Coitadinha da Ramona Rodriguez, “médica” cubana desiludida, triste e enganada: se ficar o bicho pega; se correr o bicho come. Se voltar para os braços do Fidel, corre o risco de ser fuzilada; se ficar por aqui, seus entes mais queridos correm o risco de também serem fuzilados nos paredóns cubanos! Triste sorte, triste sina...
Por onde andará a corajosa blogueira Yoani Sánchez, mui digna representante do sofrido povo cubano! Tão diferente que ela é da dona Dilma, ficha suja e indigna presidente do Brasil. -- Não fosse a pronta intervenção de uns poucos generais, ela estaria hoje comandando pelotões de fuzilamentos no Brasil, à semelhança do que acontece ainda hoje em Cuba, dona Yoani.
Quando a Yoani esteve no Brasil, eu esperava que os nossos generais tivessem coragem de convidá-la para fazer palestras aos nossos jovens cadetes, contando os horrores sofridos pelos cubanos nas sanguinárias mãos do Fidel Castro. Mas qual o que, dona Yoani; coragem não é como preguiça, que todo mundo tem...
Por onde andará o Chico Buarque, hein? Quisera eu ter um pouco só da sua veia, tão irônica, quanto poética, para compor musiquinhas iguais àquelas que ele fazia, metendo o pau na “ditadura”, ditadura que lhe serviu de escada para hoje ser um feliz brasileirinho vivendo rico e bêbado pelos cafés de Paris. Ditadura que também serviu para a felicidade de tantos “intelectuais” que hoje vivem nababescamente com as chamadas “bolsas-ditadura”, como, só para citar um exemplo, vive o hoje “imortal” Carlos Heitor Cony.
Quisera eu ter a veia poética do Chico Buarque; mas vejo que suas irônicas composições servem muito bem para hoje ironizar a mais cruel das ditaduras, hoje imperando no Brasil; a ditadura comprada com milhões de votos das famigeradas bolsas-esmolas. Ouçam, e me digam se não tenho razões...
“O que será, que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será, que será?
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho...
O que será, que será?
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos...
Será, que será?
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido...
O que será, que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Por que todos os risos vão desafiar
Por que todos os sinos irão repicar
Por que todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo.”
Coronel Maciel.
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