Não é de hoje que os homens fazem
suas trapalhadas na terra e colocam a culpa em Deus, é a velha história de que
"eu sou inocente e se não sou é porque alguém mais poderoso do que eu me
induziu ao erro"; uma falácia própria do meio jurídico que não se contentando
com a culpa parte para a velha e surrada expressão do "jus
sperniandi" que não sei de onde saiu; do Latim é que não foi.
Hoje as atenções estão voltadas
para o STF e ninguém fala do STJ, parece que a "supremíssima” Corte se
concentrou no grupo dos onze. Luiz Fux é um dos poucos com formação mais
profunda na sua área de atuação, foi Juiz; e julga como Juiz. Entretanto
depara-se com "colegas" que nada mais foram do que operadores do
direito em algumas questões amenas e, pior: políticas; são esses tais, muito
mais políticos do que juristas! E se deixarmos, dirão que a culpa é de Deus! Não é por menos, o próprio Luiz Fux, em 1993, quando a maioria dos eleitores
que acreditam na versão vermelha de golpe não estava nem nos "cueiros", escreveu
que "desde a Bíblia se registra a existência de recursos, como os cabíveis
ao Conselho dos Anciãos de Moisés contra os chefes de cem homens. Estes, por
sua vez, recebiam recursos contra decisões dos chefes de 50 homens, e estes,
dos chefes de dez homens."
É daí que vem o "jus
sperniandi" Luiz?
Ora bolas, quando um povo não
sabe votar e enche o parlamento de bizarros fanfarrões, principalmente no
Senado, teremos sempre fanfarrões também na Corte, que hoje é
"supremíssima". Embora a escolha dos ministros seja tarefa do
Presidente da República, que os unge com o beneplácito das suas conveniências,
óbvio, o povo foi quem elegeu tal Presidente, ou Presidentes, que também são,
hoje, os responsáveis pelo grupo dos onze.
Não cabe enumerá-los, o povo
quando quer sabe onde aperta a sandália, e embora ninguém se lembre em quem
votou nas últimas eleições, quiça não sabem nem o nome completo do Presidente
da República, sabem muito bem que os fanfarrões eleitos são os responsáveis
pela baderna jurídica de hoje, pois não legislam, não fazem leis, não
reorganizam a Constituição "cidadã", a pior que o Brasil já teve, e
não retiram do poder àqueles que os têm nas garras jurídicas, pois um dá
guarida ao outro.
Em suma: Deus não é responsável
por coisa alguma na sociedade dos homens; é a covardia humana que não assume as
besteiras que fazem neste circo que se transformou a humanidade.
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