quinta-feira, 6 de novembro de 2014

ESCLARECIMENTO: aos amigos que comigo debateram sobre eleições:

Fui, e sou, contrário as ideologias esquerdistas; alguns dizem que tenho saudades da ditadura. Que ditadura? Não morei em Cuba; não me deixaram entrar em Moscou no ano de 1986; tampouco na Berlim dos vermelhos. Não pude comprovar pragmaticamente o que já sabia teoricamente. Foi melhor, pois Paris é uma festa. Não ovacionei Guevara quando estava na Universidade; não fui na Venezuela fazer média com Hugo Chaves e nem discursei em prol de Maduro. Que ditadura? O fato de eu estar na ativa, servindo às Forças Armadas, e ter continuado por um bom tempo no Exército Brasileiro não pode ser confundido com saudades de ditaduras pois, aqui no Brasil, não houve ditadura! 

Àqueles quem têm medo do estado de exceção, época em que a contra-revolução se viu forçada, a pedido do povo, a garantir a democracia no Brasil, digo-vos: tem medo quem deve!

Eu por exemplo tenho medo de ditaduras, principalmente as comunistas. Será que devo? Sim, claro que devo, pois certamente não serei obediente e tampouco me sujeitarei às atrocidades que cometem os desgovernos vermelhos. Àqueles que adoram Fidel, se emocionaram com a morte de Chaves ou que atravessam a fronteira para gritar em palanques apoio à Maduro, certamente se comprazem quando nosso país balança com a força de 54 milhões de votos, a maioria incautos, que poderia nos levar à uma guinada para a esquerda; são, na minha opinião, lunáticos e mal intencionados; além dos incautos; além dos inocentes úteis. Não são ideólogos! Não são.

Mas vamos colocar os pingos nos "is"; o fato de eu ter dito e insistido, nessas eleições que passaram, que o voto pelo Brasil era 45 não significou, e nem significa, minha simpatia ou meu aval aos nomes e ao partido PSDB. Isso, entretanto, não me coloca próximo ao PT, nunca! Pois PT e PSDB é que são próximos. Então, não venham pedir-me para curtir a página deste ou daquele político pois, os tais, conheço muito bem. Não queiram me apresentar FHC pois não difere em nada de Lula, com exceção do conhecimento intelectual e da educação de escol. Politicamente os dois em nada diferem! Assim, seus outros dois telecomandados são, também, iguais. Portanto, 45 foi um voto ideológico neste mar de partidos sem ideologia. Um voto, quiça, Ideologicamente além do 45. E, notem, nunca me referi a nomes. O número era a saída para que o Brasil, e nossa Nação, ficasse livre do medo de uma guinada vermelha que, fiquem atentos, esta no "coração e mente" de certos petistas.

Não sairei às ruas gritando fora esse ou aquele pois acredito na força da democracia e se vocês, mais de 30 milhões, foram para a praia, agora não adianta querer subverter a ordem. Apenas fiquem atentos e não cometam as bobagens que já cometeram. A propósito: o mar estava para peixe? Aguentem mais 4 anos!

Não adianta chamar o Exército Brasileiro para fazer aquilo que os cidadãos deveriam ter feito quando tiveram democraticamente a oportunidade. Apenas rezem para que o Exército não tenha que garantir a ordem pois, se assim for, é sinal de que a sorte foi lançada e eu não sou lá a favor de deixar que os outros façam aquilo que é meu direito, e minha obrigação, fazer. 

É melhor pelo voto, ao invés do fuzil!

Mas, se tiver que ser, será!

Obs: O povo tem 4 anos para refletir melhor; os partidos têm 4 anos para preparar líderes.

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