quinta-feira, 30 de junho de 2011

ACORDA BRASIL

Existe um deboche para com a nossa Nação que arde as vísceras daqueles que ainda sentem amor à Pátria e ao seu povo. Primeiro o próprio povo é responsável por esse deboche, depois seus representantes, que nada mais são do que gente da mesma cepa e que ampliam o deboche de tal forma que não passa desapercebido em todo o mundo.

Claro que falo sobre a seara política, onde as instituições, do povo e para o povo, são as mais execradas, pelo próprio povo e pelos seus representantes, os mandatários.

É impossível não relembrarmos o deboche que o povo tem feito com as instituições, que costumamos chamar de democráticas. Quando de posse do poder maior, o voto, jogam-no ao lixo, como se não tivesse valor algum; com isso desmoralizarem-se.

Sim, mesmo sendo redundante é bom ainda reforçar: o próprio povo se desmoraliza!

Não é suficiente os poeminhas sobre o alienado político pois, alienados, pelo que se vê, é o próprio povo, em sua maioria, e seus dignatários e impávidos representantes. Associados a eles, a imprensa, que nada mais é, também, partícipe do mesmo meio.

Se quisermos exemplos teremos aos borbotões, como a eleição de um rinoceronte, ainda nos tempos das cédulas de papel.

Hoje, com o advento da modernidade e da tão criticada urna eleitoral por Leonel de Moura Brizola, não sem razão, o voto eletrônico nos apresenta o deboche do povo da forma mais catastrófica e descarada, além do perigo das falcatruas em urnas tão vulneráveis que fora do país nosso processo eleitoral é ridicularizado.

Ou decidimos pela seriedade política, a partir da nossa própria seriedade para com o voto, ou não teremos parlamentares sérios em nosso país.

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