quarta-feira, 5 de julho de 2017

A DITADURA QUE O BRASIL NÃO TEVE...

...mas que a esquerda teima em afirmar para se fazer de vítima.
O QUE É DITADURA?
Ditadura se refere estritamente a um regime autoritário comandado por um líder ou grupo com excessivo poder, sem consentimento popular e que se utiliza da força para manter sua liderança.

Existem vários tipos de ditaduras e regimes totalitários; o Brasil não se enquadra em nenhum deles.

BRASIL E OS MILITARES
Em 1964 a Congresso Nacional elegeu um militar como Presidente da República, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. Uma eleição indireta, sem a participação nas urnas, mas atendendo a um apelo de toda a Nação brasileira através de manifestações cívicas. Castelo Branco foi um exemplo de democrata e durante seu governo esforçou-se para que as instituições continuassem em pleno funcionamento e sem a interferência militar.

Membros do Congresso Nacional e lideranças civis importantes como Magalhães Pinto, governador de Minas Gerais e Carlos Lacerda, governador do Rio de Janeiro, insistiam para que Castelo tomasse decisões menos democráticas, incluindo estender seu mandato sem consulta popular. Castelo foi taxativo: concluiria seu mandado e não admitiria estende-lo e tampouco seria candidato a reeleição.

Essas mesmas lideranças, não logrando êxito em fazer com que Castelo Branco continuasse no poder, articularam a candidatura do Ministro da Guerra, Marechal Arthur da Costa e Silva que foi o Próximo Presidente do Brasil.

Naquela época havia um movimento revolucionário em curso no País com terroristas treinados em Cuba para subverter a ordem e denegrir a imagem do Brasil. Costa e Silva utilizou-se do AI 5 para coibir tais subversões e definir a contra-revolução em que as Forças Armadas foram chamadas para salvar o País da saga comunista.

Os demais militares que continuaram o governo da contra-revolução o fizeram com todas as instituições em funcionamento e o Congresso Nacional votando sem interferência de um ditador ou de um grupo. Foram os parlamentares que definiram o processo eleitoral durante os 20 anos em que 5 militares foram eleitos Presidentes do Brasil.
A história verdadeira desse período estará sendo escrita no Blog VISÃO POLÍTICA: www.camaradosdeputados.blogspot.com
O Coronel Brilhante Ustra, já falecido, também publicou importantes informações sobre esse período em que os presidentes do Brasil foram militares. A Verdade Sufocada, livro digital, encontra-se a disposição pela internet a quem quiser conhecer com clareza e sem manipulação uma parte da História Política do Brasil.
Alerto para a forma maquiavélica como a história do Brasil, referente ao período de 1964, vem sendo reescrita por mãos esquerdistas que desprezam a verdade.
Àqueles que tiverem a oportunidade de verificar tais abusos devem se manifestar e, se possível, escrever a verdadeira história que está sendo modificada dia-a-dia na Wikipédia e em demais blogs e sites; continuando neste diapasão não restará coisa alguma da verdadeira história e a internet servirá apenas àqueles que desejam manipular uma população que no futuro será apenas de incautos, pela falta de uma história verdadeira.

sábado, 1 de julho de 2017

INTERVENCIONISTAS JÁ SOMAM MEIA DUZIA NO BRASIL E...

... continuam sonhando com um tal poder do povo que os levaria a determinar que as FFAA interviessem nas instituições brasileiras; começando por derrubar o Presidente da República.
Primeiro citaram de forma totalmente errada a CF e o Art 142 apregoando que o mesmo daria poder aos militares para proceder uma "intervenção constitucional" no País.
Leram errado e apesar dos alertas continuaram com suas maluquices pois o Art. 142 diz o seguinte: "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
Nada para discutir, as FFAA estão subordinadas ao Presidente da República e a Constituição do Brasil. Não existe intervenção Constitucional! E se alguém se arriscar a cometer imbecilidades "por iniciativa de qualquer dos poderes as FFAA poderão ser chamadas para garantir a lei e a ordem".
Agora vieram com mais outra aberração, o Art. 1º da CF e seu Parágrafo Único que diz: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".
Claro que todo o poder "emana " do povo mas são os representantes do povo, por eles eleitos, que os representam.
Mas e a palavrinha "diretamente"? Ora, desde que saibam ler a CF, lá estão os "termos" da Constituição e que não da direito ao povo convocar as FFAA para uma intervenção.
Se querem rebelião ou golpe, sejam claros! Só que, então, terão que arranjar parceiros pois as FFAA seguirão a CF.
Ponto final!
Agora coloquem a cabeça de molho e aprendam a votar para que não tenhamos mais canalhas no poder.

PASSARAM-SE 49 ANOS MAS NÓS NÃO ESQUECEMOS...



... que Mário Kozel Filho (São Paulo, 6 de julho de 1949 – São Paulo, 26 de junho de 1968) foi um soldado do Exército Brasileiro morto em um ataque praticado pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) ao Quartel General do II Exército, o atual Comando Militar do Sudeste, na cidade de São Paulo.
Mário Kozel Filho, o "Kuka", tinha dezoito anos quando deixou de frequentar as aulas e de trabalhar na Fiação Campo Belo com o pai, gerente da empresa, para iniciar o serviço militar obrigatório no 4º Regimento de Infantaria Raposo Tavares em Quitaúna, no município de Osasco, em 15 de janeiro de 1968.
Em Quitaúna passou a ser o soldado nº 1.803 da 5ª Companhia de Fuzileiros do Segundo Batalhão, 4º Regimento de Infantaria, Regimento Raposo Tavares. Segundo seu pai, ele cumpria o serviço militar obrigatório e não iria seguir a carreira de militar. “Seu sonho era o de montar uma oficina mecânica”.
EXECUÇÃO:
Diógenes José Carvalho de Oliveira, Pedro Lobo de Oliveira e José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, integrando um grupo de onze militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), lançaram um carro-bomba, sem motorista, contra o Quartel General do II Exército, no bairro de Ibirapuera, em São Paulo, na madrugada de 26 de junho de 1968, matando o Soldado Mário Konzel Filho, após seis meses de iniciação no serviço militar.

A guarda disparou contra o veículo, que bateu na parede externa do Quartel General. Mário foi em direção ao carro-bomba. A carga com vinte quilos de dinamite explodiu em seguida, atingindo uma área de raio de 300 metros. O corpo de Mário Kozel Filho foi despedaçado e saíram feridos gravemente outros seis militares. A ex-presidente Dilma Rousseff comandava o VAR-Palmares, que lançou o carro bomba que matou o soldado.
Os militares que saíram gravemente feridos no atentado foram o coronel Eldes de Souza Guedes e os soldados João Fernandes de Sousa, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau. Kozel foi sepultado com honras militares no Cemitério do Araçá. No atentado foram utilizados três automóveis Volkswagen Fusca e uma camionete. O atentado só não fez mais vítimas porque o carro-bomba não conseguiu penetrar no Quartel-General por ter batido em um poste.
Participaram da ação os seguintes integrantes da VPR: Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, José Araújo de Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra de Andrade, José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, Pedro Lobo de Oliveira e Eduardo Collen Leite, integrante da REDE, outro grupo guerrilheiro.
Renata Ferraz, chamada pela imprensa de "a terrorista loura", guerrilheira da VPR e participante da ação, disse, trinta anos depois, que o atentado teve um motivação quase infantil. Dias antes, o mesmo grupo também havia assaltado um hospital militar para roubar armas. Renata diz que os integrantes do grupo depois se penitenciaram por isso e que o "atentado não serviu para nada, a não ser matar o "rapazinho".
HOMENAGENS PÓSTUMAS:
Em decreto de 15 de julho de 1968, Mário Kozel foi admitido no grau de cavaleiro no quadro ordinário do Corpo de Graduados Efetivos da Ordem Pós Morte da Ordem do Mérito Militar, pelo presidente da república Costa e Silva, que era o grão-mestre daquela ordem. Em consequência desse decreto, foi promovido, pós-morte, à graduação de 3º sargento.
Em sua homenagem a avenida que passa em frente ao Comando Militar do Sudeste passou a ter o nome de "Avenida Sargento Mário Kozel Filho".
Em 2005, os deputados Elimar Máximo Damasceno e Jair Bolsonaro apresentaram um projeto de lei (PL-5508/2005) na Câmara dos Deputados, que inscreve o militar Mário Kozel Filho no Livro dos Heróis da Pátria. Jair Bolsonaro apresentou também um projeto de lei (PL-1446/2007) promovendo-o ao posto de capitão.