terça-feira, 26 de dezembro de 2017

INTERVENÇÃO MILITAR E UM TAL JUIZ SOZINHO!

Claro que a ordem é importantíssima, tanto em uma Nação como na casa de cada um de nós, cidadãos; mas daí a acreditar que uma intervenção militar nos dias de hoje solucionaria o problema da bandidagem que colocamos no poder é ser muito imaturo, ingênuo, incauto ou, quiças, querendo "sarna para se coçar".
Para começar, não sabemos nem ao menos eleger homens inteligentes e honestos para gerenciar o país; queremos agora, na marra, resolver os problemas que nós mesmos criamos com pauladas e cacetadas a esmo?
Eu gostaria de um País que fosse exemplo para o mundo, mas para isso necessito de um povo exemplar. Onde encontro esse povo(?), escondido em uma Nação que ovaciona e pratica a "Lei de Gerson"?
Em um País com mais de 200 milhões de habitantes encontramos um único Juiz que faz o serviço de casa, cumprindo com seu dever, e ainda assim é tido como parcial por alguns de seus pares.
É de estarrecer quando lemos o que diz um Professor de Direito Constitucional sobre uma decisão do Juiz Moro: É "Um absurdo essa decisão. Processo penal de exceção com vícios evidentes, que caracterizam objetivo político e não a aplicação da ordem jurídica. Os direitos fundamentais e a democracia vão ladeira abaixo" (sic).
Meu caro "profe" (esse eu não chamaria de professor nem com letra minúscula) que democracia que iria ladeira abaixo? A que já se foi? Que direitos fundamentais? Àqueles reservados aos que detêm o poder? Que vício político? Àquele que o réu utilizou ao nomear ministros notoriamente do seu séquito ideológico e militantes de chapéus vermelhos? Que ordem jurídica? Nesse caos em que se acolhe criminosos como Cesare Battisti para sobrar cela ao ladrão de galinha?
Como diz um amigo Siciliano, de Palermo: "Minchia... Vai al diavolo!"

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