Tiririca, o deputado federal eleito por 1,3 milhões de brincalhões paulistas está fazendo jús aos votos recebidos; logo que se ajeitou na cadeira de parlamentar e soube que poderia usar uma caneta não somente para fingir que sabe escrever, lascou tinta no papel nomeando seus colegas de TV, que se intitulam humoristas, para assumirem os cargos com os maiores salários da Câmara.
Como se não bastasse o deputado estar infringindo a Lei, ao trabalhar em uma empresa privada e ao mesmo tempo ser funcionário público, agora leva para seu gabinete outros empregados da iniciativa privada para serem funcionários federais sem trabalhar, apenas para usufruir o polpudo salário.
O STJ, que anda com toda empáfia anunciando o rigor da lei nas próximas eleições, deveria tomar as medidas cabíveis em casos que lhes compete, como esse.
Funcionários públicos não podem trabalhar ao mesmo tempo na iniciativa privada; pior ainda, funcionários públicos que não trabalham para o estado, apenas recebem o salário.
Tivesse seriedade a política no Brasil e o Deputado estaria no Conselho de Ética prestes a ser cassado por decoro parlamentar e os funcionários fantasmas que nomeou respondendo a processos por lesa pátria.
Para coroar de êxito o ânseio de 1,3 milhões de eleitores paulistas, Tiririca, nomeado para a Comissão de Educação, ao sair da sala de reuniões daquele colegiado foi questionado pela imprensa sobre sua atuação e saiu-se com essa pérola: "deu para entender legal".
De minha parte, não consigo entender legal; acho tudo isso ilegal e imoral.
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