segunda-feira, 1 de outubro de 2012

POLÍTICA DAS MENTIRAS

Em campanhas eleitorais a mentira sempre é a tônica; acusações de uma parte e outra levam a população ao engano e manipula a intenção do voto. Além do mais àqueles que se acusam mutuamente, também articulam uma forma de não ferir mortalmente o inimigo pois, no caso de um segundo turno, poderá tê-lo como aliado. Note-se, então, que os oponentes, na verdade, são mentirosos e enganadores da boa fé do eleitor pois digladiam-se num determinado momento para aliarem-se em outro. Alguns dividem a metralhadora de ofensas em fogo cerrado e fogo brando, sabendo que o fogo brando deve ser dirigido àquele que poderá lhe servir em outro momento. Não existe ideologia; não existe convicção no que dizem; não existe verdade e, tampouco, consideração para com o eleitor.

Pois em São Paulo, que não é diferente de nenhuma outra cidade, os oponentes principais estão em fase de digladirem-se quase até a morte, sem no entato matarem àquele que poderá ser um possível aliado no segundo turno.

Russomano, disparado nas pesquisas e "expert" em candidaturas com objetivo único de "vender" apoio no segundo turno, agora foi surpreendido: ao invés de "vender" poderá "comprar" o apoio para a disputa final.  É por isso que sua metralhadora é branda contra o PT, pois são aliados nacionalmente, como a maioria dos partidos de aluguel são aliados no nível nacional, por conta das "benesses" do governo federal. Nesse caso Serra poderá até ser uma prêsa fácil dado ao índice altíssimo de rejeição por parte dos paulistanos à sua candidatura.

Essas mentiras é que levam ao descrédito o processo político no Brasil, e isso não é privilégio só de São Paulo; a mentira campeia em todo o canto em que exista disputa eleitoral. Promessa vãs e que não serão cumpridas; programas de governo inexeqüíveis e um cabedal de discursos infundados e falaciosos são a tônica dessas e de outras eleições, que deixaram marcas negativas profundas em nosso País.

A maioria dos eleitores paulistanos não quer Serra e tampouco Haddad como Prefeito; uma outra parcela, também considerável, não quer Russomano e uma pequena parte não quer Chalita.

Caso o processo político tivesse um mínimo de seriedade e o povo não fosse teleguiado, manipulado e enganado pela máquina poderosa da mídia, quem seria o novo Prefeito de São Paulo?

E hora de analisarmos muito bem os candidatos, antes de escolhermos àquele que irá administrar a maior cidade do País!

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