quarta-feira, 21 de novembro de 2007

PORTUGUESADA

Mais uma portuguesada está sendo publicado como pesquisa da Universidade de Coimbra.

Dessa vez uma professora daquela insituição, que já foi referência na área do Direito, se deu ao trabalho de pesquisar as mulheres brasileiras da "Embratur" e os homens brasileiros "das notícias de pasquins".

Grifei, ora pois, tendo em vista que a Embratur, com as suas divulgações bestiais, a única coisa que fez foi propiciar uma euforia de certos estrangeiros com a prostituição feminina; suas propagandas mostraram um Brasil de mulheres "rebolativas" como se aqui fosse a mina do sexo.

Os pasquins de luxo, chamados de grande imprensa, mostram ao resto do mundo um Brasil "bang bang", como se estivéssemos no faroeste norte-americano.

Assim não há argumento que possa mostrar nosso país como uma grande nação!

Aliado as mazelas políticas... estamos fritos.

Mas, por outro lado, não será Portugal a nos dizer isso. Àquele país é um apêndice ao restante do grupo europeu.

Tenho minha história com os portugueses porque lá também estudei; e uma outra história particular com a Universidade de Coimbra, que eu rejeitei, preferindo o Porto.

Quem conhece sabe que o Porto rivaliza com Lisboa, a capital, e Coimbra é uma mera cidade interiorana, em que pese sua fama mundial.

Por hora, aos brasileiros do Brasil, eu digo, não dêm bola à pesquisa da professora da Universidade de Coimbra; aos brasileiros tupiniquins que estão em portugal, é isso que merecem; aos demais brasileiros, espalhados pelo mundo, inclusive em Portugal, que têm visão crítica, não é preciso comentar, as conclusões são óbvias.

Pesquisa é feita também através de um ângulo de visão, o do pesquisador; através do material coletado, muitas vezes superficial e tendencioso.

Mas o Brasil é isso mesmo, palco de discussões no mundo inteiro; para o bem ou para o mal.

E viva Fernando Pessoa: minha língua é minha pátria!

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