segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

SALÁRIO MÍNIMO

Em São Paulo esta decidido: R$ 600,00 é o mínimo, com mais duas faixas salariais, R$ 610,00 e R$ 620,00. Acerto de Alckmim com as Centrais Sindicais e não baseado nos discursos de Serra na campanha eleitoral.

Enquanto isso no Congresso: alguem duvida de que Paim vai ficar sozinho na bancada do PT pedindo acôrdo para elevar o mínimo da Dilma?

Também não há dúvida de que o Congresso aprovará o mínimo do ptDilma: R$ 545,00.

COMPOSIÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

AC
Marcio Bittar (PSDB)
Flaviano Melo (PMDB)
Perpétua Almeida (PC do B)
Gladson Cameli (PP)
Sibá Machado (PT)
Henrique Afonso (PV)
Taumaturgo (PT)
Antonia Lucia (PSC)

AL
Renan Filho (PMDB)
Célia Rocha (PTB)
Rui Palmeira (PSDB)
João Lyra (PTB)
Givaldo Carimbão (PSB)
Rosinha da Adefal (PT do B)
Arthur Lyra (PP)
Joaquim Beltrão (PMDB)
Maurício Quintella Lessa (PR)
AM
Praciano (PT)
Rebecca Garcia (PP)
Átila Lins (PMDB)
Silas Camara (PSC)
Carlos Souza (PP)
Pauderney (DEM)
Sabino Castelo Branco (PTB)
Henrique Oliveira (PR)

AP
Vinicius (PRTB)
Professora Dalva (PT)
Professora Marcivania (PT)
Davi Alcolumbre (PRB)
Fatima Pelaes (PMDB)
Evandro Milhomem (PC do B)
Bala Rocha (PDT)
Luiz Carlos (PSDB)
BA
ACM Neto (DEM)
Lucio Vieira Lima (PMDB)
Rui Costa (PT)
João Leão (PP)
Pelegrino (PT)
Mário Negromonte (PP)
Márcio Marinho (PRB)
Felix Jr (PDT)
Afonso (PT)
Daniel Almeida (PC DO B)
Valmir Assunção (PT)
Antonio Imbassahy (PSDB)
Jutahy Magalhães Júnior (PSDB)
Zézeu (PT)
Edson Pimenta (PC DO B)
Alice Portugal (PC do B)
Waldenor (PT)
Oziel Oliveira (PDT)
Fernando Torres (DEM)
Mauricio Trindade (PR)
Geraldo Simões (PT)
João Bacelar (PR)
Arthur Maia (PMDB)
José Rocha (PR)
Claudio Cajado (DEM)
Sérgio Brito (PSC)
José Nunes (DEM)
Antonio Brito (PTB)
Erivelton Santana (PSC)
Josias Gomes (PT)
Jose Carlos Araujo (PDT)
Marcos Medrado (PDT)
Luiz Argôlo (PP)
Fabio Souto (DEM)
Roberto Britto (PP)
Amauri Teixeira (PT)
Luiz Alberto (PT)
Paulo Magalhães (DEM)
Jânio Natal (PRP)

CE
Domingos Neto (PSB)
Guimarães (PT)
Genecias (PMDB)
Anibal (PMDB)
Edson Silva (PSB)
Artur Bruno (PT)
Joao Ananias (PC do B)
Raimundão (PMDB)
André Figueiredo (PDT)
Mauro Benevides (PMDB)
Arnon Bezerra (PTB)
José Airton (PT)
Danilo Forte (PMDB)
Gorete Pereira (PR)
Vicente Arruda (PR)
Eudes Xavier (PT)
Chico Lopes (PC do B)
Padre Ze (PP)
Ariosto Holanda (PSB)
Balman (PSB)
Raimundo Matos (PSDB)
Manoel Salviano (PSDB)

DF
Reguffe (PDT)
Paulo Tadeu (PT)
Jaqueline Roriz (PMN)
Izalci (PP)
Magela (PT)
Erika Kokay (PT)
Ronaldo Fonseca (PP)
Luiz Pitiman (PMDB)

ES
Audifax (PSB)
Sueli Vidigal (PDT)
Lelo Coimbra (PMDB)
Paulo Foletto (PSB)
Rose de Freitas (PMDB)
Cesar Colnago (PSDB)
Iriny Lopes (PT)
Lauriete (PSC)
Dr. Jorge Silva (PDT)
Manato (PDT)
GO
Dona Iris (PMDB)
Rubens Otoni (PT)
Ronaldo Caiado (DEM)
Flávia Morais (PDT)
Sandro Mabel (PR)
Jovair Arantes (PTB)
João Campos (PSDB)
Armando Vergílio (PMN)
Leandro Vilela (PMDB)
Carlos Alberto Lereia (PSDB)
Roberto Balestra (PP)
Pedro Chaves (PMDB)
Leonardo Vilela (PSDB)
Thiago Peixoto (PMDB)
Sandes Junior (PP)
Vilmar Rocha (DEM)
Heuler Cruvinel (DEM)

MA
Gastão Vieira (PMDB)
Sarney Filho (PV)
Cleber Verde (PRB)
Luciano Moreira (PMDB)
Pedro Fernandes (PTB)
Waldir Maranhão (PP)
Edivaldo Holanda Junior (PTC)
Nice Lobão (DEM)
Alberto Filho (PMDB)
Pedro Novais (PMDB)
Professor Sétimo (PMDB)
Dutra (PT)
Pinto Itamaraty (PSDB)
Carlos Brandão (PSDB)
Zé Vieira (PR)
Ribamar Alves (PSB)
Hélio Santos (PSDB)
Lourival Mendes (PT do B)

MG
Rodrigo de Castro (PSDB)
Lael Varella (DEM)
Weliton Prado (PT)
Eros Biondini (PTB)
Alexandre Silveira (PPS)
Gilmar Machado (PT)
Jaiminho Martins (PR)
Toninho Pinheiro(PP)
Reginaldo Lopes (PT)
Odair Cunha (PT)
Marcus Pestana (PSDB)
Dimas Fabiano (PP)
Domingos Sávio (PSDB)
Leonardo Quintão (PMDB)
Newton Cardoso (PMDB)
Gabriel Guimarães (PT)
Carlaile Pedrosa (PSDB)
Marcio Reinaldo (PP)
Eduardo Azeredo (PSDB)
Eduardo Barbosa (PSDB)
Bernardo Santana (PR)
Antônio Andrade (PMDB)
Bilac Pinto (PR)
Miguel Correa (PT)
Padre Joao (PT)
Zé Silva (PDT)
Lincoln Portela (PR)
Aelton Freitas (PR)
Jô Moraes (PC do B)
Paulo Abi Ackel (PSDB)
Luiz Fernando (PP)
Renzo Braz (PP)
João Magalhães (PMDB)
Narcio (PSDB)
Mario de Oliveira (PSC)
Carlos Melles (DEM)
Fabinho Ramalho (PV)
Marcos Montes (DEM)
Mauro Lopes (PMDB)
George Hilton(PRB)
Paulo Piau (PMDB)
Saraiva Felipe (PMDB)
Diego Andrade (PR)
Antônio Roberto (PV)
Geraldo Thadeu (PPS)
Walter Tosta (PMN)
Leonardo Monteiro (PT)
Aracely de Paula (PR)
Ademir Camilo (PDT)
Julio Delgado (PSB)
Luis Tibe (PT do B)
Jose Humberto (PHS)
Dr. Grilo (PSL)
MS
Giroto (PR)
Reinaldo Azambuja (PSDB)
Vander (PT)
Fabio Trad (PMDB)
Geraldo Resende (PMDB)
Mandetta (DEM)
Marçal Filho (PMDB)
Biffi (PT)
MT
Wellington Fagundes (PR)
Homero Pereira (PR)
Valtenir (PSB)
Carlos Bezerra (PMDB)
Saguas (PT)
Julio Campos (DEM)
Pedro Henry (PP)
Eliene Lima (PP)
PA
Wlad (PMDB)
Elcione (PMDB)
Arnaldo Jordy (PPS)
Priante (PMDB)
Beto Faro (PT)
Zenaldo Coutinho (PSDB)
Zequinha Marinho (PSC)
Lucio Vale (PR)
Nilson Pinto (PSDB)
Miriquinho Batista (PT)
Puty (PT)
Lira Maia (DEM)
Zé Geraldo (PT)
Josué Bengtson (PP)
Giovanni Queiroz (PDT)
Asdrubal (PMDB)
Wandenkolk (PSDB)
PB
Wellington Roberto (PR)
Ruy Carneiro (PSDB)
Manoel Junior (PMDB)
Wilson Filho (PMDB)
Luiz Couto (PT)
Romero Rodrigues (PSDB)
Bejamin Maranhão (PMDB)
Aguinaldo Ribeiro (PP)
Dr. Damião (PDT)
Efraim Filho (DEM)
Hugo Motta (PMDB)
Nilda Gondim (PMDB)
PE
Ana Arraes (PSB)
Eduardo da Fonte (PP)
João Paulo (PT)
Inocêncio Oliveira (PR)
Pastor Eurico (PSB)
Sérgio Guerra (PSDB)
Fernando Filho (PSB)
Mendonça (DEM)
Maurício Rands (PT)
Bruno Araujo (PSDB)
Danilo Cabral (PSB)
Gonzaga Patriota (PSB)
Wolney Queiroz (PDT)
Luciana Santos (PC do B)
Raul Henry (PMDB)
Pedro Eugenio (PT)
Silvio Costa (PTB)
Cadoca (PSC)
Augusto Coutinho (DEM)
José Chaves (PTB)
Jorge Corte Real (PTB)
Fernando Ferro (PT)
Roberto Teixeira (PP)
Anderson Ferreira (PR)
José Augusto Maia (PTB)

PI
Marcelo Castro (PMDB)
Marllos Sampaio (PMDB)
Átila Lira (PSB)
Hugo Napoleão (DEM)
Julio Cesar (DEM)
Assis Carvalho (PT)
Osmar Júnior (PC do B)
Iracema Portela (PP)
Paes Landim (PTB)
Jesus Rodrigues (PT)

PR
Ratinho Junior (PSC)
Hermes Parcianello Frangao (PMDB)
André Vargas (PT)
Alex Canziani (PTB)
Cida Borghetti (PP)
Delegado Francischini (PSDB)
João Arruda (PMDB)
Rubens Bueno (PPS)
Osmar Serraglio (PMDB)
Micheletto (PMDB)
Giacobo (PR)
Hauly (PSDB)
Nelson Meurer (PP)
Takayama (PSC)
Zeca Dirceu (PT)
Angelo Vanhoni (PT)
Dilceu Sperafico (PP)
Alfredo Kaefer (PSDB)
Eduardo Sciarra (DEM)
André Zacharow (PMDB)
Sandro Alex (PPS)
Reinhold Stephanes (PMDB)
Assis do Couto (PT)
Dr. Rosinha (PT)
Cezar Silvestri (PPS)
Lupion (DEM)
Nelson Padovani (PSC)
Edmar Arruda (PSC)
Rosane Ferreira (PV)
Leopoldo Meyer (PSB)

RJ
Garotinho (PR)
Chico Alencar (PSOL)
Leonardo Picciani (PMDB)
Vitor Paulo (PRB)
Eduardo Cunha (PMDB)
Romário (PSB)
Jandira Feghali (PC do B)
Alexandre Cardoso (PSB)
Washington Reis (PMDB)
Alessandro Molon (PT)
Jair Bolsonaro (PP)
Pedro Paulo (PMDB)
Arolde de Oliveira (DEM)
Filipe Pereira (PSC)
Hugo Leal (PSC)
Dr Aluizio (PV)
Rodrigo Maia (DEM)
Luiz Sergio (PT)
Julio Lopes (PP)
Otavio Leite (PSDB)
Stepan Nercessian (PPS)
Andreia Zito (PSDB)
Marcelo Matos (PDT)
Simão Sessim (PP)
Rodrigo Bethlem (PMDB)
Sirkis (PV)
Adrian (PMDB)
Alexandre Santos (PMDB)
Ezequiel (PMDB)
Benedita (PT)
Sergio Zveiter (PDT)
Miro Teixeira (PDT)
Glauber (PSB)
Francisco Floriano (PR)
Edson Santos (PT)
Bittar (PT)
Walney Rocha (PTB)
Dr Adilson Soares (PR)
Zoinho (PR)
Felipe Bornier (PHS)
Neilton Mulim (PR)
Dr Paulo Cesar (PR)
Liliam Sá (PR)
Aureo (PRTB)
Cristiano (PP-RJ)
Jean Wyllys (PSOL)

RN
Fatima (PT)
João Maia (PR)
Henrique Eduardo Alves (PMDB)
Fábio Faria (PMN)
Felipe Maia (DEM)
Betinho Rosado (DEM)
Sandra Rosado (PSDB)
Paulo Wagner (PV)

RO
Marinha Raupp (PMDB)
Dr. Mauro Nazif (PSB)
Nilton Capixaba (PTB)
Carlos Magno (PP)
Moreira Mendes (PPS)
Lindomar Garçon (PV)
Padre Ton (PT)
Natan Donadon (PMDB)

RR
Teresa Jucá (PMDB)
Paulo César Quartiero (DEM)
Johnathan de Jesus (PRB)
Edio Lopes (PMDB)
Luciano Castro (PR)
Berinho Bantim (PSDB)
Raul Lima (PP)
Chico das Verduras (PRP)
RS
Manuela D'Ávila (PC do B)
Beto Albuquerque (PSB)
Luís Carlos Heinze (PP)
Danrlei de Deus Goleiro (PTB)
Pimenta (PT)
Henrique Fontana (PT)
Osmar Terra (PMDB)
Covatti (PP)
Marco Maia (PT)
Pepe Vargas (PT)
Perondi (PMDB)
Giovani Cherini (PDT)
José Otávio Germano (PP)
Mendes Ribeiro Filho (PMDB)
Renato Molling (PP)
Marcon (PT)
Ronaldo Zulke (PT)
Afonso Hamm (PP)
Sérgio Moraes (PTB)
Nelson Marchezan Junior (PSDB)
Enio Bacci (PDT)
Elvino Bohn Gass (PT)
Maria do Rosário (PT)
Busato (PTB)
Jerônimo Goergen (PP)
Onyx (DEM)
Alceu Moreira (PMDB)
Vieira da Cunha (PDT)
Assis Melo (PC do B)
Stédile (PSB)
Dr. Alexandre Roso (PSB)

SC
Mauro Mariani (PMDB)
Esperidião Amin (PP)
Paulo Bornhausen (DEM)
João Rodrigues (DEM)
Jorginho Mello (PSDB)
Décio Lima (PT)
Pedro Uczai (PT)
Rogério Mendonça - Peninha (PMDB)
Odacir Zonta (PP)
Marco Tebaldi (PSDB)
Edinho Bez (PMDB)
Celso Maldaner (PMDB)
Onofre Agostini (DEM)
Ronaldo Benedet (PMDB)
Jorge Boeira (PT)
Luci Choinacki (PT)

SE
Valadares Filho (PSB)
Mendonça Prado (DEM)
André Moura (PSC)
Laércio Oliveira (PR)
Almeida Lima (PMDB)
Pastor Heleno (PRB)
Marcio Macedo (PT)
Rogerio Carvalho (PT)
SP
Tiririca (PR)
Gabriel Chalita (PSB)
Bruna Furlan (PSDB)
Paulinho da Força (PDT)
João Paulo Cunha (PT)
Jilmar Tatto (PT)
Rodrigo Garcia (DEM)
Emanuel Fernandes (PSDB)
Zarattini (PT)
Luiza Erundina (PSB)
Ota (PSB)
Marco Feliciano (PSC)
Arlindo Chinaglia (PT)
Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Ivan Valente (PSOL)
Edson Aparecido (PSDB)
Valdemar Costa Neto (PR)
Márcio França (PSB)
José Anibal (PSDB)
Vaz de Lima (PSDB)
Jorge Tadeu (DEM)
Antonio Bulhões (PRB)
Jonas Donizette (PSB)
Pr Paulo Freire (PR)
Missionário José Olimpio (PP)
Vicente Candido (PT)
Mara Gabrilli (PSDB)
Filippi (PT)
Carlos Sampaio (PSDB)
Janete Pietá (PT)
Vicentinho (PT)
Arnaldo Jardim (PPS)
Ricardo Berzoini (PT)
Thame (PSDB)
José Mentor (PT)
Dimas Ramalho (PPS)
Tripoli (PSDB)
Paulo Teixeira (PT)
Carlinhos Almeida (PT)
Aldo Rebelo (PC do B)
Vaccarezza (PT)
Milton Monti (PR)
Luiz Fernando Machado (PSDB)
Devanir Ribeiro (PT)
Duarte Nogueira (PSDB)
Eli Correa Filho (DEM)
Roberto Freire (PPS)
Nelson Marquezelli (PTB)
Jefferson Campos (PSB)
Dib (PSDB)
Julio Semeghini (PSDB)
Junji Abe (DEM)
Alexandre Leite (DEM)
Guilherme Campos (DEM)
Newton Lima Neto (PT)
Edinho Araujo (PMDB)
Marcelo Aguiar (PSC)
Guilherme Mussi (PV)
Otoniel Lima (PRB)
Delegado Protógenes (PC do B)
Beto Mansur (PP)
Ricardo Izar (PV)
Aline Correa (PP)
Penna (PV)
Abelardo Camarinha (PSB)
Roberto De Lucena (PV)
João Dado (PDT)
Roberto Santiago (PV)
Paulo Maluf (PP)
Salvador Zimbaldi (PDT)
TO
Júnior Coimbra (PMDB)
Eduardo Gomes (PSDB)
Agnolin (PDT)
Lázaro Botelho (PP)
César Halum (PPS)
Laurez Moreira (PSB)
Irajá Abreu (DEM)
Professora Dorinha (DEM)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

POR QUE?

Por que?

Esta a pergunta que deveria ser feita à todos os eleitores antes de colocarem o voto na urna. Por que a escolha desse ou daquele candidato? Quem não soubesse responder já teria, naquele mesmo instante, justificado o voto sem o direito de coloca-lo na urna.

Na verdade o eleitor brasileiro comparece as urnas por obrigação; caso houvesse a opção de somente assinar o nome sem mais burocracia a maioria o faria. Votar nesse ou naquele tanto faz para os eleitores brasileiros. Se houver feriado então, mais razão ainda para que o ato de votar seja o mais rápido possível.

Em um país em que o povo é pouco sério nessa questão de voto, como no Brasil, sejamos então práticos e desburacratizemos as eleições. Àqueles que realmente souberem o que é o voto e tiverem interesse e consciência sobre a importância de se votar que respondessem então a pergunta: Por que?

Democracia por democracia sempre teremos a ditadura de uma minoria; ou alguem pensa que foi a maioria que elegeu os políticos que aí estão? A maioria simplesmente depositou votos na urna e isso não é votar, não é eleger; isso é se descompromissar com uma obrigação, com uma imposição, que é o ato de se votar em cada eleição.

Sugiro que perguntem aos eleitores do Romário: Por que? Aos eleitores de Danrlei: Por que? Aos eleitores de Francisco Everardo Oliveira Silva: Por que? Se é que esses eleitores sabem quem é Francisco Everardo Oliveira Silva.

Romário foi um bom jogador de futebol, mas isso não lhe confere qualificação para legislar. O erro de nosso processo eleitoral começa por isso: saber legislar.

O Político, no mínimo, deveria ter qualificação para exercer suas funções. No mínimo! Poderia até haver um auto-didata ou aquele que já de berço trouxesse essa qualificação; mas seria coisa rara, como Romário foi uma coisa rara no futebol.

De resto, ou tomamos a providência necessária para termos um país decente e não uma republiqueta com sonhos de potência mundial ou continuaremos a mercê de tiriricagens de políticos sem vergonhas, desonestos, cretinos e infâmes que conseguem, com a ajuda dos seus parceiros de mídia, ludibriar o povo incauto, mal preparado, sem visão política e, decididamente, analfabeto político.

Que os novos integrantes da Câmara dos Deputados sejam iluminados pela razão porque de emoção já estamos fartos.

À bientôt!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BEM FEITO!

Primeiro, leiamos a notícia, publicada pela "grande" imprensa:

"Romário larga Congresso e vai jogar futevôlei no Rio
O deputado federal recém-empossado Romário (PSB-RJ) foi flagrado na tarde de ontem, por volta das 17 horas, jogando futevôlei na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O flagrante aconteceu enquanto ocorria a primeira sessão legislativa na Câmara dos Deputados.
A capa da edição de hoje do jornal Extra traz a foto do jogador na praia e a manchete 'Olé no Eleitor'. Segundo o jornal, Romário foi ao Congresso ontem, registrou sua presença às 10h17 e, logo depois, pegou o avião e foi para o Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com o diário, a sessão começou às 14 horas e terminou às 18h40. Como não era deliberativa - e não havia ordem do dia -, as ausências registradas não contaram para descontar os salários. A presença não era obrigatória. De acordo com a reportagem, foram apresentados pelos parlamentares presentes 170 projetos de lei, uma emenda constitucional, cinco projetos de resolução e três projetos de lei complementar.
No dia 1.º fevereiro, ao tomar posse como deputado, Romário chegou a declarar que 'futevôlei é no Rio, no sábado e no domingo. Aqui em Brasília é trabalho'. A determinação do novo deputado não durou dois dias."

Agora, nossa observação: Bem Feito!

Bem feito aos eleitores que esperavam que o jogador fosse se transformar em Deputado; bem feito à imprensa, fofoqueira e de plantão, que auxiliou aos eleitores a se iludirem pensando que jogador, por ser famoso por jogar bola, poderia ser legislador; bem feito, aos controladores de plantão, que vivem "fuxicando" a vida dos outros com a intenção de colherem "fofocas"; bem feito à todos àqueles que se acham no direito de controlar o trabalho legislativo sem olhar o próprio "rabo"; bem feito, aos "plantonistas" de "jornalecos" que vivem "bedelhando" na Câmara em busca de presenças ou faltas, para depois engrandecer àqueles que lhes são simpáticos e tentar "ferrar" aos que não lhes dão "bola".

Romário
não foi a sessão facultativa e preferiu jogar futevôlei; vai faltar muitas outras, mesmo àquelas que forem obrigatórias. Se, por uma eventual dose de competência o Presidente da Câmara resolver mandar descontar o dia "faltante" do jogador-deputado, ele vai estar se lixando para o valor descontado.

E não adianta, ele foi eleito e eleito está. Sem reclamações agora, todo mundo ficou satisfeito quando o jogador anunciou sua candidatura; ninguém se manifestou desfavorável quando o resultado das urnas mostrou que, mesmo pobre, a votação do jogador era suficiente para que ele assumisse uma cadeira na Câmara.

Agora, falem jornalistas, falem. Fiquem a vontade para reclamar e "esbravejar". Terão bastante tempo para isso: quatro longos anos.

Arre!