terça-feira, 8 de agosto de 2017

NOVAMENTE

LEIO DISCUSSÕES ACALORADAS...
...sobre os candidatos a Presidente da República e suas ideologias. Um é de direita outro de extrema direita; aquele é de esquerda que é também nazista e por aí vai...
Ainda não li postagens e discussões sobre a possibilidade de ser lançada uma candidatura totalmente fora desse meio politiqueiro lamacento, imundo e fétido, em que os nomes são meras esferas de uma rolimã.
A esquerda está amparada em Lula, Ciro, Marina e sei lá mais quem; a direita, que não é destra, movimenta o mesmo lado fantasiando a ideologia com riscados azuis mas que não encobrem o vermelho de suas ações; seja Dória, Álvaro ou mesmo Bolsonaro ainda estão muito longe de serem comparados a uma ideologia sem riscos de contaminação esquerdista e nunca irão se igualar com àqueles que já se foram, mas que hoje são lembrados para inflar o ego dos tais, que se aproveitam da confusão e dos incautos em busca de um espaço que não lhes pertence.
Alguns chegam a lembrar os Presidentes-Militares, como forma de aformosear seus discursos, mas que de tão velhos e surrados soam-me como ao cheiro quieto do mofo; usado, muito usado e pestilento arde aos olhos, incomoda aos ouvidos e fere as narinas.
Em política hoje não existe partido que seja novo e nem mesmo um nome o salvará da velharia ideológica e das práticas usuais de enganar àqueles que pouco ou nada farão a não ser darem-se por vencidos deitando dedos em números de urnas viciadas.
Da forma que está, e não irá mudar, serão os partidos existentes a comporem a mesa de nossas escolhas nas próximas eleições. Nenhum; nenhum novo partido surgirá limpo e asseado, mesmo com as promessas mais utópicas que se tem, tanto de movimentos cívicos sérios e bem embasados como dos tantos e tantos tresloucados que se lançam a dizer asneiras nas redes sociais como se fossem os amigos do mágico de Oz.
O tempo vai, outra vez, mostrar que tolos são àqueles que ainda sonham, pois a realidade é pragmática e os políticos, sejam quais forem, não somente falíveis, mas também egocêntricos, interesseiros, individualistas, pestilentos e sem qualquer resquício de alteridade, pois o outro lhe é objeto, numa relação em que o sujeito é sempre quem dá as cartas.
Aguardemos pois os 420 dias que nos separam da mesmice que acontece de dois em dois anos: As reeleições!

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