segunda-feira, 15 de agosto de 2011

VIDA OCIOSA

Alguns dos ex-presidentes da república pós era militar, ao deixarem o poder, criam em seguida uma ONG, OSCIP, instituto ou qualquer organização que lhes possibilite continuar na vitrine, pois não conseguem viver sem que a bajulação continue. Collor de Mello, de família muito rica, não ficou no ostracismo pois sua empresa jornalística, incluindo a TV, alem da grande fortuna, lhe garantiu destaque e mídia. Após algum tempo retornou ao poder como Senador da República justamente na vaga deixada pela histriônica Luísa Helena que hoje não consegue se eleger nem sindica de prédio. O mesmo acontece com José Sarney, o Ribamar, que continua Senador e nunca colocou o pijama de ex-presidente. Fernando Henrique tem seu instituto garantindo as viagens para o exterior e as palestras em universidades alicerçadas no mito de intelectual conquistado através do seu curso de Sociologia. Agora vem a lume o Instituto Lula; não bastasse a necessidade de continuar na vitrine ainda coloca o ex-apelido, tornado nome logo que se elegeu presidente, como logotipo da organização. Mais alarmante ainda é o instituto ter como um de seus conselheiros Antônio Palocci, ex-ministro defenestrado do poder duas vezes por suspeitas de enriquecimento ilícito. Certamente lavarão o dinheiro desviado no tempo em que administraram o Brasil. Lula, que nem precisou cursar sociologia, já faturou mais de 5 milhões em palestras sobre coisa alguma em que a plateia foi essencialmente de empresários de multinacionais que receberam benefícios no tempo em que governou o Brasil. Coisas vergonhosas com anuência dos dois lados. Corruptos e corruptores associados para roubaram nosso país.

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