quarta-feira, 21 de setembro de 2011

UM DISCURSO DERROTISTA NA ONU

Em seu primeiro discurso na ONU, e bajulada pela imprensa das propagandas governamentais, a presidente (que quer ser chamada de presidenta) balbuciou em tom choroso e melancólico sobre as dificuldades que o Brasil enfrenta para fazer isso ou aquilo. Não disse que essas dificuldades são fruto da roubalheira que o seu partido vem fazendo aos cofres públicos desde a época de seu antecessor. Choramingou e se meteu na vida dos outros com exigências estapafúrdias ao presidente da ONU mas que "entrou em um ouvido e saiu no outro". 

A basbaquice central foi a prolixidade e a ênfase, de parágrafo em parágrafo, afirmando ser mulher; como se isso estivesse sendo colocado em dúvida.

Não precisaria dizer que era a primeira mulher a fazer um discurso de abertura na ONU, pois isso todo mundo ja sabia, e a imprensa imbecil estava repetindo a meses, mas a "presidenta" não se conteve e afirmou, reafirmou, tri-afirmou, concentrando seu ego naquilo que acreditou ser o mais importante: Ela!

Com todo o meu respeito à Excelentíssima senhora presidente da República, mas seria de bom aviltre, então, reconhecer que nosso país está tão desprotegido quanto a Palestina, quintal dos israelenses, e que ela tanto defendeu. Nada contra o povo palestino mas em nosso país os militares responsáveis pela defesa da nação vivem à míngüa; sem salários dignos e sem equipamentos para seu trabalho. 

Esqueceu de dizer que ex-terrorista no Brasil tem pensão vitalícia e recebeu um polpudo quinhão de recompensa pelas arruaças que fizeram, dando razão e necessidade urgente aos militares para intervir politicamente em 1964.

Mas, certamente, as notícias virão eivadas de elogios à "presidenta" porque as verbas publicitaria para as " tvs globos da vida" não podem faltar e bajulice faz parte dos contratos. 

Nenhum comentário: