quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PENSÃO ALIMENTÍCIA: Um Bom Negócio!

A pensão alimentícia, tanto a paga pelo homem (quase sempre é o homem quem paga) quanto àquela que poderá ser paga pela mulher, deveria ser efetivamente para o alimentando; mas nenhum Juiz controla isso. Aplica-se a "pena" e está encerrado o caso. O "prejudicado" depois que procure seus direitos.

O triste de tudo isso é que, no meio da confusão, está o filho(a).


Mas nos dias de hoje quem está interessado no sentimento da criança? a mãe? o pai? o juiz? os advogados? ou, metendo o bedelho como quem se acha guardião da criança, a promotoria pública?


Pasmem, ninguém está pensando no bem da criança! Pior, tem promotores que se acham os psicólogos da questão e dão pareceres os mais esdrúxulos possíveis.


Quando aqui me refiro a "bem" não é o mesmo que entende o juiz. Bem, para mim, o maior bem, é o sentimento. E todos esses "intermediários" que mencionei agem como se a criança não tivesse sentimento.


Uma teoria espírita diz que os filhos escolhem seus país; minha teologia não é suficientemente madura para poder se contrapor a essa teoria mas, se assim for, a responsabilidade dos genitores torna-se mais evidente.

Ninguém procria sozinho, ainda. Homens e mulheres são responsáveis pelo nascimento de um outro ser; mas nem sempre essa responsabilidade está clara.

Muitas mulheres engravidam pensando na pensão alimentícia que irão receber, outras engravidam sem ter consciência da responsabilidade futura; outras ainda, engravidam sem nem saber porquê. É claro que o homem também tem a responsabilidade sobre uma gravidez mas, não está alardeado pelo mundo inteiro de que a mulher é dona do seu corpo? Que a mulher é quem decide sobre uma possível gravidez? Não é a mulher que reinvidica o direito ao abortamento por decisão exclusivamente sua?

Mesmo que o homem queira um filho é a mulher quem decide se aceita ou não uma gravidez. Isso não se discute mais. No mundo moderno, das relações abertas, das mães da produção independente, o homem tornou-se, para algumas, um objeto de uso descartável. A própria televisão, com suas novelas "educativas" apresenta personagens que "ensinam" às mulheres formas de relacionamentos amorosos do tipo pilha alcalina, é boa enquanto dura; e a duração do relacionamento é sempre efêmera. Exemplos de descarte estão não somente no meio artístico, mas é deles que se colhe as informações quase diárias do casa-descasa. Pior é que de cada "casamento" resulta um ou dois filhos.
A vida comum não é diferente da vivida por artistas. Muitos filhos são gerados sem nenhum compromisso ético com o ser humano. Mães apresentam seus filhos como troféus. Muitas porque a pensão alimentícia é polpuda; outras porque a criança aformoseada pode concorrer ao título de "miss" isso ou aquilo.  
É um absurdo os concursos de beleza infantil! Um mercantilismo infâme que explora o sentimento das crianças e colhe frutos financeiros que não retornam aos concorrentes.

Não menos infâme são mães que brigam por pensões de trezentos mil reais com o argumento de que "não é possível nem ao menos comprar fraldas descartáveis com essa quantia". Parece piada mas não é!

Romário já foi preso por atrasar uma pensão de 50 mil; Mick Jaeger paga 90 mil e assim por deante; Fernando Henrique pagou uma fortuna e manteve o filho na Europa aos cuidados da bem paga mãe (ver matéria em "Leia Também").

Não estou defendendo Fernando Henrique, basta lerem a matéria anterior; estou preocupado é com os filhos dos fernandos e mônicas que são trocados pelo quinhão pecuniário e desamados por conta do infortúnio de tê-los ou por conta da fortuna em tê-los.


Mas, e esse dinheiro realmente é para o alimentando?

 
Não importa quanto ganha Romário ou Jaeger ou quanto ganhava Fernando Henrique, o que importa é, sim, a criança; tenho certeza que não é o dinheiro a maior necessidade de um filho.


Longe do pai ou da mãe dinheiro algum pagará os problemas futuros que ficarão gravados no inconsciente de qualquer ser humano sobre sua infância perdida.

Muitos pais não dispõem do valor exigido pelas ex-"amadas" como pensão alimentícia e são obrigados a discutir na justiça um valor exeqüível. Isso é um tormento! Primeiro pela morosidade da justiça e depois pela amargura de ver que a contenta judicial apresenta uma disputa entre pai e filho; na verdade essa contenta é entre mãe e pai, mas, é o nomezinho do filho que se afigura no processo contra seu pai. Lamentável!
A ex-"amadas" agora são desafetas; o que antes era meu bem agora é "meus bens". O que importa é "ferrar" um ao outro, como se isso fosse resolver mágoas e desacertos; como se isso fosse resolver o desamor existente; como se isso fosse trazer novamente o sentimento perdido. O mesmo serve para os ex-"amados".

Por que não deixar a justiça de lado para ser justo e buscar o bem maior? E que bem maior seria esse? A criança, lógico. Dividir entre duas pessoas um ser para que o amor à esse ser seja completo. Não vamos dividir uma criança em duas mas somar o amor de pai e mãe doado-o incondicionalmente.
 
Não existe sacrifício quando se quer realmente bem nosso filho. E o desejo do filho é ver seus pais também felizes, sem contentas ou pendengas.

Que a mensagem sirva de lição!

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