabalho de consolidar o processo democrático brasileiro. Não permitiremos retrocesso. Alguns, antes de nós, morreram para que nós chegássemos onde nós chegamos, e nós temos consciência do sacrifício que se fez no Brasil, do sacrifício que se fez no Chile, do sacrifício que se fez na Argentina, do sacrifício que se fez no Uruguai, do sacrifício que se fez no Peru, do sacrifício que se fez na Colômbia, em todos os países, para que o povo pudesse sentir o gosto da coisa chamada democracia.
E, portanto, nós, estejam certos disso, o Lula que vocês conheceram há quinze anos atrás está mais velho, mas também muito mais experiente e muito mais consciente do papel que temos que jogar na política da América do Sul, da América Latina, da África e, eu diria, na nova concepção de política no mundo inteiro.
Não foi fácil criar o G-20, não. Não foi fácil convencer um grupo de países de que era possível mudar a geografia comercial do mundo se estabelecêssemos entre nós um grau de confiança e de relação em que pudéssemos, cada um de nós, entender que temos que nos ajudar muito mais. É por isso que hoje a gente pode olhar para vocês e dizer: a relação comercial Sul-Sul aumentou em mais de 50%. Nós estamos comprando mais e vendendo mais de nós mesmos. Nós estamos estabelecendo parcerias entre nossas empresas. Esses dias, fizemos não sei quantos acordos, 26 acordos, com a Venezuela. Agora foi feito um monte de acordos com a Colômbia. Estamos fazendo acordo com a Argentina, com o Chile, ou seja, os nossos empresários têm que se encontrar, estabelecer parceria. Os nossos sindicalistas têm que se encontrar e estabelecer formas conjuntas. Os partidos têm que se encontrar, os parlamentares têm que se encontrar, o Foro de São Paulo tem que exigir cada vez mais a criação de um parlamento do Mercosul para que a gente possa consolidar definitivamente o Mercosul, não como uma coisa comercial, mas como uma instância que leve em conta a política, o social, o comercial e o desenvolvimento.
Esses dias, nós fomos à Guiné-Bissau. Aliás nós já visitamos mais países da África, acho, do que todos os governantes da história do Brasil. E fomos à Guiné-Bissau e fizemos uma reunião. Guiné-Bissau é um país de língua portuguesa, pequeno, praticamente destruído. E eu dizia ao Presidente e aos parlamentares: para que guerra, para que uma guerra na Guiné-Bissau? É um país destruído. A única chance que aquele país tem é a construção da paz, eles têm que construir um país para depois brigar pelo poder, porque senão estão brigando em torno de nada. Nem o Palácio Presidencial está de pé. Eu fui ao banheiro do Presidente, não tinha água. E eu dizia: meu Deus do céu, vocês precisam encontrar um jeito de transformar a paz na mais importante bandeira de vocês, porque somente a partir dela é que vocês poderão construir o país.
Esse trabalho é um trabalho que leva anos e anos. E nós apenas estamos começando. Nós apenas estamos transitando pelo mundo tentando estabelecer uma nova ordem, em que a gente consiga as vitórias na Organização Mundial do Comércio, que precisamos. E foi assim que nós ganhamos a questão do açúcar, foi assim que nós ganhamos a questão do algodão, foi assim que nós ganhamos a questão do frango congelado. Parece pouco, mas era muito difícil ganhar uma coisa na Organização Mundial do Comércio. E por conta do G-20 já ganhamos três e poderemos ganhar muito mais, adotando o princípio que nós aprendemos desde que começamos a nossa militância política, de que se todos nós nos juntarmos, nós derrotaremos os outros.
Por isso, eu tenho viajado muito. Eu viajei, possivelmente, em dois anos, mais do que muitos presidentes viajaram e vou continuar viajando, porque as soluções para os problemas do Brasil não estão apenas dentro do Brasil, as soluções para os problemas de Cuba não estão só dentro de Cuba, não estão dentro da Argentina, não estão dentro da República Dominicana, não estão dentro do México, ou seja, é preciso que a gente resolva outros problemas externos para que a gente possa consolidar as soluções de alguns problemas internos.
Por isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a consciência tranqüila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. E eu estou certo de que nós poderemos continuar dando contribuição para outras forças políticas, em outros continentes, porque logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento, para que a gente possa transformar as nossas convicções de relações Sul-Sul numa coisa muito verdadeira e não apenas numa coisa teórica.
E eu estou convencido de que o Foro de São Paulo continuará sendo essa ferramenta extraordinária que conseguiu fazer com que a América do Sul e a América Latina vivessem um dos melhores períodos de democracia de toda a existência do nosso continente.
Muito obrigado a vocês. Que Deus os abençoe e que eu possa continuar merecendo a confiança da Coordenação, que me convide a participar de outros foros. Até outro dia, companheiros."

PETRÓLEO

O Equador volta à OPEP depois de ter ficado afastado por 15 anos. O Presidente do país, Rafael Correa, se comprometeu a pagar a dívida de 15 milhões de dolares que estava pendente.

Com a pagamento agendado o país volta à organização, que foi fundada em 1960.

Tudo acertado e mais um país sulamericano vai dialogar com os árabes quando se tratar de assuntos petrolíferos.

E o Brasil do Lula?

Hugo Chaves continua satirizando seu companheiro da esquerda melodramática da sul américa: ?no hay petróleo en Brasil?

ACORDA ELEITOR BRASILEIRO!

sábado, 17 de novembro de 2007

DEMOCRATAS

Democratas. Dem. Eles não poderiam ter feito coisa mais coerente.

Tupiniquins assumidos, ao invés de criar uma sigla de acôrdo com a realidade política brasileira, copiaram exatamente o nome de um partido norte-americano.

Tinha que ser o PFL!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

?POR QUÉ TE CALLAS RENAN?

E o caso da TVA? conseguiram engavetar a denúncia feita por Renan Calheiros sem nenhum alarde?

Renan vai continuar denunciando a falcatrua? ou já fez um acerto para o dia 22?

E as outras falcatruas?

Se Renan é mesmo dono, via laranjas, de rádios e jornais e pode perder o mandato por isso, o que acontece aos demais senadores que também têm seus jornais e suas emissoras de rádio alaranjadas?

Já tem esquema para acomodar todos os escândalos ou eles nem vão ser publicados pela imprensa?

POR QUE NÃO TE CALAS?

Lula continua dizendo bobagens, agora foi a vez de defender a democracia na Venezuela, como se os brasileiros fossem tão analfabetos políticos como ele está querendo demonstrar que ele próprio é, junto com o seu pt.

O homem que quer o terceiro mandato corropora a sua própria demonstração de ignorância política quando confunde discussões e debates com democracia. Pode-se discutir e debater assuntos em um país sem que o mesmo seja democrático. No Brasil, por exemplo, podemos apresentar o inverso de tudo isso: aqui dizem que vivemos em uma democracia, mas nem tudo pode ser debatido e discutido. Os "democratas" fizeram leis que tolhem a liberdade de expressão de alguns em detrimento de outros.

Tem coisas que eu não posso escrever; e ja vou me calar, ponto.

AMIZADE TEMERÁRIA

Leiam no link abaixo o nível de amizade entre o ditador bolivariano Hugo Chavez e o presidente, já reeleito uma vez, Lula:

http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr812a.doc

Antes que seja tarde é bom ter claro o que pensam os políticos que se lançam candidatos em nosso país prometendo mundos e fundos; é bom conhecer muito bem a ação e o desejo desses políticos pois, por enquanto, existem eleições no Brasil a cada dois anos, mas isso pode acabar.

Caldo de Galinha e atenção não faz mal a ninguem!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

PIT BULLS, ROLEX E O MEU OUVIDO

A onda pega!

De tanto a imprensa relatar sobre ataques de cães Pit Bulls, os animais hoje são manchetes permanentes. Basta um cão dessa raça latir que a imprensa já "informa" que ele comeu uma criancinha.

Na mesma linha seguem os Rolex; primeiro o do tal de Huck, abocanhado por dois condutores de uma moto; agora o de uma atriz, dessas da globo. Como reprise outros dois observadores do descuido alheio, a bordo de uma moto, amealharam a joinha da menina.

A tática da imprensa, quando não quer que alguma coisa seja esquecida, é ficar martelando na mesma tecla. Aprenderam isso com o Ministro das Comunicações de Hitler, Goebells, que disse certa vez que "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade".

Pit Bulls são ferozes, indomáveis, comem criancinhas e os próprios donos. Rolex são roubados sempre por dois motoqueiros e os preferidos são os modelitos dos artistas da globo.

Pit Bulls são ferozes..... Rolex são....

VENDA DE ILUSÃO

Exatamente no dia em que a CCJ do Senado aprova a continuidade de um imposto provisório, que na verdade já se tornou definitivo, engordando o cofre do governo; na semana em que ecoa o "cala a boca" determinado pelo Rei Juan Carlos ao ditador bolivariano que se (a)empossou definitivamente como presidente da Venezuela; numa época em que pode ser encontrada nas esquinas das grandes cidades pessoas catando lixo para se alimentar; num momento de crises no Brasil, desde as irresponsabilidades no setor de aviação até as falcatruas que permanecem na política; um dia após Olavo Calheiros ser inocentado na Comissão de Ética da Câmara com a pecha definida pelo relator de que "santo eu tenho certeza que não é", leio mais uma notícia que embora não pareça pertinente tem relação direta com os problemas enfrentados para que possamos nos consolidar como uma grande nação.

O Clube dos treze vai sugerir a divisão do título de 1987 entre o Sport e o Flamengo. Para tal foi organizada uma Assembléia para ser discutido o assunto; os presidentes da entidade viajarão desde suas cidades até ao Rio de Janeiro para resolverem o tal problema; outros virão para o debate que desde já se configura de máxima importância; alguns minimizaram o problema dizendo que o importante na discussão será decidir quem foi o campeão, se um ou se os dois clubes. Outras acreditam que a taça não é muito importante, o mais importante é decidir quem foi o campeão de 1987, ou decidirem por dois campeõs, porque a torcida do flamengo, naquele ano, comemorou vibrantemente a vitória do seu clube contra um outro adversário e portanto é de suma importâmcia hoje, 20 anos depois do espetáculo, declara-lo campeão, ou, também campeão.

Por todas essas besteiras que eu lí nos noticiários e que tentei repetir acima meus leitores poderão achar que isso só pode ser brincadeira de mau gosto; mas não é!

As bestas vão mesmo gastar somas altíssimas para movimentar a tal assembléia, mais viagens, estadias e alimentação, para discutir quem será, ou serão, o campeão, ou campeões, de uma rodada que já foi definida há 20 anos atrás! Ademais, o campeão de 1987 foi o Sport, ganhou no campo de futebol; mas para fazer parte do clube dos treze aceitou dividir aquele título com o Flamango. Já começou a "mezenga" por aí, ou seja, para entrar no Clube dos Treze o Sport teve que pagar pedágio. Não foi por mérito e sim pelo ágio que aquela agremiação esportiva passou a fazer parte da entidade "máxima" do futebol.

Que importância tem agora quem foi o campeão de 1987? O que isso trará à valorosa torcida do Flamengo que já não tenha tido há 20 anos atrás? Será que voltarão ao estádio para comemorar a decisão do campeonato matuzalem?

Tenho certeza que muitos flamenguistas estão neste momento catando alimento nos lixos da cidade do Rio de Janeiro; outros deitados em berço esplendido contando suas moedas de ouro; alguns mais se preparando para viajar pois têm assuntos urgentes a tratar numa tal de assembleia que vai decidir quem foi o campeão de 1987 pela taça das sacanagens, que vendeu a ilusão para o Sport; que vendeu a ilusão para o Flamengo; que vende ilusão para o povo.

Certamente as riquíssimas e pomposas entidades do esporte brasileiro estarão reunidas a seguir para mais outras decisões de suma importância; devem discutir quais as próximas ilusões a serem vendidas e como as maracutaias serão feitas; e de tal forma que o povo grite nas arquibancadas enquanto as moedas tilintem em seus cofres.

Alguns leitores ainda acreditam que o povo está preocupado com as manchetes criadas pelos jornais a respeito da CCJ do Senado que vai continuar empalando a classe que trabalha com impostos maquiados de provisórios? que estará preocupado com a Comissão de Ética da Câmara que absolveu o deputado Olavo Calheiros? e a do Senado que vai discutir os processos que envolvem Renan?

Uma parte do povo está preocupada, sim, com o título do Flamengo, que pode chegar agora, depois de 20 anos; certamente milhões de pessoas ovacionarão o clube pela conquista do campeonato que não tinha sido conquistado em 1987.

A outra parte do povo está preocupada com o Sport, que vai dividir a taça com o seu rival do Rio; serão outros milhões de pessoas, essas, por sua vez, consoladas, pois embora tenham que cortar a taça ao meio já vinham usufruindo a participação no Clube dos Treze e só agora é que terão que "mear", como dizem os mineiros, a tal taça.

Será que vão cortá-la ao meio mesmo?

Bem, isso é uma importante discussão que deverá ser feita pelo Clube dos Treze em uma Assembléia no Rio de Janeiro e que certamente terá a presença das grandes autoridades do esporte espalhadas pelo Brasil.

De minha parte estou lisonjeado pois criei com o meu texto a interrogação sobre "mear" a taça; dividir; cortar ao meio. É um assunto de grande relevância e que deve ser tratado em foruns distintos. Creio até que isso deve ser motivo para uma CPI; não, para uma CPMI. Talvez seja caso para o STF. Enfim, antes tem que passar pela discussão no Clube dos Trezes; mas não invalida que os deputados colham assinaturas para CPIS; também é de bom alvitre o Senado criar a sua; não esqueçamos que um parlamentar pode recorrer ao STF....

VAMOS AO PLENÁRIO!

Essa maldita CPMF, que usurpa dinheiro do contribuinte para encher o bolso do governo pode estar sendo mal compreendida. De um lado ela, a CPMF, está sendo o único imposto que não pode ser sonegado; de outro, de centavo em centavo acumula bilhões que o governo usa para fazer a sua politicagem.

Jatene, seu criador, teve a idéia lúcida de utiliza-la na área da saúde, mas o percurso do imposto antes de chegar ao seu destino preenche lacunas da politicagem torpe dos governantes.

Certo seria criarmos um único imposto, matéria já discutida na Câmara várias vezes; entretanto até hoje nada de concreto se conseguiu nesse sentido.

Agora o Senado está com as cartas na mão para decidir o destino da CPMF quem foi aprovada na CCJ, mas isso é só uma pequena etapa, a grande batalha será sempre no Plenário que, se decidir pela sua continuidade, deverá, pelo menos, trocar a sigla pois sua provisoriedade já se esgotou há muito tempo.

Portanto, em dezembro, vamos ao Plenário!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

PERIGOSO

Todo estado de exceção é perigoso! Não importa se à direita ou se à esquerda!

O Brasil superou em parte os mandos e desmandos sem a anuência de seu povo; o povo por sua vêz concede soberania a quem não devia e esse erro nos levará ao inferno, que em parte já vivemos.

Conceder aos políticos desqualificados a soberania de agir em nosso nome tem sido o maior erro dos eleitores; mas a farsa armada é tão ardilosa que está dificil reconhecermos isso.

Em nome de uma sonhada democracia criamos leis possibilitando a liberdade de expressão; mas essa liberdade tem nos sido tolhida a cada nova lei criada.

O sistema está organizado para criar ilusões, e uma delas é sobre a liberdade.

Vivemos em um momento historicamente perigoso!

É hora de abrirmos os olhos para a verdade que nos cerca e ela não nos mostrará a liberdade como um simbolo de plenitude mas sim como uma forma usada para enganar aos incautos através de engôdos e armadilhas sutís.

Repito pois, todo estado de exceção é perigoso, não importa se à direita ou se à esquerda!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

COMPANHEIRADA

Disse Katia Abreu à Fôlha "que o governo esbanja o dinheiro que arrecada sem fazer a menor economia; com 36 ministérios, 115 empresas estatais e 24 mil cargos de confiança, dos quais 18 mil são ocupados por 'companheiros do PT' sem a devida qualificação técnica".

Quando deputada, a hoje senadora Katia Abreu, não estava disposta a fazer essas contas, que agora faz, para argumentar a extinção da CPMF.

Que o governo abriga a companheirada nos cargos, já sabemos; que a companheirada contribui com o dízimo ao partido, já sabemos; que a CPMF tem que ser extinta, já sabemos; que a máquina estatal esbanja nosso dinheiro, já sabemos. Mas dona Kátia(!), por que os senadores, e os deputados também, claro, não resolvem isso no fim do ano ao votarem o orçamento?

CALA A BOCA

Foi preciso um Rei de verdade mandar o sargentão venezuelano calar a boca. Fanfarrão e ditador, o aprendiz de presidente pensou que estava na casa da sogra quando ouviu do Rei Juan Carlos aquilo que há muito tempo alguem já deveria ter dito: Cala a Boca!

Acostumado a falar bobagens e a se meter na conversa dos outros, o mal educado aprendiz de presidente não sabe se comportar nem mesmo em uma cúpula de debates políticos, como a que aconteceu no Chile. Hugo Chavez é como aqueles cachorrinhos chatos que não largam do pé do transeunte, fica latindo a todo instante incomodando aos ouvidos de quem tem mais coisas a fazer; acredita que pode ser um Fidel Castro falando pelos cotovelos como se o volume de estultícies e bravatas que despeja fosse suficiente para compara-lo ao presidente cubano.

Lula já havia engolido alguns sapos do fanfarrão, inclusive aquele com extrema ironia relativo ao petróleo brasileiro. Mas, Lula, nada fez; como nada fazem os demais, deixando huguito como se fosse o único dono da verdade.

Mas se os presidentes e primeiros-ministros aturam o fanfarrão, o Rei Juan Carlos, da Espanha, resolveu colocar ordem na bagunça e mostrar que em países civilizados quando um fala o outro cala a boca.

Portanto, señor Hugo Chavez: CALA A BOCA!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

AVENTUREIROS NO AR

Já tivemos excelentes empresas aéreas; iniciando pela Varig, a mais tradicional; tivemos também a Vasp e a Transbrasil; a seguir veio a Tam do comandante Rolim.

A quebra de grandes e tradicionais empresas desencadeou lentamente a agonia que nos levou ao caos aéreo.

A Transbrasil ainda é disputada, para transformarem-na numa empresa de cargas; seus aviões, entretanto, alguns no aeroporto de Brasília, servem apenas para sucata.

A Vasp quando passou para as mãos da iniciativa privada quebrou o tabu de que somente as empresas estatais não funcionam adequadamente; quando a iniciativa privada põe a mão, dizem, as coisas evoluem. Não foi assim com a Viação Aérea de São Paulo.

Sem a Transbrasil e a Vasp, o mercado melhorou para a Tam que sob o comando ético e responsável do comandante Rolim se apresentava como uma empresa quase impecável; claro, não desbancaria a Varig nunca!

Ledo engano, a Varig tambem sucumbiu. Tragicamente definhou num mar de imcompetências administrativas que vinham dissimuladamente acontecendo há vários anos.

A Gol, por sua vez, já tinha se apresentado e nessa esteira outros olhos de fotocópias já imaginavam repetir no Brasil as experiências europeias em aviação: transformar os vôos tão baratos que pudessem até concorrer com os ônibus.

A Gol ensaiou mas nunca fez isso, apenas dissimula seus prêços normais com promoções escassas; muitas vezes seus prêços são bem mais elevados do que a Tam.

E é nesse vácuo que os aventureiros surgem e quem puxou a fila foi a BRA.

A aventura culminou, graças a Deus, apenas com transtornos aos passageiros em decorrência de panes em terra; atrasos absurdos; cancelamentos de vôos sem prévio aviso e uma confusão geral que nem os 1.100 funcionários da empresa puderam ou souberam controlar.

Finalmente a ANAC resolve cancelar a venda de passagens e a fazer a inspeção completa nas aeronaves da BRA que, em consequência, demite todo mundo e avisa que sua dívida é impagável; claro, impagável, porque a BRA não é uma VARIG, não tem patrimônio, não tem nome e muito menos tradição como empresa aérea. Uma dívida que nenhum outro aventureiro vai querer assumir. Portanto, fim de BRA. Uma aventureira que se vai.

Se a Gol deu certo, e esperamos que sim, não se apressem na criação de empresas aéreas achando que tudo está as mil maravilhas. As experiências da europa no mundo da aviação ainda não chegaram ao Brasil; e mesmo que cheguem, nossa realidade é bem diferente. Lá voa-se até de graça, desde que se compre as quinquilharias no mercado persa dos corredores de aviões standart, quase ônibus. Vôa-se por um dolar pois os vôos passaram a ser também uma forma de se comercializar outros serviços, portanto a passagem pode ser simbólica. No Brasil não estamos preparados para isso; pelo menos por enquanto.

Os aventureiros do ar, portanto, que se lancem a soltar pandorgas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

AVIÕES CONTINUAM CAINDO

Toda a cinematografia em torno da crise aérea não resolveu o principal: os aviões continuam caindo. Foram três helicópeteros e um Lear Jet, este hoje pela manhã.

O Ministro da Defesa assumiu a pasta com a promessa de que resolveria o caos de imediato. O tempo esta se encarregando de mostrar que as coisas não são bem assim. Se a estrutura está podre não adianta lustrar o telhado.

Caiu Zuanazzi, ótimo. Mas continuar caindo aviões é péssimo!

COMEÇOU A GUERRA

Hugo Chaves esta se armando até os dentes; esse sargentão belicoso pode querer criar caso na América Latina e ninguém anda disposto a brincar de bandido e mocinho por aqui; entretanto, é bom ter cuidado.

Na Câmara fui relator do projeto para compra dos jatos para a Base Aérea de Anápolis quando a FAB, já em situação de emergência, precisou reequipar aquele setor estratégico.

Agora, finalmente, Lula se deu conta que necessitamos muito mais do que trocar cinco ou seis jatos para cuidar da segurança de Brasília; precisamos cuidar do Brasil.

O projeto que hoje foi autorizado a sair da gaveta vem sendo protelado desde FHC, mas finalmente a FAB poderá sonhar com novos vôos.

Na relatoria que fiz para a troca dos jatos da Base Aérea de Anápolis fui assessorado pelos oficiais da Aeronáutica e optamos pelo modelo Francês; muitos pilotos, entretanto, preferem o Sukhoi 35 da Russia. Advirto porém que a França nos transfere tecnologia sem roer a corda; já a Russia... e agora não estamos trocando cinco ou seis jatos.

Exército e Marinha tambem estão na penúria e acho bom abrirmos os olhos porque a maior nação deste continente fala a língua portuguesa, enquanto o resto... a do huguito.

Fernando Pessoa, se fosse vivo, certamente diria: "a Língua é a nossa pátria"!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

NOTAS FRIAS

Certa vez Luciana Genro, aos gritos, como sempre, da tribuna da Câmara dizia que os deputados apresentavam notas frias para comprovar seus gastos com a verba indenizatória; no mesmo instante peguei o microfone e tentei pedir a ela que apresentasse provas do que estava dizendo, pois se tinha tanta certeza era porque fazia ou sabia quem estava fazendo.

Muitos dos que lá estavam me seguraram; taparam o microfone, já cortado, e me impediram de continuar aquela discussão.

A partir daquele momento dei razão para Luciana Genro.

Embora não tenhamos nada em comum, nada mesmo, creio que a filha do Ministro falou coisas incômodas para muitos.

Mas continuo intrigado com Luciana; por que não levou adiante aquela denuncia?

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

TROPA DE ELITE: história verdadeira

A polêmica em torno do filme criado a partir da obra Elite da Tropa demonstra-nos o nível de pensamento de um povo confuso e disperso na insegurança de um país rico e mal administrado. Não são unicamente os administradores políticos como Lula, Fernando Henrique e muito menos Collor de Mello os únicos responsáveis. Um país se administra com todo o seu povo e o povo brasileiro tem dado demonstrações da sua irresponsabilidade nos momentos mais importantes de uma nação: eleições e voto.

Leio na imprensa a celeuma de um playboy reclamando do roubo do seu rolex; uma outra desatenta querendo emitir opiniões em favor do playboy; outros defendendo a bandidagem; outros ainda querendo extirpar a pobreza através da simples erradicação da pessoa humana e várias bobagens eivadas de cretinice, má fé, ignorância, ideologia e bandidagem mesmo.

Por essas e outras é que um livro como Elite da Tropa deve ser lido criticamente. O filme, por sua vez, recém estreado no Rio de Janeiro e São Paulo, é apenas uma síntese da verdadeira história que agrega crime, tráfico de drogas e de influência, prostituição, escola de novos criminosos, pedofilia escancarada e muita "semvergonhice" da politicagem carioca.

LIVROS ERÓTICOS II

Alem das verbas indenizatórias, outro tabu na Câmara e no Senado são as passagens aéreas; prometo desvendar esses mistérios nas separatas que estão prontas para serem impresas em forma de livros.

LIVROS ERÓTICOS

Estou preparando algumas separatas, que podem ser chamadas de livros, com algumas informações que ficaram faltando nas CPIs, CPMIs, Conselhos de Ética, delações do Jefferson e nas fofocas da imprensa.

Nomes que até hoje estão blindados, e pelo que vejo quietinhos, terão que sair do esconderijo. Afinal, vem aí as eleições. E assim como eles são irônicos, creio que o público leitor e eleitor gostaria de algumas ironias para o lado deles, "os permanentes".

Mensalão; sanguessugas e o que ninguem ainda teve a coragem de falar: as verbas indenizatórias da Câmara e do Senado. E mais, por que muitos dos "permanentes" se eternizam no poder se na atividade privada ganham muito mais?

As separadas já estão no forno...

CLEMÊNCIA

Circula na internet um texto pedindo clemência ao Jabor e ao Casoy. Diz o texto que Lula mandou darem-lhes uns ponta-pés nos traseiros gordos porque os mesmos estavam, com suas besteiras verborrágicas, ferindo o brio do presidente.

De há muito tempo, aqueles que ainda conseguiam suportar o papo furado do Jabor e a cara de vestal do Casoy, já sabiam que os dois marias-vai-com-as-outras tinham traído suas próprias e tão ferrenhas antigas convicções; adoravam o Lula, agora o odeiam.

Perderam a boquinha livre que tinham na TV, com salários em torno de 800mil, em empresas sob concessão do governo, onde só falavam abobrinhas; e ainda tinham a cara-de-pau de pomposamente, cheios de empáfia, falarem dos salário dos outros, achando fortuna um salário de 12mil para um Ministro do STF, ou 8mil para um Deputado, enquanto eles, em empresas sob concessão do governo, amealhavam 800 paus por mês.

Defendiam o Lula mais do que a Luisa Helena e a Luciana Genro juntas. Deram com os burros n'agua.

Agora querem falar mal de quem tanto amavam? E ainda por cima querem continuar com o empreguinho no canal sob concessão do governo?

Duas pulhas, já se vão tarde!

E viva a democracia porque o Lula não vai continuar por 20 anos não. Está chegando a vez do Aécio.

Quem viver, verá!

Em tempo: o salário de hoje de um Ministro do STF é 22mil e o de um deputado 16mil.

sábado, 27 de outubro de 2007

SARGENTÕES GAÚCHOS

A moda sargentão de Hugo Chaves pegou no Brasil e Lula, adepto do estilo, tem sido competente nas suas contratações.

Primeiro foi o seu Tarso, excelente no estilo para substituir o advogado contraditório dos subversivos (muitos teimam em chamar de guerrilheiros); agora ao melhor estilo sargentão contratou Jobim (que decepção a sua atuação ministro!).

Tarso está dando continuidade ao aparelhamento do estado com a sua politzei e isso, na linguagem do Capitão Nascimento, var dar m...uito o que falar.

Jobim veio incrementar a máquina com um discurso bem ao estilo do saudoso General Figueiredo: "aqui quem manda sou eu!" Esqueceu de pedir licença à um outro sargentão gaúcho, de Bom Jesus, que já mandou avisar: "se é para o bem do meu bolso, diga ao povo que fico!"

Os Sargentos que me perdoem mas vou ficar com o Capitão Nascimento, esperando que o Lula não queira contrata-lo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

LEIA COM ATENÇÃO

Recebi o texto abaixo de um amigo do Rio de Janeiro, o médico Vanderlei Assis.

Transcrevo para alertar a população:

"Morreu Orlando. Brilhante advogado e pai da modelo Daniela Sarahyba. Faleceu numa situação absolutamente igual ao que se vem repetindo com freqüência dolorosa.

"Ele tinha uma casa e uma lancha em Angra. Ao sair na lancha com amigos, num domingo, levou na geladeira da embarcação latas de cervejas e refrigerantes.

"No dia seguinte, 2a. feira, estava internado numa UTI e morto na 4a. feira.

"Ele era um atleta, adorava a vida, que vivia com intensidade.

"O exame cadavérico atestou leptospirose fulminante contraída na lata da cerveja, que ele havia ingerido, sem copo e sem canudo, no barco .

"O exame das latas atestou que estavam infestadas de urina de ratos, conseqüentemente de leptóspiras".

Reproduzo mais outro texto, de outro médico, que teve experiência nesse sentido e que faz tambem um alerta:

AVISO AOS CONSUMIDORES DE BEBIDAS EM LATA:

"Toda vez que comprar uma lata de refrigerante tome o cuidado de lavar a parte de cima com água corrente e sabão; se possível, use canudo.

"Aqui em casa é obrigatório lavar as latas com desinfetantes mesmo as que vão à geladeira."Uma amiga da família morreu depois de beber uma soda em lata.

"Provavelmente ela não limpou a parte superior da lata antes de beber e a lata estava suja com urina de rato seca, que contém substâncias tóxicas e letais, inclusive leptóspiras, causadoras da leptospirose.

"Bebidas em lata e outros alimentos enlatados ficam guardados em armazéns que geralmente estão infestados de roedores e posteriormente são transportados para as lojas de venda sem a devida limpeza."

Complementando:

"Uma pesquisa do INMETRO confirmou que a tampa da latinha do refrigerante é mais poluída que um banheiro público. Segundo essa pesquisa a quantidade de vermes e bactérias é tão intensa que eles sugerem que se lave a tampa da latinha com água e sabão".

O alerta foi feito pelo Dr. Fabio Lopes Olivares; Setor de Citologia VegetalLaboratório de Biologia Celular e Tecidual (LBCT); Centro de Biociências e Biotecnologia (CBB); Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF); Av. Alberto Lamego, 2000 - Horto 28015-620 - Campos dos Goytacazes, RJ, Tel: (24) 726.3838 / Tel(fax): (24) 726.3714 .

Os médicos pedem que este aviso seja encaminhado às pessoas com quem nos preocupamos. De minha parte estou reproduzindo as informações destes dois profissionais da saúde, o Dr. Vanderlei Assis, meu amigo, e o Dr. Fabio Lopes Olivares, da Universidade Estadual do Norte Fluminense.

Já que as autoridades sanitárias não estão preocupadas com o assunto e os políticos não desenvolvem um projeto que torne a higiene uma obrigação no comércio de produtos para o consumo humano, deveremos nós mesmos ter um cuidado maior para preservar a vida e alertar a população para o que está acontecendo.